No
começo do ano, o governo federal antecipou o décimo terceiro do servidor
público federal, dos aposentados e dos pensionistas do INSS e também o saque do
FGTS. Tais estímulos fiscais impactaram positivamente o PIB do primeiro e segundo
trimestre, respectivamente, em 1,1% e em 1,2%.
Hoje,
quando o IBGE divulgou o PIB do terceiro trimestre, observou-se, todavia, que
os aludidos estímulos estão fazendo falta, pois o PIB ficou em 0,4%, para
decepção da equipe econômica de Paulo Guedes e de Bolsonaro.
E,
ainda, a avalanche de dinheiro jogada na economia por Bolsonaro, conseguir o
segundo mandato, como a PEC Kamikaze, o auxilio taxista e caminhoneiro, o fundo partidário
e o orçamento secreto não foram suficientes para alavancar o PIB do terceiro
trimestre, como se constatou através do crescimento pífio do PIB brasileiro.
Outro
fator que impactou negativamente também, o crescimento econômico do PIB do terceiro
trimestre foi à taxa SELIC do Banco Central, que se encontra no patamar de 13,75%.
Os seus efeitos nefastos estão sendo sentido agora, eis que o nível de
atividade econômica está perdendo fôlego, como foi verificado através da queda
do PIB do terceiro trimestre.
Portanto,
em face desse cenário de baixa dinâmica econômica, a tendência é que o PIB do
quarto trimestre também venha fraco. Com isso, pode-se dizer que, a economia
brasileira vive o seu momento voo da galinha. Ou seja, iniciamos o ano crescendo e encerraremos
é o que, tudo indica, numa retração. E agora Guedes?
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