Taxa de juros Selic em 13,25% e populismo econômico

 

Agora a taxa Selic da economia brasileira passará a viger no patamar de 13,25%, segundo a decisão de ontem do Conselho de Política Monetária (COPOM).

Tal majoração é bastante negativa para as atividades econômicas, exatamente, numa conjuntura em que a economia ensaiava uma tímida e lenta recuperação nos primeiros meses deste ano, com setores estratégicos voltando a gerar emprego, renda e tributos.

Soma-se ao cenário macroeconômico de incertezas, seja mundial como também ao nacional, a redução do ICMS dos estados, no que tange a sua incidência sobre os combustíveis, a energia elétrica e a telefonia, para 17%, onde os seus efeitos provocarão mais estragos as contas públicas estaduais e municipais, do que benefícios no combate à inflação, no médio e longo prazo.

A aprovação dessa medida fiscal decorreu do populismo econômico protagonizado pelo primeiro ministro do país, o presidente da Câmara, Artur Lira, e os parlamentares do Centrão financiados regiamente, pelo generoso orçamento secreto, dado a eles pela figura decorativa do Presidente da República, que atualmente “reina” mais não governa.

Por fim, só resta a dizer uma coisa: que cheguem logo às eleições de outubro. Caso contrário, seremos todos destruídos, pela escória política que tomou de assalto o Palácio do Planalto, a partir de janeiro de 2019.