Renda média e número de trabalhadores da indústria de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra segundo a RAIS de 2020
Segundo
os dados da Relação Anual de informações Sociais (RAIS) do ano de 2020, sobre a
renda média e o número de trabalhadores celetistas, do setor industrial dos municípios
de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra.
Pode-se,
depreender em face deles que o município de Campos, em relação ao aludido
seguimento possuía uma renda média de R$ 2.165,15 e o quantitativo de 6.985
trabalhadores formais.
Enquanto
isso, a economia Macaense, por conta da indústria do petróleo e os seus altos
salários tinha em 2020, somente na indústria, uma renda média de R$ 12.361,75 e
mais de 30 mil trabalhadores.
Assim,
como também, Rio das Ostras, em razão das multinacionais petrolíferas
instaladas no distrito industrial do município. O que faz com que a renda média
da cidade atinja o patamar de R$ 7.912,11 e tenha contratado pela indústria
local em 2020 4.261 trabalhadores, com a carteira assinada.
Agora,
no caso de São João da Barra, a renda média foi de R$ 7.225,41 em 2020 e o
total de trabalhadores formais totalizaram o numerário de 1.274. Obviamente, em
decorrência de uma média empresa industrial centenária instalada no município do
ramo de bebidas e do Porto do Açu.
Diante
desse cenário, em função dos números de 2020, chega-se a seguinte conclusão: a
economia campista possui uma atividade industrial de baixo valor agregado e de
pequena remuneração dos seus colaboradores, quando comparado aos demais municípios,
aqui analisados. Aliás, somos, sim, uma economia de serviços e de comércios, onde
os salários deixam muito a desejar. E, mais, não dá para se retomar o
crescimento econômico municipal vivendo dentro dessa dura realidade. É lamentável
dizer, nós empobrecemos!
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