segunda-feira, 28 de março de 2022

Remuneração média da indústria campista foi de apenas um pouco mais de dois salários mínimos em 2020

 

Renda média e número de trabalhadores da indústria de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra segundo a RAIS de 2020



Segundo os dados da Relação Anual de informações Sociais (RAIS) do ano de 2020, sobre a renda média e o número de trabalhadores celetistas, do setor industrial dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra.

Pode-se, depreender em face deles que o município de Campos, em relação ao aludido seguimento possuía uma renda média de R$ 2.165,15 e o quantitativo de 6.985 trabalhadores formais.

Enquanto isso, a economia Macaense, por conta da indústria do petróleo e os seus altos salários tinha em 2020, somente na indústria, uma renda média de R$ 12.361,75 e mais de 30 mil trabalhadores.

Assim, como também, Rio das Ostras, em razão das multinacionais petrolíferas instaladas no distrito industrial do município. O que faz com que a renda média da cidade atinja o patamar de R$ 7.912,11 e tenha contratado pela indústria local em 2020 4.261 trabalhadores, com a carteira assinada.

Agora, no caso de São João da Barra, a renda média foi de R$ 7.225,41 em 2020 e o total de trabalhadores formais totalizaram o numerário de 1.274. Obviamente, em decorrência de uma média empresa industrial centenária instalada no município do ramo de bebidas e do Porto do Açu.

Diante desse cenário, em função dos números de 2020, chega-se a seguinte conclusão: a economia campista possui uma atividade industrial de baixo valor agregado e de pequena remuneração dos seus colaboradores, quando comparado aos demais municípios, aqui analisados. Aliás, somos, sim, uma economia de serviços e de comércios, onde os salários deixam muito a desejar. E, mais, não dá para se retomar o crescimento econômico municipal vivendo dentro dessa dura realidade. É lamentável dizer, nós empobrecemos!


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