As contradições do discurso de proximidade com o conhecimento científico
Pesquisadores do mundo inteiro se dedicam a investigação sobre o tema entrepreurship (empreendedorismo), com foco na inovação, emprego e desenvolvimento econômico de países e regiões. Autores muito conhecidos como Schumpeter, Cohen, Levinthal, Davidsson, Eisenhardt, tem contribuições fundamentais.
Em Portugal, mais especificamente, na universidade de Aveiro, um projeto muito interessante denominado “Observatório do Emprego” ganha eficiência tratando dessas questões com um olhar para regiões mais fragilizadas, no sentido de fomentar novos negócios e fortalecer os empreendimentos existentes, a partir de parcerias importantes, conforme figura a seguir.
Já em Campos dos Goytacazes, cidade importante, porém com atraso acentuado nos aspectos culturais, políticos e econômicos, diferente do discurso propagado, ignora a ciência e prefere investir em palestras sobre as experiências de profissionais aposentados do esporte. Sem desqualificar esses profissionais, cuja importância no mundo do esporte tem extrema contribuição para o país, insisto que as nossas necessidades estão no âmbito do conhecimento cientifico. Palestras do tipo auto ajuda com chavões de grande impacto e outras “pirotecnias” não vão resolver os reais problemas que afligem toda a população, além de representar fuga de recursos importantes. Por que não dirigir esses esforços para a pesquisa cientifica nas universidades?
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