Estoque de mão de obra com a carteira assinada do município de Campos dos Goytacazes (RJ) - de maio a novembro de 2020 segundo o CAGED
O
gráfico acima registra o estoque de empregos formais, no período da safra do
setor sucroalcooleiro, que ocorreu no ano passado de maio a novembro, no município
de Campos dos Goytacazes (RJ), segundo os dados coletados do CAGED.
Como
se observa, o número de trabalhadores da economia campista com a carteira
assinada, no período da safra da cana atingiu o patamar de 70.724, resultado
das contratações menos as demissões, cujo resultado é o saldo líquido. Se ele
for positivo, os empregos são agregados ao estoque e se for negativo os
empregos são diminuídos.
Desse
quantitativo de mais de setenta trabalhadores locais, a agropecuária e o
comércio tiveram, respectivamente, a participação de 2% e de 33%. A construção
civil apresentou um peso de 5% e a indústria, considerando neste segmento, as
duas usinas de açúcar localizadas no município, figuraram com 9% de todo o estoque.
E, por fim, temos o setor de serviços, como destaque, onde em termos absolutos ele
ostentou o numerário de 35.300 ou 50% da massa de trabalhadores da economia
campista.
Todavia,
se somarmos os empregos do comércio e da prestação de serviços, verifica-se, que
eles chegaram no recorte de tempo da safra da cana de 2020 ao índice de 83%. Numa
demonstração clara de que a economia local a cada dia que passa se configura mais
numa economia de serviços, isto é, se analisarmos, apenas, a variável do emprego.
Com isso,
não quer dizer que devemos abandonar as demais atividades, pelo contrário,
estamos numa conjuntura de crise econômica e financeira, onde uma moeda de um
centavo faz falta ao município.
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