sábado, 31 de outubro de 2020

Mercado de trabalho do município de Campos de setembro de 2020



 

De acordo com os dados do Cadastro de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho, de setembro de 2020 publicado ontem, por grupamento de atividade econômica.

A economia de Campos, desde o mês de junho vem gerando empregos a mais. Puxado pelos segmentos, da agropecuária, do comércio e do setor de serviços, principalmente. Inclusive no mês de setembro o saldo líquido total, ficou em 410 postos de trabalho. Para o município de Campos, cujas oportunidades são pequenas, no que dizem respeito à empregabilidade, os números estão bastante favoráveis. 

Com isso, destaca-se, todavia, na sequência os quantitativos do emprego de setembro, onde a agropecuária perdeu 37 postos de trabalho, a atividade comercial abriu 186 empregos com a carteira assinada, a construção civil criou 67 vagas de empregos a mais, e, infelizmente, a indústria do nosso município, considerando as duas usinas de açúcar, em plena safra do setor sucroalcooleiro, contabilizou a abertura de apenas 41 vagas de emprego. E, o setor de serviços, que a cada dia se fortalece, como o grande empregador do município, devido à estrutura de prestação de serviços, seja na área da saúde, da educação, do setor hoteleiro e restaurantes, registrou o saldo líquido positivo de 153 postos de trabalho.

Portanto, a despeito da nossa planície, pelo quarto mês consecutivo, apresentar uma boa desenvoltura, na curva de empregos, ainda é cedo, para se afirmar, se esses números se constituem numa tendência de melhora da economia local. Porque, no recorte de tempo, de abril até setembro, circularam no sistema econômico municipal, o fluxo de renda superior a R$ 500 milhões, por conta do auxilio emergencial, do governo federal. E, esse recurso contribuiu significativamente, para dinamizar os diversos segmentos econômicos da cidade. Vamos analisar como se comporta, a partir de agora até dezembro, o mercado de trabalho, com o valor de R$ 300,00 referente ao auxílio emergencial. Só, assim, poderemos emitir a nossa opinião com maior tranquilidade, e, verificar se os empregos gerados são provisórios ou são sustentáveis no médio e longo prazo.

 

José Alves de Azevedo Neto

Economista


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