De acordo com os
dados do Cadastro de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do
Trabalho, de setembro de 2020 publicado ontem, por grupamento de atividade econômica.
A economia de Campos,
desde o mês de junho vem gerando empregos a mais. Puxado pelos segmentos, da
agropecuária, do comércio e do setor de serviços, principalmente. Inclusive no
mês de setembro o saldo líquido total, ficou em 410 postos de trabalho. Para o
município de Campos, cujas oportunidades são pequenas, no que dizem respeito à
empregabilidade, os números estão bastante favoráveis.
Com isso, destaca-se,
todavia, na sequência os quantitativos do emprego de setembro, onde a agropecuária
perdeu 37 postos de trabalho, a atividade comercial abriu 186 empregos com a
carteira assinada, a construção civil criou 67 vagas de empregos a mais, e,
infelizmente, a indústria do nosso município, considerando as duas usinas de
açúcar, em plena safra do setor sucroalcooleiro, contabilizou a abertura de apenas
41 vagas de emprego. E, o setor de serviços, que a cada dia se fortalece, como
o grande empregador do município, devido à estrutura de prestação de serviços,
seja na área da saúde, da educação, do setor hoteleiro e restaurantes, registrou
o saldo líquido positivo de 153 postos de trabalho.
Portanto,
a despeito da nossa planície, pelo quarto mês consecutivo, apresentar uma boa
desenvoltura, na curva de empregos, ainda é cedo, para se afirmar, se esses
números se constituem numa tendência de melhora da economia local. Porque, no
recorte de tempo, de abril até setembro, circularam no sistema econômico municipal,
o fluxo de renda superior a R$ 500 milhões, por conta do auxilio emergencial,
do governo federal. E, esse recurso contribuiu significativamente, para
dinamizar os diversos segmentos econômicos da cidade. Vamos analisar como se
comporta, a partir de agora até dezembro, o mercado de trabalho, com o valor de
R$ 300,00 referente ao auxílio emergencial. Só, assim, poderemos emitir a nossa
opinião com maior tranquilidade, e, verificar se os empregos gerados são
provisórios ou são sustentáveis no médio e longo prazo.
José
Alves de Azevedo Neto
Economista
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