O
governo federal encaminhou no dia trinta e um de agosto, a sua proposta de
orçamento ao Congresso Nacional. Para ser analisada e votada pelos
parlamentares.
A
previsão de despesa total será de R$ 1,516 trilhão no ano que vem o equivalente
a 19,8% do Produto Interno Bruto (PIB). No que tange à receita total, ela está
orçada em R$ 1,560 trilhão (20,4% do PIB).
Em relação ao indicador econômico, onde o mercado se baseia para
verificar o equilíbrio das contas públicas, o déficit primário, a diferença
entre a receita primária e a despesa primária, excluindo a despesa com
pagamento de juros, ele ficará em R$ 237,3 bilhões.
Agora,
no que diz respeito às dotações relativas aos principais órgãos, o Ministério
da Educação o seu orçamento total passa de R$ 142,836 bilhões em 2020 para R$
144,538 bilhões em 2021. O Ministério da Defesa, o orçamento total passa de R$
114,949 bilhões em 2020 para R$ 116,127 bilhões em 2021. E, o orçamento do
Ministério da Saúde crescerá 2,5% em relação ao ano anterior, ficando, assim,
com um valor de R$ 136, 800 bilhões.
No
tocante aos investimentos, relevante para aquecer o sistema econômico, pela
vertente das obras públicas, ele sairá de R$ 18, 285 bilhões em 2020 para R$
28, 665 bilhões em 2021, crescendo 56% do orçado para este ano. O que de certa
forma é uma boa notícia. Já, que o governo, pretende implementar o plano de
obras públicas de crescimento econômico o Pró- Brasil, semelhante ao Programa
de Aceleração do Crescimento (PAC), do PT.
Por
fim, a aludida proposta orçamentária, salienta, também, que o salário mínimo
será de R$ 1, 067 e o PIB o conjunto de riquezas gerado pelo país em um ano,
será de 3,20%. Uma previsão bastante
otimista feita pela equipe econômica, depois de sairmos de um ano de profunda
recessão econômica. Vamos aguardar doravante a votação da proposta pelo
Congresso Nacional.
José
Alves de Azevedo Neto
Economista
Obs: artigo publicado no Portal Ururau dia 7/09/2020
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