quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

ATÉ 2020!



FELIZ ANO NOVO




Estamos encerrando as nossas atividades do ano de 2019. Retornaremos no mês de fevereiro, com novidades e emoções. A todos desejamos um Feliz Ano Novo de prosperidade, de muita saúde e de muita paz. Valeu!!!   

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

MERCADO DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE JANEIRO A NOVEMBRO DE 2019/2018 DE CAMPOS E DE SJB




CONSTRUÇÃO CIVIL DE JANEIRO A NOVEMBRO DE 2019/2018 DE CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ) E DE SÃO JOÃO DA BARRA (RJ)- SALDO LÍQUIDO DO EMPREGO




No comparativo dos números do mercado de trabalho da construção civil, de janeiro a novembro de 2019/2018 do município de Campos e de São João da Barra, segundo o CAGED de novembro.

Verificou-se que, em relação ao município de Campos, o aludido segmento apresentou pequena reação de janeiro a novembro de 2019. Quando neste período a economia campista totalizou a contratação de 96 trabalhadores formais, ao contrário do ano de 2018, em que a empregabilidade era negativa em 493 postos de trabalho.

Agora, no que tange a São João da Barra, a despeito do mês de novembro de 2019 o mercado de trabalho da economia local destruir empregos, sobretudo, relativos à construção civil e de forma expressiva.

Ao se analisar o cenário da abertura de empregos no acumulado do ano de 2019. Observou-se que, de janeiro a novembro de 2019 o município sanjoanense mantém, ainda, no seu estoque de empregos 2.381 trabalhadores e no ano passado esse quantitativo era um pouco menor, chegava, todavia, ao patamar de 1.280 vagas com a carteira assinada.  


Com isso, pode-se afirmar no caso de Campos que, a construção civil apresentou no período analisado sinais tímidos de melhora e em São João da Barra, o estoque de mão de obra, apenas contabilizando os dados do ano de 2019 desse relevante setor está com o seu nível elevado. Uma boa notícia.    

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

ECONOMIA DE SÃO JOÃO DA BARRA ENTROU NO SEGUNDO MÊS CONSECUTIVO DESTRUINDO EMPREGOS COM A CARTEIRA ASSINADA





SALDO LÍQUIDO DO EMPREGO DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BARRA (RJ) DE NOVEMBRO DE 2019/2018






O município vizinho de São João da Barra sede do Porto do Açu perdeu no CAGED de novembro de 2019 o total de 284 postos de trabalho. Puxado negativamente pelo setor da construção civil, cujo saldo ficou em menos 389 vagas de emprego, com a carteira assinada. Em razão do processo de desaceleramento das obras da construção da Usina Termoelétrica que caminha para o seu final.

Enquanto em novembro de 2018, o saldo líquido da empregabilidade sanjoanense era positivo em 222 empregos a mais, também impulsionado pelo setor da construção civil que abriu 187 empregos formais.

Importa salientar no ensejo que, o resultado negativo da economia sanjoanense, não ficou pior, devido ao segmento de serviços que gerou 72 empregos a mais. Vamos aguardar a partir de agora os números de dezembro, porque o mês de novembro de 2019 é o segundo mês consecutivo que o município  destrói empregos com a carteira assinada. Uma notícia desagradável para a nossa região, sobretudo, no período natalino.   



COMÉRCIO DE CAMPOS EM NOVEMBRO DE 2019 CRIOU TREZENTOS E VINTE CINCO POSTOS DE TRABALHO





EMPREGABILIDADE DO COMÉRCIO DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ) DE NOVEMBRO DE 2019/2018






O gráfico apresenta os dados da empregabilidade do comércio do mês de novembro de 2019 em relação ao mesmo período de 2018, segundo o último CAGED.

Em novembro de 2019 foram criadas 325 vagas de emprego e em novembro de 2018 o número das contratações, atingiram o patamar de 71 trabalhadores.

ECONOMIA DE CAMPOS CRIOU CENTO E NOVENTA E SETE POSTOS DE TRABALHO EM NOVEMBRO DE 2019





SALDO LÍQUIDO TOTAL DO EMPREGO DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ) DE NOVEMBRO DE 2019/2018






O gráfico demonstra o saldo líquido total do mês de novembro de 2019 comparado ao mês de novembro de 2018, segundo o CAGED de ontem.

Como se observa nesse cenário ocorreu, sim, uma recuperação da empregabilidade no município de Campos. Agora em novembro ganhamos 197 empregos formais e no ano passado as perdas totalizaram 1.532 postos de trabalho.     

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

ABERTURA DE NOVOS EMPREENDIMENTOS EM CAMPOS AUMENTARAM O NÍVEL DA EMPREGABILIDADE DO MÊS DE NOVEMBRO DE 2019




SALDO LÍQUIDO DO EMPREGO DO MÊS DE NOVEMBRO DE 2019/2018 DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ) SEGUNDO O CAGED






O CAGED de novembro de 2019 divulgado agora à tarde. Traz uma excelente notícia para o município de Campos dos Goytacazes (RJ), que gerou a mais 197 postos de trabalho, com a carteira assinada. O segmento econômico responsável pelo aumento da empregabilidade do mês foi o comércio, totalizando a quantidade de 325 contratações a mais.


Enquanto no ano passado, neste mesmo período, o município de Campos apresentava uma destruição de vagas de 1.532 empregos formais.

Diante dessa conjuntura de prosperidade no mês de novembro de 2019, pode-se afirmar que esses empregos são decorrentes dos dois grandes empreendimentos, inaugurados recentemente na cidade. O primeiro no distrito de Guarus e o outro na chegada da nossa cidade. Parabéns a economia campista!  

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

CAMPOS E MACAÉ NO SETOR DE SERVIÇOS CONTRATARAM MAIS TRABALHADORES DO QUE RIO DAS OSTRAS E SÃO JOÃO DA BARRA




SALDO LÍQUIDO DO EMPREGO DE JANEIRO A  OUTUBRO DE 2019/2018 DE CAMPOS, DE MACAÉ, DE RIO DAS OSTRAS E DE SÃO JOÃO DA BARRA





Como se verifica no gráfico, o segmento econômico de prestação de serviços dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra, relativo ao ano de 2019, no que tange ao aumento das contratações de trabalhadores com a carteira assinada, estão significativamente aquecidos, segundo o último CAGED.

Somente de janeiro a outubro de 2019 o município de Campos abriu 1.011 postos de trabalho e o de Macaé criou 2.966 empregos com a carteira assinada. Numa demonstração clara da ascensão do emprego no setor de serviços da economia de Campos, referente às clínicas, aos hospitais, as academias de ginásticas, ao setor hoteleiro e afins. E no caso específico de Macaé, a empregabilidade decorre das empresas prestadoras de serviços a Petrobrás, cujo setor do petróleo no país começa a retomar o seu crescimento econômico.

Enquanto nos municípios de Rio das Ostras e no de São João da Barra, a quantidade de vagas abertas a mais no setor de serviços, de janeiro a outubro de 2019 não foram tão expressivas. Como ocorreu na economia campista e na economia macaense. A despeito do saldo líquido dos empregos em Rio das Ostras terem ficado positivo em 548 contratações e em São João da Barra no patamar de 379 postos de trabalho.

Agora, no que se diz respeito ao ano de 2018 os municípios analisados neste estudo, tiveram bom desempenho de janeiro a outubro. Todavia, no ano de 2019 inegavelmente apresentaram resultados bem melhores.

Com isso, pode-se dizer que, Rio das Ostras com o seu distrito industrial e São João da Barra com o Porto do Açu, tanto no ano de 2018 como no ano de 2019 de janeiro a outubro, contabilizaram menos empregos formais do que os municípios de Campos e de Macaé. Isso se constitui numa boa notícia dentro desse cenário de crise econômica do Brasil.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

COMÉRCIO DE CAMPOS GEROU EMPREGOS E MACAÉ, RIO DAS OSTRAS E SÃO JOÃO DA BARRA DESTRUÍRAM DE JANEIRO A OUTUBRO DE 2019





SALDO LÍQUIDO DO EMPREGO DO COMÉRCIO DE JANEIRO A OUTUBRO DE 2019/2018 DOS PRINCIPAIS MUNCÍPIOS DA BACIA DE CAMPOS







De acordo com a pesquisa sobre o mercado de trabalho formal dos principais municípios da Bacia de Campos, no acumulado de janeiro a outubro de 2019, comparado ao mesmo período de 2018, segundo o último CAGED.

O município de Campos encerrou o período de janeiro a outubro de 2019 criando 301 postos de trabalho a mais. Em 2018 neste mesmo recorte de tempo, a economia campista apresentava saldo líquido negativo de 459 vagas de emprego.

No que tange a Macaé, constata-se retração no mercado de trabalho do comércio, tanto em 2019 como em 2018. No ano de 2019 de janeiro a outubro o aludido segmento perdeu 50 empregos formais e em 2018 o saldo líquido negativo ficou em 165 postos de trabalho.

Agora, em relação ao município de Rio das Ostras, o cenário também na foi favorável ao comércio local. De janeiro a outubro de 2019 os números da empregabilidade ficaram negativos em menos 13 trabalhadores e em 2018 o saldo líquido era negativo em 175 empregos com a carteira assinada.

E São João da Barra também amargou desemprego nos dois anos analisados. Em 2019 e 2018 foram cinco empregos a menos em cada ano.

Diante dessa conjuntura apresentada pelo CAGED no gráfico em anexo, observa-se que, a única economia da região do petróleo que teve contratações a mais, no segmento comercial foi a de Campos no ano de 2019. O que se constitui numa boa notícia para o município.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

ORÇAMENTO REVISADO DO GOVERNO DINIZ TERÁ QUEDA DE RECEITA DOS ROYALTIES E DA PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DE 19,32% E O AUMENTO DE 25% NO ICMS, NO FPM E NO IPVA






RECEITA CORRENTE DO ORÇAMENTO ENCAMINHADO X ORÇAMENTO REVISADO DE 2020 DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ)







No que tange, ao comparativo das fontes de receitas do orçamento encaminhado a Câmara de Vereadores, em agosto deste ano, em relação ao que foi revisado pelo Poder Executivo, agora recentemente, devido ao imperativo da queda da receita corrente. Como divulgou o governo Rafael Diniz.

Pode-se observar de acordo com a tabela acima, que o grande gargalo do orçamento fiscal municipal, continua ainda residindo, na fonte royalties e a participação especial, cuja retração da curva dos repasses pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), será de 19,32% no ano que vem.

Todavia, na revisão orçamentária realizada pela equipe econômica do governo municipal. Verifica-se, o aumento da fonte de receita do ICMS em 25%, a do FPM em 25% e a do IPVA em 25%, uma projeção linear dessas receitas, que independe da interferência do aparelho fiscal municipal.

E também, possivelmente, eles estejam apostando no crescimento econômico da economia brasileira prevista pelo mercado financeiro em 2020 de 2% do PIB. Que tudo indica, os seus reflexos serão sentidos, se efetivamente, a economia pátria sair do crescimento inercial do PIB de 1% dos últimos três anos, na curva de receita do ICMS, o imposto sobre o valor agregado, e no FPM,  que é composto das receitas do IR e do IPI.

Assim, diante dessa nova realidade orçamentaria das contas públicas do município, só resta ao povo de Campos, doravante, torcer para que a previsão dos técnicos do governo Diniz esteja realmente certa e se confirme.           

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

NA REVISÃO DO ORÇAMENTO DE 2020 DA PREFEITURA DE CAMPOS A SAÚDE E A EDUCAÇÃO TIVERAM OS SEUS ORÇAMENTOS DIMINUÍDOS





ORÇAMENTO ENCAMINHADO DE 2020 X ORÇAMENTO REVISADO DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ) 






O orçamento do município de Campos de R$ 1,985 milhões do ano de 2020 encaminhado a Câmara de Vereadores em agosto deste ano, será a partir de agora, após os devidos ajustes realizados pela equipe do prefeito Rafael Diniz, de R$ 1,887 milhões, em face da possível queda de receita corrente no ano que vem.

Na tabela acima estão as principais unidades gestoras, que sofreram alterações nas suas dotações orçamentárias, de acordo com o anexo das despesas por funções.

ORÇAMENTO DE 2020 DA PREFEITURA DE CAMPOS REVISADO E AS SUAS PRINCIPAIS DESPESAS



ORÇAMENTO DE 2020 ENCAMINHADO X ORÇAMENTO REVISADO DE 2020





O orçamento do município de Campos de R$ 1,985 milhões do ano de 2020 encaminhado a Câmara de Vereadores em agosto deste ano, será a partir de agora, após os devidos ajustes realizados pela equipe do prefeito Rafael Diniz, de R$ 1,887 milhões, em face da possível queda de receita corrente no ano que vem.

As principais despesas correntes e as de capital alteradas estão na tabela acima.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

RECEITA TOTAL DA PREFEITURA DE CAMPOS REDUZIU DE JANEIRO A OUTUBRO DE 2019 EM RELAÇÃO A 2018 E CRESCEU NO MESMO PERÍODO DE 2019 EM RELAÇÃO A 2017




RECEITA TOTAL DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ) DE JANEIRO A OUTUBRO DE 2017, DE 2018 E DE 2019





A Prefeitura Municipal de Campos do Goytacazes (RJ) arrecadou de janeiro a outubro do ano de 2019, o quantitativo financeiro de R$ 1,491 bilhão. Neste mesmo período de 2018 a receita total chegou ao valor nominal de R$ 1,646 bilhão. Com isso, observa-se uma queda de receita no comparativo de 2019 em relação a 2018 de 9,40%.

Já, no ano de 2017, a receita total atingiu o patamar de R$ 1,286 bilhão. Ao se comparar a receita dos primeiros dez meses de 2019 em relação ao mesmo recorte de tempo de 2017, verifica-se que ela aumentou 15,91%.

Realmente, os números da execução orçamentária da prefeitura de janeiro a outubro de 2019, revelam, sim, uma queda de arrecadação quando comparado ao ano de 2018. Infelizmente.

Fonte: Blog do Professor José Luis Oreiro




Argentina: Ajuste impossível ?

Tags
Por José Luis Oreiro (Professor Associado do Departamento de Economia da UnB) e Victor Dotta (Mestrando pela Berlin School of Economics and Law)
O novo governo que toma posse hoje na Argentina terá que lidar com três problemas macroeconômicos muito complicados: Uma elevada e crescente dívida externa, resultado de sucessivos déficits em conta corrente como percentual do PIB (ver gráficos 1 e 2), inflação alta e economia em recessão (figuras 2 e 3)
Figura 1
Fonte: Banco Mundial. Elaboração dos autores.
Figura 2
Fonte: Banco Mundial. Elaboração dos autores.
Figura 3
Fonte: Banco Mundial. Elaboração dos autores.
O novo ministro da economia, Martin Gusman, sabe que para retirar a economia Argentina da recessão que se encontra é necessário adotar um pacote de medidas de estímulo monetário (redução da taxa de juros básica) e fiscal (aumento dos gastos  do governo). O problema é que tais medidas tem como efeito um aumento do déficit em conta corrente do balanço de pagamentos, devido ao impacto do aumento do nível de atividade sobre as importações. A única forma de reduzir o déficit em conta corrente sem travar a recuperação cíclica da economia Argentina é por intermédio de um processo negociado de reestruturação da dívida externa Argentina, que proporcione uma redução dos valores de juros e amortizações do principal, alongamento dos prazos de pagamento com a provável suspensão dos fluxos de pagamentos da dívida por alguns anos e, por fim, alguma redução do montante devido. Isso precisa ser feito de maneira negociada com os credores para que a Argentina não declare default sobre a sua dívida externa, perdendo assim o acesso ao financiamento internacional, o que lhe colocaria a mercê dos ditames do FMI e do seu receituário ortodoxo de estabilização baseado na premissa dos déficits gêmeos e, portanto, na tese de que é necessário produzir uma contração fiscal (no meio de uma recessão) para gerar os excedente exportáveis necessários para a realização do ajuste externo.
A reestruturação da dívida externa vai depender, certamente, da boa vontade dos credores internacionais. Nesse contexto, um Papa Argentino pode ser um ativo importante nas negociações, de forma que o governo Argentino precisará manter boas relações diplomáticas com a Santa Sé.
A reestruturação da dívida, se bem sucedida, permitirá ao governo Argentino realizar um pacote de medidas de estímulo a atividade econômica, o qual permitirá a recuperação cíclica da economia Argentina num curto espaço de tempo. O problema é que a expansão fiscal e monetária que irão estimular a atividade econômica poderá acelerar a taxa de inflação na Argentina, a qual já é bastante elevada. Existem formas de se combinar um estimulo a demanda agregada ao mesmo tempo em que se reduzem os índices inflacionários. A primeira forma é por intermédio de uma política de rendas negociada entre governo, sindicatos e empresas na qual (i) os reajustes de salários nominais obedeçam a regra de ouro da política salarial, ou seja, devem ser iguais a meta de inflação definida pelo governo acrescida do crescimento “normal” da produtividade do trabalho; (ii) as firmas se comprometam a manter estáveis as suas margens de lucro durante o processo de desinflação. Essa solução exige, contudo, um alto nível de centralização e coordenação das barganhas salariais, algo que talvez não seja possível de ser obtido com a atual estrutura sindical da Argentina.  A segunda é usar o velho recurso do “populismo cambial”, ou seja, permitir uma apreciação da taxa real de câmbio para reduzir o conflito distributivo entre salários e lucros e assim levar a uma redução rápida da taxa de inflação.
O problema com a solução da “ancora cambial” é que ela irá agravar o problema do desequilíbrio externo da economia Argentina no médio e longo-prazo. Dessa forma, os ganhos que a reestruturação da dívida externa darão a Argentina no curto-prazo serão dilapidados no médio e longo-prazo pela redução do saldo da balança comercial.
Em suma, a Argentina encontra-se diante do desafio de fazer um ajuste das contas externas ao mesmo tempo em que adota as medidas necessárias para estimular a recuperação do nível de atividade e reduzir os elevados índices inflacionários no país. Não é uma tarefa simples. Pode ser que a Argentina se encontre diante de um ajuste impossível. 

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

CF E CV X INVESTIMENTOS DO GOVERNO RAFAEL DINIZ




CF E CV X INVESTIMENTOS DA PREFEITURA DE CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ) DE 2017, DE 2018 E DE 2019 DE JANEIRO A OUTUBRO






O gráfico apresenta o custeio fixo e o variável da máquina da prefeitura de Campos dos Goytacazes e o investimento, de janeiro a outubro de 2017, de 2018 e de 2019.

Em 2017 o custeio fixo e o variável totalizou o valor de R$ 511,685 milhões, o de 2018 chegou ao quantitativo financeiro de R$ 556,978 milhões e o de 2019 ao numerário de 556,618 milhões.

E os investimentos foram de R$ 1,602 milhão, o de 2018 de R$ 16,746 milhões e o de 2019 de 23,604 milhões.

Do ponto de vista absoluto, os investimentos do governo Diniz, ainda, continuam muito pequenos.


FONTE: BLOG DO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO

“Guedes quer implantar modelo que está pegando fogo nas ruas de Santiago”, afirma Oreiro (Hora do Povo, 02/12/2019)

Tags
Oreiro (à direita) no Senado ao lado de Vladimir Nepomuceno, consultor de entidades de servidores públicos. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
O professor de economia da Universidade de Brasília (UnB) José Luis Oreiro desmascarou a chamada PEC Emergencial (Proposta de Emenda Constitucional 186/2019) proposta pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal, no dia 25 de novembro.
“O Brasil não está em emergência fiscal e a PEC deve ser rejeitada”, afirmou Oreiro.
Segundo ele, “a situação fiscal brasileira pode, em certo sentido, ser caracterizada como urgente, mas não uma emergência”.
“A dívida pública brasileira, de fato, se encontra em patamar elevado, mas sua taxa de crescimento está declinando. O ritmo de crescimento da dívida está desacelerando. O que significa que, em algum momento, a dívida pública como proporção ao PIB (Produto Interno Bruto) vai se estabilizar ao longo dos próximos anos”, disse.
“Não estamos em trajetória explosiva da dívida, ela vai se estabilizar, sem dúvida é uma situação desconfortável mas, me desculpem, isso não é uma emergência”, enfatizou.
NÃO É POR CAUSA DO AUMENTO DE GASTOS QUE NÓS TIVEMOS ESSE GRANDE AUMENTO NA DÍVIDA”
Oreiro destacou que o grande aumento da dívida pública brasileira ocorreu entre 2014 e 2016 por causa da recessão econômica que teve início em meados de 2014. “Não foi por causa do aumento de gastos do governo que a gente teve esse grande aumento na dívida”, declarou. Citando dados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) ressaltou que entre setembro de 2014 e final de 2017 a arrecadação real despencou 9%.
“As despesas obrigatórias desde 2015/2016 estão mais ou menos estáveis em termos reais e as despesas discricionárias estão caindo. Cadê o aumento descontrolado de despesas da União, pelo menos? Os dados não mostram isso. É narrativa pura e simples”, enfatizou.
“O déficit primário e nominal do setor público apresentaram uma expressiva redução nos últimos anos. Se houve emergência fiscal, ela ficou para trás, não é agora, indicando uma indiscutível melhora na situação fiscal do setor público”, destacou.
“A taxa implícita de juros sobre a dívida líquida do setor público apresentou uma redução expressiva nos últimos três anos indicando uma redução no risco de default percebidos pelos demandantes de títulos da dívida pública, ou seja, o mercado não está vendo a emergência fiscal que o governo está vendo em algum lugar, mas só o governo está vendo isso”.
“A saída não está nestas PECs, mas na revogação do teto dos gastos”
Para o economista, “a emergência fiscal brasileira é autoimposta. O problema é que a PEC 95 do teto de gasto congelou as despesas primárias da União em termos reais por um período de dez anos, num contexto em que a população cresce a taxa de 0,8% ao ano, aumentando assim a demanda por serviços públicos, ou seja, saúde, educação e assistência social, e a taxa de crescimento dos benefícios previdenciários, pré-reforma da Previdência, variavam entre 3,5% a 4% ao ano em termos reais”.
“Neste contexto”, analisa, “o atendimento ao teto de gastos só se mostrou possível nos últimos anos com a redução gradativa da assim chamada despesa discricionária, a qual inclui os investimentos. Isso é o que leva à ameaça de shutdown das atividades governamentais em 2021″.
“Agora, a saída não é reduzir os gastos com o funcionalismo público”, afirmou.
Segundo ele, de acordo com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), “esses gastos estão estáveis como proporção do PIB há mais de 20 anos e são inferiores, inclusive, no país que o sr. ministro da Economia diz que é o modelo para o Brasil, que é o Chile”.
“Portanto, a saída não está nestas PECs [Emergencial, Fundos Públicos e Pacto Federativo], mas na revogação do teto dos gastos”.
GASTANÇA COM OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS É FAKE NEWS!”
“Os funcionários públicos são vistos por esta administração como a ‘fonte da gastança’. Dados do IPEA DATA mostram que de 1997 a 2018 a despesa com pessoal e encargos da União está estável. A despesa bruta, a média foi de 4,31% do PIB e a despesa líquida de 4,13%. Uma estabilidade há mais de 20 anos. Aonde está a gastança com os funcionários públicos? Isso é fake news!”, afirmou.
Ao analisar dados do FMI sobre gastos do governo central brasileiro de 2010 a 2017, que inclui despesas com juros, o governo brasileiro estava gastando 33% do PIB, só a União. “Quando a gente olha a composição desses gastos, 4,22% são gastos com funcionalismo público, o gasto com juros, 8,80%, o dobro do gasto com funcionalismo público! O gasto social, que é o Estado de bem-estar social brasileiro – os gastos com a Seguridade Social , gastos com Assistência Social e os gastos relacionados a emprego (seguro-desemprego, abono salarial, etc)-, isso é 12% do PIB, é aí que o estado brasileiro gasta”.
“Agora, vamos comparar com a variável que é país modelo, que é o Chile. O Chile gasta 22% do PIB. Ele gasta com o funcionalismo público mais do que o Brasil, 4,83%. Agora, aonde que o Chile não gasta? Os gastos com benefícios sociais é menos da metade do brasileiro, 4,90%. Esse é o modelo de estado que este governo quer. Ele quer destruir o Estado de bem-estar social brasileiro e implantar este modelo do Chile que está pegando fogo nas ruas de Santiago!”.
EMERGÊNCIA É REDUZIR OS ÍNDICES DE DESEMPREGO”
Para Oreiro, “a grande emergência do Brasil hoje é reduzir os índices de desemprego. Problema da mais alta gravidade”. Citando dados da PNAD Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o economista destacou que a taxa de desocupação no primeiro trimestre de 2019 era de 12,7%, no primeiro trimestre de 2015 era um pouco mais da metade disso.
“Quando a gente olha a taxa de subocupação, que inclui os desempregados formais, que inclui os que desistiram de procurar emprego, e acham que não vão conseguir, e as pessoas que estão trabalhando menos horas do que gostariam, no primeiro trimestre de 2019 nós tínhamos 25% da força de trabalho, o que significa quase 30 milhões de pessoas. Se a gente supor uma família com três brasileiros em cada família, isso vai atingir 120 milhões de brasileiros que estão sendo afetados pelo desemprego. Isto sim é uma situação de emergência. E isto é que deveria ser prioridade absoluta do governo!”, enfatizou o economista.
“A agenda de curto-prazo é simples: o governo precisa aumentar os investimentos públicos em infraestrutura. Não é verdade que (sic) o dinheiro acabou e que por isso o governo não pode investir mais. Como argumentei em audiência pública realizada na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal no dia 25 de novembro último, a restrição fiscal brasileira é auto-imposta: o governo não pode aumentar seus gastos, não porque o mercado não esteja disposto a financiar o governo, mas porque a EC 95 do teto de gastos IMPEDE que o governo aumente seus investimentos sob pena de cometer crime de responsabilidade”, assinalou José Luis Oreiro em seu site.