O
presidente Messias Bolsonaro anda incomodado com o ritmo lento e anêmico dos
indicadores da economia brasileira, comandada pelo “Gênio de Chicago”, o
ministro da Fazenda Paulo Guedes. Ele é responsável pelos sucessivos cortes
orçamentários, sobretudo na área dos investimentos públicos, cujo valor deste
ano é de R$ 27 bilhões e chegará ao ano de 2020 ao total de R$ 19 bilhões
segundo a LOA.
Os
principais jornais do país divulgaram, no dia de hoje, uma entrevista do
presidente da República, na qual pede ao ministro a flexibilização do ajuste
fiscal no sentido de se buscar o aumento do investimento público dentro do
orçamento da União já encaminhado ao Congresso Nacional para apreciação e
votação até o mês de dezembro.
Tal
postura de Bolsonaro reflete a preocupação de grupos de deputados e senadores,
apoiadores do seu governo, em relação às eleições municipais do ano que vem.
Quando se dirigirão aos seus eleitores, no sentido de pedir votos para os seus
candidatos ou para eles próprios. Isso será feito diante de um país imerso em
uma das suas maiores crises na economia e no tecido social: o desemprego, o
subemprego e a economia informal dentro de uma escalada crescente. Contrapondo toda
promessa de geração de milhões de empregos e a retomada da confiança na
economia, realizada na campanha pelo Paulo Guedes, caso a população elegesse
como o seu primeiro mandatário o candidato Jair Bolsonaro. O cumprimento das
promessas até o presente momento não ocorreu, pelo contrário, o que se verifica,
efetivamente, na prática, é a revelação do aumento do custo social, responsável
direto pelo sofrimento das famílias do país.
Diante
dessa conjuntura de crise econômica misturada à carestia, talvez tenha aberto
os olhos do mais recente inquilino do Palácio do Planalto, a respeito de que a
politica econômica adotada pela equipe do senhor Guedes levará sim o Brasil a
aprofundar o fosso dos seus problemas econômicos e sociais. Dentro desta
perspectiva da fala do presidente Bolsonaro, entendo que ele esteja coberto de
razão. Sem investimento público, a economia nacional não conseguirá retomar o
rumo do crescimento econômico, inclusive, era o que este blog defendia em
termos de politica econômica: mais investimentos públicos na retomada das
obras, no programa social Minha Casa Minha Vida e em outros programas afins, do
governo federal.
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