quarta-feira, 31 de julho de 2019
terça-feira, 30 de julho de 2019
De janeiro a junho dos exercícios fiscais de 2019/2018/2017 os gastos destinados a mídia local pelo governo Rafael Diniz totalizaram R$ 4,323 milhões e na agricultura chegaram ao valor de apenas R$ 1,348 milhões. Uma dura realidade.
Gastos da Comunicação Social x Agricultura de janeiro a junho de 2019/2018/2017 do município de Campos dos Goytacazes (RJ)
De
acordo com os dados da execução orçamentária da Prefeitura Municipal de Campos,
do primeiro semestre do ano de 2019 comparado aos exercícios financeiros de 2018
e o de 2017 no mesmo período, publicado hoje, no Diário Oficial do Município.
O
governo Rafael Diniz, gastou respectivamente de janeiro a junho do ano de 2019
R$ 2,671 milhões na Comunicação Social, em 2018 R$ 1,388 milhões e em 2017 R$ 264,189
mil.
Agora,
em relação à agricultura, os gastos totalizaram de janeiro a junho de 2019 R$
1,157 milhões, em 2018 R$ 124,950 mil e em 2017 R$ 66 mil.
Diante
desses dados pode-se concluir que, os atuais gestores municipais, destinaram a mídia
local nos três primeiros semestres relativos aos exercícios fiscais de
2019/2018/2017, o total de R$4,323 milhões e no segmento do agronegócio
municipal, apenas, o quantitativo financeiro de R$ 1,348 milhões. Demonstrando,
com isso que, na imagem do governo os sucessivos aportes, no período analisado
chegaram a 220,69%, a mais de recursos públicos, do que os direcionados ao setor agropecuário
local. Uma verdadeira desídia ao setor responsável pela geração de milhares de
empregos anualmente. É triste se chegar a essa conclusão.
segunda-feira, 29 de julho de 2019
Setor de serviços aumentou as contratações no mês de junho de 2019 em relação a 2018 segundo o CAGED
Saldo líquido do setor de serviços do município de São João da Barra em junho de 2019/2018
No
mês de junho de 2019 o setor de serviços do município de São João da Barra criou
41 postos de trabalho, no mesmo período de 2018, foram gerados 19. Em relação
ao ano passado aumentaram as contratações. São empregos relacionados às atividades
do Porto do Açu.
Comércio local da economia de São João da Barra continuou desempregando em junho de 2019 segundo o CAGED
Saldo líquido do comércio de São João da Barra em junho de 2019/2018
No
mês de junho de 2019 o comércio do município de São João da Barra perdeu dois postos
de trabalho, no mesmo período de 2018, foram destruídos 15. Infelizmente, a
atividade comercial da economia sanjoanense, continuou patinando no mês de
junho segundo o CAGED.
Construção civil aquecida no município de São João da Barra em junho de 2019
Saldo líquido do emprego na construção civil do município de São João da Barra em junho de 2019/2018
No
mês de junho de 2019 a construção civil do município de São João da Barra gerou 458
postos de trabalho, no mesmo período de 2018, foram apenas 58. Em função do
início das obras da termelétrica do Porto do Açu.
Construção civil do município de São João da Barra alavancou a empregabilidade da economia local no mês de junho de 2019
Saldo líquido do emprego do município de São João da Barra de junho de 2019/2018
O
município de São João da Barra, em face do último CAGED, demonstrou claramente,
que no mês de junho de 2019, o setor da construção civil contribuiu significativamente
com a geração de 453 empregos formais, sustentando, com isso, o nível de
empregabilidade da economia local, quando totalizou no mês, o saldo líquido de
507 postos de trabalho, a mais. Em razão obviamente, do início das obras da
termelétrica e outros investimentos relacionados à construção civil. No ano de
2018, também, a construção civil se destacou com 58 postos de trabalho.
Em
relação aos demais segmentos econômicos, no que tange ainda ao ano de 2019,
somente, o setor de prestação de serviços criou 41 vagas de empregos e o
comércio amargou a destruição de dois postos de trabalho. E em 2018, o setor de
serviços contratou 19 trabalhadores e o comércio perdeu 15.
Em
face desse cenário, percebe-se que, embora ainda timidamente, o empreendimento
do Açu no mês de junho, continuou contribuindo para a geração de empregos na
economia sanjoanense. Porém, deixa patente, a sua incapacidade de dinamizar os
outros segmentos, como a guisa de exemplo o comércio local, cujos números
continuam negativos, tanto em 2019 como em 2018.
sexta-feira, 26 de julho de 2019
Agropecuária criou 225 vagas com a carteira assinada em junho de 2019 segundo o CAGED
Saldo líquido da agropecuária do município de Campos do mês de junho de 2019/2018
A
agropecuária do município de Campos, no mês de junho de 2019 criou 225 vagas formais
e em 2018 foram gerados 1.984 empregos, com a carteira assinada. Por conta, da
safra canavieira, ter começado as suas atividades laborais, mais cedo este ano,
ao contrário do ano passado.
Setor de serviços do município de Campos no mês de junho de 2019 gerou 14 empregos a mais com a carteira assinada
Saldo líquido do emprego do setor de serviços do município de Campos do mês de junho de 2019/2018
O
setor de serviços do município de Campos, no mês de junho de 2019 criou 14
vagas formais e em 2018 foram destruídos 3 empregos com a carteira assinada.
Comércio do município de Campos perdeu 13 vagas com a carteira assinada no mês de junho de 2019
Saldo líquido do emprego do comércio do município de Campos dos Goytacazes (RJ) de junho de 2019/2018
O
comércio do município de Campos, no mês de junho de 2019 destruiu 13 vagas formais
e em 2018 foram criados 80 empregos com a carteira assinada.
Mais 219 empregos formais da indústria de transformação do município de Campos em 2019
Saldo líquido da indústria de transformação de junho de 2019/2018 do município de Campos dos Goytacazes (RJ)
Indústria
de transformação no mês de junho de 2019 gerou 219 postos de trabalho e em 2018
foram 545 empregos com a carteira assinada. Por conta, obviamente, da safra açucareira
da economia local.
Construção civil do município de Campos voltou a gerar empregos em junho de 2019 segundo o CAGED
Saldo líquido da construção civil de junho de 2019/2018 do município de Campos dos Goytacazes (RJ)
O
segmento econômico da construção civil voltou a gerar empregos com a carteira
assinada no mês de junho, comparado ao mesmo período, do ano passado, segundo o
CAGED. Em junho de 2019 foram criados 22 postos de trabalho e em 2018 foram
destruídas 42 vagas formais.
Empregabilidade de junho de 2019 e a de 2018 sustentada pelo agronegócio local
Saldo líquido da empregabilidade de junho de 2019/2018 do município de Campos dos Goytacazes (RJ)
No
último CAGED do mês de junho de 2019, publicado ontem, o município de Campos
gerou a mais 458 postos de trabalho, e no ano passado neste, mesmo período, a
economia local havia empregado, a mais 2.734 trabalhadores com a carteira assinada,
obviamente, por conta da safra do setor sucroalcooleiro, cujo início se deu no
final de maio, ao contrário deste ano.
Os
segmentos econômicos que se destacaram no aumento da empregabilidade em junho
de 2019 foram à indústria de transformação exibindo 219 vagas, a construção
civil agregando ao seu estoque de mão-de-obra, 22 empregos, o setor de serviços
apenas 14 contratações e a agropecuária com 225 postos de trabalho. O comércio
infelizmente continuou destruindo 13 empregos formais.
Já
no mês de junho de 2018, os segmentos que contabilizaram geração de empregos, estão à indústria de
transformação com 545 contratações, o setor de utilidade pública com 175 vagas,
o comércio criando 80 empregos e a agropecuária contratando a mais 1.984 trabalhadores
com a carteira assinada.
E os setores da construção civil e de serviços,
perderam 42 e 3 vagas formais.
Com
isso pode-se afirmar que, a maior parcela dos empregos formais da economia
campista, tanto do mês de junho de 2019 como em 2018, vieram do agronegócio municipal.
quarta-feira, 24 de julho de 2019
O município de São João da Barra arrecadou de janeiro a abril de 2019 de IPTU apenas R$ 683,865 mil. Uma verdadeira preguiça fiscal por parte do órgão arrecadador.
Arrecadação do IPTU de janeiro a abril de 2019/2018
De
acordo com os dados retirados da prestação de contas realizada pelos municípios
ao Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ).
O
município de Campos arrecadou de IPTU de janeiro a abril do ano de 2019, o
valor de R$ 40,425 milhões e neste mesmo período de 2018, o numerário de R$
28,832 milhões, ocorreu, todavia, uma elevação de 40,20%.
No
que se refere, ao município de Macaé, a sua arrecadação de IPTU sofreu uma
diminuição de 4,33%, no comparativo do primeiro quadrimestre de 2019 em relação
a 2018. Em 2019 entrou no tesouro macaense, R$ 35,153 milhões e em 2018 o total
de R$ 36,745 milhões.
Em
relação agora, ao município de Rio das Ostras. De janeiro a abril de 2019
arrecadou o valor de R$ 15,240 milhões e em 2018 o quantitativo financeiro, de
R$ 15,240 milhões. A receita desse
relevante imposto para a cidade experimentou uma pequena redução de 9,37%.
Já
o município de São João da Barra, em razão dos números apresentados no primeiro
quadrimestre de 2019, como também no período de janeiro a abril de 2018. Observa-se
que, não leva muito a sério a arrecadação do IPTU. Em 2019 ingressou no caixa
da prefeitura R$ 683,865 mil e em 2018 o valor de R$ 579,259 mil. A despeito do crescimento
no recorte de tempo analisado de 18,06%.
Esses
são os números, relativos à arrecadação do IPTU dos principais municípios da
bacia petrolífera de Campos. Acho que tais receitas podem ser melhoradas,
devido ao grande número de imóveis existentes ainda, nessas cidades, estarem sem
os seus respectivos lançamentos.
segunda-feira, 22 de julho de 2019
Município de Campos, de Rio das Ostras, de São João da Barra arrecadaram de ISS somado no primeiro quadrimestre de 2019 apenas 36,04% do valor de R$ 182,129 milhões arrecadado por Macaé. Viva a economia macaense do petróleo!
Arrecadação do ISS dos principais municípios da bacia Petrolífera de Campos
Dos
principais municípios da bacia de Campos, no que tange, a arrecadação do
Imposto sobre Serviços (ISS), o município de Macaé, é o que mais arrecadou este
relevante tributo que compõe a cesta de impostos das prefeituras. No ano de 2019
ingressou no tesouro municipal macaense R$ 182, 129 milhões e no ano passado,
de janeiro a abril, o valor de R$ 160,722 milhões. Reflexos, obviamente, da movimentação
econômica das empresas prestadoras de serviços ligadas a Petrobrás.
Em
relação ao município de Campos, de janeiro a abril de 2019, a prefeitura
arrecadou de ISS R$ 25,004 milhões e no mesmo período de janeiro a abril de
2018, o quantitativo de R$ 25,182 milhões.
No
caso de Rio das Ostras, a arrecadação do ISS, ainda continua pequena. Apesar do
distrito industrial da cidade possuir algumas empresas do ramo petrolífero. De
janeiro a abril de 2019 entrou no caixa da prefeitura R$ 16,765 milhões e em 2018
a arrecadação ficou em R$ 19,333 milhões. Os valores do ano de 2019 ficaram
menores 13,28%.
Já
o município de São João da Barra arrecadou de janeiro a abril de 2019, R$ 23,866
milhões, quase igual ao valor arrecadado por Campos, neste mesmo período.
Agora, no primeiro quadrimestre de 2018, o ISS sanjoanense ficou no patamar de
R$ 19,222 milhões. Por conta, certamente, das atividades das empresas
prestadoras de serviços ao Porto do Açu.
Diante
dessa conjuntura, pode-se dizer que, no primeiro quadrimestre do ano de 2019,
se somarmos a arrecadação do ISS, de Campos, de Rio das Ostras e de São João da
Barra cujos valores chegaram a R$ 65,635 milhões, atinge apenas o percentual de
36,04% do valor arrecadado, pela economia do petróleo macaense em 2019, que
totalizou o numerário de R$ 182,129 milhões. Viva a economia do petróleo!
sexta-feira, 19 de julho de 2019
Liberação do FGTS poderá chegar a R$ 30 bilhões segundo a equipe econômica bolsonarista
Liberação do FGTS
Governo Bolsonaro preocupado com o cenário de
retração da economia brasileira tomou a louvável decisão, de liberar cerca de
R$ 30 bilhões de reais do FGTS do trabalhador. Tal procedimento visa no curto
prazo, o reaquecimento do consumo das famílias.
A medida vem numa boa hora, já que as famílias brasileiras, em torno de sessenta
e três milhões, segundo, o SPC, encontram-se, na atual conjuntura endividada, e
o pior, alijadas do acesso ao crédito, no mercado financeiro.
O
comportamento desses potenciais consumidores, beneficiários do FGTS, no
primeiro momento, após a retirada do fundo, certamente, será o de saldar as suas
dívidas no sentido de limpar o próprio nome e o que sobrar, tudo indica, se destinará
a poupança. No caso, obviamente, daqueles trabalhadores que estão hoje, experimentando
o dissabor do desemprego.
Aqueles,
que ainda, se mantém ativo no mercado de trabalho, a tendência deles, será a de
utilizar uma parte dos recursos do saque do FGTS, no consumo. A outra, certamente,
deverá ser depositada também na caderneta de poupança ou numa outra aplicação
financeira qualquer, no intuito de se resguardarem de uma conjuntura futura
desagradável, caso, venham a ser alvo do fantasma do desemprego.
Com
isso, o setor da construção civil, que vive atualmente, num profundo desaquecimento
das suas atividades, reagiu veementemente, alegando, que a aludida medida
deverá reduzir a disponibilidade financeira do fundo, e por sua vez, inviabilizar
o financiamento da área da habitação.
Diante
desse contexto, o conturbado governo Bolsonaro, resolveu no dia de ontem, adiar
o anúncio das medidas para semana que vem. Apenas no intuito de finalizar. Será
que o volume de recursos financeiros que a equipe econômica bolsonarista, pretende
injetar na economia, é suficiente para aquecer a demanda agregada e mitigar o
alarmante desemprego que, deixa como vítima desse perverso modelo econômico
neoliberal, quase quatorze milhões de brasileiros? Vamos aguardar.
quinta-feira, 18 de julho de 2019
Declínio da produção dos poços de petróleo da Bacia de Campos produzem impactos negativos nos repasses da participação especial aos municípios produtores enquanto Maricá e Niterói pertencentes a Bacia de Santos estão nadando em dinheiro. A curva se inverteu!
Participação especial do primeiro trimestre de 2019/2018 dos municípios da Bacia de Campos e de Santos
Ao
se comparar o primeiro trimestre do ano de 2019 em relação ao primeiro trimestre
do ano de 2018, no que se refere aos repasses da participação especial sobre os
poços de petróleo de maior produtividade, realizados pela Agência Nacional de
Petróleo (ANP), aos municípios produtores.
Pode-se
observar que, os municípios da Bacia de Campos, cuja produção dos poços encontra-se
em crescente declínio, receberam menos rendas da participação especial no
primeiro trimestre de 2019 do que no mesmo período do ano passado, ao
contrário, dos dois municípios pertencentes à área do pré-sal na Bacia de
Santos.
No
caso de Campos, no primeiro trimestre de 2019 recebeu apenas R$ 32,025 milhões e
no ano passado o valor foi de R$ 53,912 milhões. Como se constata, o nosso município
recebeu menos 40,60%, neste ano.
Macaé
recebeu no primeiro trimestre de 2019 um valor muito pequeno, somente, R$
688,023 mil e R$ 4,653 milhões no ano passado, uma perda significativa de
85,21%. Sendo o município que mais perdeu.
O
município de Rio das Ostras, também, enfrentou o declínio na sua arrecadação relativa
à participação especial. Em 2019 recebeu R$ 4,189 milhões e em 2018 o seu
quantitativo financeiro ficou no patamar de R$ 10,117 milhões. Uma diminuição
dos repasses de 58,60%.
Em
relação ao município de São João da Barra, o cenário da redução financeira,
representou 39,10%. Em 2019 entrou no caixa da prefeitura sanjoanense R$ 7,782
milhões e em 2018 ingressou o volume de R$ 12,779 milhões.
Agora,
no que tange aos novos ricos do pré-sal, Maricá, recebeu R$ 230,307 milhões em
2019 e em 2018 o numerário de R$ 195,986 milhões. A variação positiva foi de 17,51%.
Assim como Niterói, que em 2019 recebeu R$ 202,745 milhões e em 2018 o
quantitativo financeiro de R$ 172,532 milhões. Coincidentemente, o crescimento
de Niterói foi de 17,51%, igual ao de Maricá.
Em
face dessa conjuntura, pode-se dizer que, a produção dos poços do petróleo da
Bacia de Santos está em pleno vapor, enquanto, a curva da produção da Bacia de
Campos, a cada dia se aproxima mais do seu inevitável final. Dura realidade.
quarta-feira, 17 de julho de 2019
Enquanto o município de Rio das Ostras investiu 3,33% da sua receita total no primeiro quadrimestre do ano de 2019 o de São João da Barra não conseguiu investir 1% no mesmo período
Folha x Investimentos dos principais municípios da Bacia de Campos - Jan. a abril de 2019
Na
comparação dos gastos sobre a folha de pessoal e os gastos relativos aos
investimentos, dos principais municípios da Bacia de Campos, no primeiro quadrimestre
do ano de 2019, segundo os dados da prestação de contas encaminhada ao Tribunal
de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE).
Observa-se que, o município de Campos aportou em pessoal 46,69% da sua Receita Corrente Líquida ajustada
(RCL), o município de Macaé, aplicou 45,27%, o de Rio das Ostras 48,22% e o de
São João da Barra, 42,87%.
Agora
no que se refere, aos valores aplicados nos investimentos, o município de
Campos, disponibilizou 0,76% da sua Receita Total (RT), o município de Macaé
0,85%, o de Rio das Ostras 3,33% e o de São João da Barra, 0,07%, nem um por
cento da sua receita total.
Donde
se conclui que, dos quatro municípios, o de Rio das Ostras foi o que mais
gastou com a despesa de pessoal e o que mais investiu de janeiro a abril de
2019. E São João da Barra continua sendo o município que menos investiu no período
analisado. Como pode se verificar no gráfico e na tabela, a capacidade de
investimento sanjoanense quadrimestral representou apenas 0,07% da sua receita
total. Precisa melhorar muito.
terça-feira, 16 de julho de 2019
Será que estamos diante de uma recuperação econômica regional sustentável ou a melhora no quadro das contratações nos primeiros cinco meses de 2019 em relação a 2018, constitui somente, um fato isolado?
Saldo líquido do emprego de janeiro a maio de 2019/2018- principais municípios da Bacia de Campos
Embasado nos dados do CAGED, do primeiro
quadrimestre do ano de 2019 comparado ao mesmo período do ano de 2018, talvez possa se dizer que, em razão da melhora do quadro da empregabilidade, esteja ocorrendo,
uma pequena recuperação das economias dos principais municípios da Bacia de
Campos.
O município de Campos, por exemplo, alavancado pela
sazonalidade da safra açucareira, cujo início da sua atividade na segunda
quinzena de abril do ano de 2019, gerou a mais 2.794 empregos, com a carteira
assinada. Em 2018 os números da
empregabilidade, ficaram negativos neste mesmo período analisado, em menos 310
empregos formais. É importante ressaltar aqui, que o setor sucroalcooleiro no
ano passado começou as suas operações, no final do mês de maio.
Em relação ao município de Macaé, percebe-se, uma
melhora das contratações no mercado de trabalho, tanto de janeiro a maio de
2019, como neste recorte de tempo do ano de 2018. Em 2019 foram gerados 1.582
empregos a mais e em 2018 foram 1.045 vagas. Puxado obviamente pelo reaquecimento
do segmento do petróleo.
O município de Rio das Ostras, também apresentou um
cenário de empregabilidade satisfatório. Em 2019 os empregos gerados a mais
totalizaram 235, ao contrário do ano passado, quando encerrou os meses de
janeiro a maio negativo, em menos 85 postos de trabalho.
São João da Barra sede do Porto do Açu mantém-se,
com o seu mercado de trabalho aquecido. No ano de 2019 contratou a mais 1.313
trabalhadores formais e em 2018 o número das contratações, a despeito, de estarem
num patamar inferior ao de 2019, encerrou o período analisado, com o saldo
líquido do emprego positivo em mais 451 vagas.
Em face dessa conjuntura alvissareira. Será que
estamos diante de uma recuperação econômica regional sustentável ou a melhora
no quadro das contratações nos primeiros cinco meses de 2019 em relação a 2018,
constitui somente, num fato isolado?
sexta-feira, 12 de julho de 2019
Mercado de trabalho da economia de Campos de janeiro a maio de 2014 a 2019
Saldo líquido do emprego de janeiro a maio de 2014 a 2019 - Campos dos Goytacazes (RJ)
O
município de Campos dos Goytacazes, de acordo com o gráfico, após o ano de
2014, quando teve início à crise fiscal da prefeitura, por conta da queda do
barril de petróleo, abaixo de US$ 100,00, cujos efeitos foram negativos, sobre
o fluxo de renda circulante da cidade, por conta da redução dos repasses das
rendas do petróleo pela ANP.
Enfrentou retração no mercado de trabalho da economia
local, em 2015, em 2016 e em 2018, recuperando, agora, de janeiro a maio de 2019.
O que constitui numa boa notícia, em face do fechamento de vários estabelecimentos
econômicos no centro cidade.
quinta-feira, 11 de julho de 2019
Do orçamento de mais de nove milhões da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o governo Diniz gastou apenas R$ 28,659 mil no ano de 2018. A população de Farol reclama com razão.
Orçamento da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de 2018/2017- município de Campos dos Goytacazes (RJ)
Segundo
a matéria do jornal Folha da Manhã de hoje, o governo Rafael Diniz, realizou na
última terça-feira, audiência pública do Orçamento Participativo, na localidade
de Farol de São Tomé.
Tal
audiência tem como propósito democratizar e permitir a população do município, a
colaborar de forma ampla com a elaboração da peça orçamentária, cuja vigência,
ocorrerá no ano de 2020. Uma das demandas, aventadas pela população da única
praia de Campos, está relacionado, a mais investimentos, na área do
desenvolvimento econômico.
Ao
consultar o orçamento da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, pude verificar
que no ano de 2017, o governo Diniz, herdou do governo da prefeita Rosinha, uma
dotação orçamentária de apenas R$ 79,300 mil. Ao longo do ano investiu no setor
somente R$ 900,00.
Já
no ano de 2018, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, ostentou o poderoso
orçamento de R$ 9,336 milhões. Deste quantitativo orçamentário exuberante, no
decorrer do exercício fiscal de 2018, infelizmente, foi utilizado o ínfimo
valor de R$ 28,659 mil.
Assim,
em face dessa conjuntura de precária implementação do orçamento municipal, seja
nessa relevante área eleita como uma das carências sentidas pela população de Farol,
como também, em outras áreas como, a guisa de exemplo à agricultura que, a
despeito do alto orçamento, o governo atual executou em dois anos o valor
aproximado, de R$ 350 mil. Pode-se dizer que, o governo Rafael Diniz, enfrenta
profundas dificuldades em compatibilizar o planejamento das suas ações de políticas
públicas a sua execução financeira. Será que em 2020 esse quadro se reverterá?
quarta-feira, 10 de julho de 2019
Dos principais municípios da Bacia de Campos, São João da Barra, foi o que menos investiu no primeiro quadrimestre de 2019 como também no primeiro quadrimestre de 2018
Folha x Investimentos dos município de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra de janeiro a abril de 2019/2018- Valores nominais
O
gráfico e a tabela retratam a comparação entre os dois relevantes itens da estrutura
da despesa pública, a folha de pessoal e a curva de investimentos, do primeiro
quadrimestre de 2019/2018 dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras
e de São João da Barra.
Como
se verifica através dos dados, no primeiro quadrimestre do ano de 2019 o município
de Campos, gastou com a folha de pessoal o valor de R$ 293,111 milhões e no
mesmo período de 2018, o quantitativo financeiro, de R$ 338,350 milhões. Já os números
relativos aos investimentos de janeiro a abril de 2019 chegaram a R$ 4,678
milhões e em 2018, ficaram em R$ 3,352 milhões.
Em
relação ao município de Macaé, a folha atingiu o patamar de R$ 365,354 milhões
no primeiro quadrimestre de 2019 e em 2018 o numerário de R$ 319,076 milhões. Os
investimentos quadrimestrais da economia macaense do petróleo ficaram em R$
6,596 milhões e R$ 12,155 milhões, respectivamente em 2019 e 2018.
No
que se refere aos gastos correntes e de capital do município de Rio das Ostras,
constatou-se que, no primeiro quadrimestre de 2019 a folha realizada do ponto
de vista financeiro, chegou ao valor de R$ 101,480 milhões e em 2018 ao valor
de R$ 86,871 milhões. E os investimentos em 2019 totalizaram o numerário de R$
7,063 milhões e em 2018 ao quantitativo financeiro de R$ 8,754 milhões.
Agora,
no que se diz respeito ao município de São João da Barra, sede do Porto do Açu,
as despesas correntes relativas à folha no primeiro quadrimestre de 2019 atingiram
o numerário de R$ 48,771 milhões e em 2018 ao valor de R$ 35,806 milhões. Os
investimentos sanjoanense, infelizmente, continuam decepcionantes, a guisa de
ilustração, de janeiro a abril de 2019 se limitaram apenas a R$ 96,177 mil
e em 2018 ao valor de R$ 591,210 mil.
Por
fim, pode-se afirmar dentro desse contexto que, de acordo com a execução
orçamentária dos principais municípios da Bacia de Campos, em termos absolutos,
Rio das Ostras foi o município que mais investiu no primeiro quadrimestre de
2019 e São João da Barra, o que menos investiu. No tocante ao primeiro
quadrimestre de 2018, observou-se que, São João da Barra também ficou em último
lugar no quesito investimentos e Macaé, ocupou o primeiro lugar.
segunda-feira, 8 de julho de 2019
São João da Barra, foi o município da Bacia de Campos que mais gastou recursos na saúde pública por habitante, tanto no primeiro quadrimestre de 2019 como também no primeiro quadrimestre de 2018. Será que a pasta da saúde pública sanjoanense, oferece realmente, um bom serviço à população?
Gastos da área da saúde dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra- janeiro a abril de 2019/2018
Considerando
os dados da execução orçamentária dos principais municípios da bacia petrolífera
de Campos de janeiro a abril do ano de 2019, comparado ao mesmo período do ano
de 2018. Verifica-se que, o município de Campos aplicou na área da Saúde neste
recorte de tempo em 2019, R$ 248,018 milhões e em 2018 R$ 251,575 milhões, o
que resultou no gasto per capita de R$ 492,66 em 2019 e de R$ 499,73 em 2018.
Já
o município de Macaé, no primeiro quadrimestre de 2019 aplicou R$ 150,382 milhões
e em 2018 R$ 129,657 milhões, resultando, com isso, no gasto per capita em 2019
de R$ 597,63 e em 2018 de R$ 515,27.
Agora,
em relação ao município de Rio das Ostras, os gastos ficaram no patamar de R$
34,254 milhões de janeiro a abril de 2019 e em 2018 os valores chegaram a R$
30,620 milhões, totalizando, assim, no gasto per capita de R$ 234,63 em 2019 e
em 2018 no valor de R$ 209,74.
E
no caso do município de São João da Barra, a área da saúde recebeu no primeiro
quadrimestre de 2019 o montante R$ 30,514 milhões e em 2018 o valor de R$
28,972 milhões, culminando no gasto per capita de 2019 de R$ 844,39 e em 2018
em 801,71.
Dentro
dessa realidade quadrimestral dos gastos da saúde, dos municípios da Região
Norte Fluminense, pode-se concluir de acordo com o indicador de gasto per capita
que, São João da Barra, constitui-se no município que, mais gastou recursos financeiros
da saúde por habitante. Será que a pasta da saúde pública sanjoanense, oferece realmente,
um bom serviço à população?
domingo, 7 de julho de 2019
Por Roberto Moraes : Receita da Prefeitura de Campos com taxa de iluminação cresceu mais de 7 vezes. Agora a PMCG quer entregar tudo por PPP para concessão privada
Reflexão do Professor Roberto Moraes
Receita da Prefeitura de Campos com taxa de iluminação cresceu mais de 7 vezes. Agora a PMCG quer entregar tudo por PPP para concessão privada
A taxa de iluminação aumentou bastante e chama a atenção no orçamento atual e futuro de Campos. Ela cresceu no atual governo de uma receita de menos de R$ 5 milhões no ano de 2017 para mais de R$ 36 milhões anuais em 2019. Um crescimento em números redondos 700% em pouco mais de um ano. É difícil que alguém considere que a iluminação tenha melhorado nessa mesma proporção.
Veja ao final dessa postagem, as publicações do Diário Oficial da Prefeitura de Campos de dezembro de 2017 informando a receita cm a taxa de iluminação de R$ 4,969 e de R$ 12,8 milhões só até o final do segundo bimestre de 2019 (até abril de 2019), o que dá uma média de R$ 3,2 milhões por mês e permite fazer a estimativa de R$ 38,4 milhões anuais, mas ainda jogando para baixo essa conta considerando a sazonalidade, é que se chega ao valor de R$ 36 milhões.
Para termos uma ideia do que hoje pode ser considerado uma distorção, pode-se recorrer à própria LDO (Lei de Diretrizes Orçamentária) de Campos para 2020 a receita total prevista é de R$ 2,013 bilhões para o município. Lá estão também previstas receitas com a taxa de iluminação de R$ 34,8 milhões equivalendo a quase 60% de toda a receita com o IPTU que foi prevista em R$ 63,6 milhões também no ano de 2020.
Repito, agora, em 2019, até abril, a receita com a taxa de iluminação foi de 12,8 milhões no ano essa receita total deverá chegar R$ 36 milhões. Uma receita superior a sete vezes ao que se tinha até 2017.
Porém, é ainda mais estranho que a PMCG em audiência pública no dia 26 de junho na Câmara tenha informado aqui que planeja uma PPP (Parceria Público Privada) para a Iluminação Pública através de um contrato de concessão pública para um período de 30 anos, prevendo um valor de investimento total de R$ 238 milhões, sendo R$ 110 milhões nos primeiros 5 anos + R$ 128 milhões nos 25 anos seguintes), mais os custos com manutenção a serem bancados pela empresa concessionária em troca do recebimento dessa taxa de iluminação.
Exatamente agora com essa volumosa receita atual anual a PMCG quer entregá-la? Nesse período é possível estimar, que em 30 anos ela seria de mais de R$ 1 bilhão. A conta é simples: R$ 36 milhões x 30 anos = 1,080 bilhão.
Assim, reduzindo os R$ 238 milhões desse total, sobrarão R$ 842 milhões para a manutenção e os lucros da concessionária, fora os acréscimos de receitas que as seguidas correções dos valores das contas nesse período até 2050. A própria PMCG prevê na LDO 2020 que a receita com esta taxa será de R$ 37,3 milhões em 2021 e R$ 39,6 milhões em 2022. Portanto, temos aí um colosso!
Vamos a outra conta simples. Em 5 anos a concessionária de iluminação pública que vier a ganhar a PPP receberá de receita R$ 36 milhões x 5 anos = R$ 180 milhões. Terão que investir R$ 128 milhões. Sobrarão R$ 52 milhões para a manutenção básica. É possível que tenha que colocar algum extra. Porém, depois terão 25 anos só de faturamento. Lembrando que o valor da receita da taxa de iluminação continuará crescente por conta das seguidas correções autorizadas pela Aneel.
Voltamos à pergunta simples. Ora, logo agora que aumentaram essa receita encima do contribuinte, eles decidem vai repassá-la na íntegra para uma concessionária? E nessa proporção? Aqui nem se trata da disputa entre serviço público e privado, na medida em que hoje esses serviços de manutenção dos 52,7 mil pontos de iluminação do município, já são feitos por empresas privadas contratadas em licitação. E sim, a troca do controle dos serviços, onde a prefeitura primeiro aumentou a receita em 7 vezes e agora chama parceiros.
É sabido que algumas empresas estão rodando vários municípios do Brasil para ajudar na elaboração dos editais destas PPPs. Elas sabem dos seus interesses. Os bancos e fundos financeiros que estão por trás destes interesses também sabem muito bem como e través de quem conseguirão capturar essa renda local.
Não seria admissível que o mesmo possa estar sendo feito em Campos. Isso seria uma repetição com o caríssimo contrato de concessão para Limpeza Pública que consome anualmente quase R$ 70 milhões do orçamento municipal, 10% a mais que toda a receita com IPTU em Campos.
Se as empresas que estão de olho nessa PPP defendem os seus interesses, os munícipes precisam defender os seus. Uma cidade bem iluminada é direito do cidadão. Aumenta sua segurança e torna a circulação noturna mais agradável. Porém, um aumento de receita de 700% é demais, até porque ninguém viu essa mesma proporção chegar na qualidade dos serviços, em especial nos bairros da periferia e nos distritos mais afastados da área urbana mais central. Se circular à noite nesses espaços nem será preciso indagar sobre isso aos moradores.
Na verdade tem-se aí um espécie de "Venda do Futuro-2 Ampliada" e ainda mais nociva daquela ocorrida com os empréstimos obtidos com os bancos para substituir as receitas dos royalties do petróleo.
Imagino que algumas explicações, mesmo insuficientes, possam existir para uma decisão que traz impactos para os moradores para o longo período de 3 décadas, quase uma geração. A conferir!
Anexos: Execução orçamentária de (6º Bimestre) de 2017 e (2º Bimestre) de 2019 da Prefeitura de Campos para comparação das receitas com taxas de iluminação pública no município.
Professor Roberto Moraes.
sexta-feira, 5 de julho de 2019
O ciclo da fortuna iniciado em 1999 no governo Arnaldo Vianna até o período de privação financeira dos dois primeiros anos da gestão Rafael Diniz
Royalties e as participações especiais de 1999 a 2018 - município de Campos- em valores reais
O
denominado Ciclo da Fortuna do município de Campos dos Goytacazes iniciou-se no
ano de 1999, quando havia assumido os destinos da prefeitura de Campos, o Vice-prefeito
Arnaldo Vianna, sucedendo o Ex-prefeito Garotinho que, renunciou o seu mandato
em 1998, para disputar o governo do Estado do Rio de Janeiro.
Após
cumprir o mandato de Vice-prefeito, Arnaldo Vianna, reelegeu-se a Prefeito de
Campos, no ano de 2000, e governou o município, de 2001 a 2004. Posteriormente,
foi eleito o advogado Carlos Alberto Campista que, teve um governo truncado e
limitado em apenas, cinco meses, deixando o cargo, por determinação judicial. A
sua gestão ficou circunscrita ao período de primeiro janeiro de 2005 a treze de
maio de 2005.
Nesse
período de conturbada, conjuntura política, assumiu a prefeitura, Alexandre Mocaiber,
a época Presidente do Legislativo, depois, elegeu-se, prefeito de Campos,
ficando no cargo até dezembro de 2008, inclusive, o seu vice Roberto Henriques,
assumiu a prefeitura por alguns dias, também, por ordem judicial.
Por
sua vez, como se verifica no gráfico, nas gestões, de Arnaldo, Campista e Mocaiber,
o município de Campos, recebeu de royalties e de participações especiais, R$ 8,
736 bilhões.
Nos
anos seguintes a esses três prefeitos, venceu a eleição em Campos, a Ex-governadora
Rosinha que, recebeu de royalties e de participações especiais, R$ 9, 901
bilhões. O seu período de administração municipal, pode ser considerado o ápice
da fortuna financeira, conforme a curva do gráfico.
Por
fim, no recorte de tempo de 2017 e 2018, o prefeito Rafael Diniz, governou, no
momento da xepa, da ressaca da fartura ou da fortuna financeira do nosso município,
cujo mandato ainda continuará, até dezembro de 2020, numa atmosfera de profunda
escassez de recursos indenizatórios do petróleo, e além do mais, com o alto
risco de perdê-los, no julgamento da redistribuição dos royalties, pelo STF, em
vinte de novembro próximo.
Acrescenta-se,
ainda ao contexto, após esse breve histórico político e financeiro, do nosso
passado de glória e talvez, de muitos desperdícios, encerro, dizendo que, a partir de agora, cada um dos
campistas, que faça o seu exame de consciência e julgamento. Da riqueza a escassez, a dura realidade da
privação financeira. E agora?
quinta-feira, 4 de julho de 2019
Comércio do município de Campos eliminou 258 empregos com a carteira assinada de janeiro a maio de 2019
Empregabilidade do comércio de Campos de janeiro a maio de 2019/2018
A
despeito de uma pequena melhora das contratações dos trabalhadores com a
carteira assinada, segundo o último CAGED. A atividade comercial de Campos continua
desempregando no município.
De
janeiro a maio de 2019 o comércio eliminou 258 postos de trabalho e no ano passado,
também, no acumulado do ano de 2018, foram menos 651 empregos formais. A
situação do comércio local continua delicada.
Mercado de trabalho de Campos contratou de janeiro a maio de 2019 2.794 trabalhadores com a carteira assinada, a sua maior parte na agropecuária segundo o CAGED
Saldo líquido do emprego de janeiro a maio de 2019/2018 do município de Campos
Nos
cinco primeiros meses do ano de 2019 o município de Campos, gerou a mais 2.794
empregos com a carteira assinada, deste quantitativo 1.646 derivam da
agropecuária e 540 da indústria de transformação (usinas), enquanto neste mesmo
período, do ano de 2018, a economia local já havia perdido 310 empregos
formais.
Importa
registrar aqui que, a maioria dos empregos de 2019 até agora, são por conta da
safra da cana cujo início, se deu na segunda quinzena de abril. E no ano
passado, a safra, começou no final de maio e os empregos formais foram
registrados no CAGED de junho.
De
qualquer forma, há motivos para se comemorar, tendo em vista que o município se
mantém dentro de uma conjuntura favorável, no que se refere à geração de
empregos, desde janeiro. Principalmente, no segmento econômico relativo à
prestação de serviços, onde o total dos empregos acumulados já atinge o patamar
de 775 vagas a mais em 2019, contra 184 empregos a mais no acumulado de 2018. Vamos
aguardar a partir de agora os próximos meses.
quarta-feira, 3 de julho de 2019
A economia do Estado do Rio de Janeiro e a economia macaense do petróleo ficaram na contramão do Brasil no que se refere a geração de empregos em maio de 2019/2018 segundo o CAGED
Mercado de trabalho do Brasil, do Estado Rio de Janeiro, de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra - maio de 2019/2018 e o acumulado no ano
Como
se verifica nos gráficos e nas tabelas de acordo com a publicação do último CAGED,
enquanto a economia do país gerou 32.140 empregos no mês de maio de 2019 e 33.659
em maio de 2018, a economia do Estado do Rio de Janeiro eliminou 4.289 vagas em
maio de 2019 e em 2018, o quantitativo dos empregos destruídos ficaram menores,
atingindo o patamar de 3.139. Agora no acumulado de janeiro a maio de 2019 o
Brasil, gerou 351.063 empregos formais e em 2018 foram 381.166 vagas. A economia
estadual no acumulado de 2019 perdeu 9.889 empregos e em 2018 foram 4.861.
Já
no caso dos principais municípios da região Norte Fluminense, Campos, por
exemplo, por conta da moagem da cana de açúcar encerrou o mês de maio
totalizando o saldo líquido positivo de 1.342 empregos em 2019 e em 2018 o
saldo ficou negativo em 29 postos de trabalho. No acumulado do ano de 2019 a
posição de Campos, hoje, do ponto de vista da empregabilidade, encontra-se, bastante
confortável. Há no estoque do mercado do trabalho 2.794 trabalhadores com a
carteira assinada a mais. No ano passado de janeiro a maio, o município de
Campos, havia perdido 310 vagas com a carteira assinada.
Em
relação ao município de Macaé, onde está à economia do petróleo, em maio de
2019 o saldo líquido ficou negativo em 337 empregos e em 2018 positivos,
somente, em 86 empregos a mais. No acumulado do ano de 2019, como também, do ano
de 2018, o saldo líquido atingiu 1.582 e 1.045 empregos formais,
respectivamente.
Por
fim, o município de Rio das Ostras gerou em maio de 2019, 72 empregos a mais e
em 2018 perdeu 111 postos de trabalho. E São João da Barra, em maio de 2019
fechou o mês com o saldo positivo em 172 postos de trabalho e em maio de 2018
com mais 239. E ainda, no acumulado, Rio das Ostras contabilizou 235 vagas a mais
em 2019 e em 2018 perdeu 85 empregos com a carteira assinada. No que se refere
a São João da Barra, de janeiro a maio de 2019 gerou 1.313 empregos formais e
no passado os empregos a mais foram de 451.
Com
base nessa conjuntura do emprego de maio de 2019, pode-se afirmar que, a
economia estadual continua patinando, sem gerar empregos formais e dentre os municípios,
a única economia que demitiu foi a macaense, considerada a economia do
petróleo. Ambas na contramão do país.