quarta-feira, 22 de maio de 2019

Dólar alto no Brasil reflete a incerteza do mercado em relação ao comportamento exótico do novo inquilino do Palácio do Planalto








A consequência em face da alta da moeda estrangeira americana, no atual cenário macroeconômico brasileiro, realmente, possui os seus aspectos negativos e positivos.

A primeira dela pode-se dizer que, se enquadra no aspecto negativo. Quando o dólar se eleva, no caso do Brasil, já ultrapassa o patamar de R$ 4,00. As importações de combustíveis encarecem e os seus reflexos incidem, negativamente, sobre a cesta de alimentação das famílias, pois o transporte de gêneros alimentícios e outros produtos são transportados por caminhões.

Como decorrência desse comportamento, a tendência será o recrudescimento da inflação e a possibilidade da majoração da taxa Selic, hoje em 6,5% ao ano, no intuito de frear a possível ascensão da curva de preços.

No que diz respeito, as exportações, há melhora no seu desempenho, tendo em vista que, os produtos brasileiros vendidos no exterior ficam mais baratos, por conta do enfraquecimento da moeda interna. Com isso, as empresas brasileiras exportadoras podem gerar emprego e renda, na economia doméstica. O que se constitui, de certa forma, numa boa notícia ao setor exportador brasileiro. Este é o aspecto positivo.

Agora, em relação àquelas pessoas que, pensam em viajar ao exterior, desembolsarão, sim, uma maior quantidade de moeda, o real, no sentido de adquirir o seu pacote de viagem que ficou mais caro, além de mais quantidade de dólar, para se utilizar nos gastos correntes, quando tiverem no exterior. Outro aspecto negativo.

Diante desse contexto, verifica-se que, há no aumento do dólar mais aspectos negativos do que positivos. Tudo isso, por conta, obviamente, da grande ameaça aos agentes econômicos que reside atualmente, no Palácio do Planalto. Infelizmente, a moeda americana alta não compensa.


  


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