A
consequência em face da alta da moeda estrangeira americana, no atual cenário
macroeconômico brasileiro, realmente, possui os seus aspectos negativos e positivos.
A
primeira dela pode-se dizer que, se enquadra no aspecto negativo. Quando o
dólar se eleva, no caso do Brasil, já ultrapassa o patamar de R$ 4,00. As
importações de combustíveis encarecem e os seus reflexos incidem,
negativamente, sobre a cesta de alimentação das famílias, pois o transporte de
gêneros alimentícios e outros produtos são transportados por caminhões.
Como
decorrência desse comportamento, a tendência será o recrudescimento da inflação
e a possibilidade da majoração da taxa Selic, hoje em 6,5% ao ano, no intuito
de frear a possível ascensão da curva de preços.
No
que diz respeito, as exportações, há melhora no seu desempenho, tendo em vista
que, os produtos brasileiros vendidos no exterior ficam mais baratos, por conta
do enfraquecimento da moeda interna. Com isso, as empresas brasileiras
exportadoras podem gerar emprego e renda, na economia doméstica. O que se
constitui, de certa forma, numa boa notícia ao setor exportador brasileiro. Este
é o aspecto positivo.
Agora,
em relação àquelas pessoas que, pensam em viajar ao exterior, desembolsarão,
sim, uma maior quantidade de moeda, o real, no sentido de adquirir o seu pacote
de viagem que ficou mais caro, além de mais quantidade de dólar, para se utilizar
nos gastos correntes, quando tiverem no exterior. Outro aspecto negativo.
Diante
desse contexto, verifica-se que, há no aumento do dólar mais aspectos negativos
do que positivos. Tudo isso, por conta, obviamente, da grande ameaça aos
agentes econômicos que reside atualmente, no Palácio do Planalto. Infelizmente, a
moeda americana alta não compensa.
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