sexta-feira, 31 de maio de 2019

Melhorou a empregabilidade no mês de abril de 2019, no Brasil, no ERJ, em Campos, em Macaé, em R. das Ostras e em SJB



Saldo líquido total do emprego do Brasil, do Estado do Rio de Janeiro, de Campos, de Macaé, de R. das Ostras e de S. joão da Barra - abril de 2019/2018
Fonte: CAGED

A tabela e o gráfico retratam os dados do último CAGED, do mês de abril de 2019 comparado ao mês de abril de 2018. Além dos números da empregabilidade acumulada até abril de cada ano analisado, tanto do Brasil, como do Estado do Rio de Janeiro, como dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra.

Como se observa acima, os números de abril de 2019 revelam melhora no mercado de trabalho, o Brasil gerou 129.601 empregos, o Estado do Rio de Janeiro 5.709, Campos 780, Macaé 194, Rio das Ostras 91 e São João da Barra 125. Boa notícia. 

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Indústria nacional puxa o PIB do primeiro trimestre de 2019 para baixo



PIB da economia brasileira do primeiro trimestre do ano de 2019 em variação percentual em relação ao trimestre anterior

Fonte: IBGE

O produto interno produto (PIB) do Brasil, o conjunto de riquezas produzidos num determinado período de tempo, do primeiro trimestre do ano de 2019, encerrou negativo em relação ao último trimestre do ano de 2018, segundo o IBGE.  

 Assim ficou o desempenho dos setores da economia brasileira:



A variação do consumo das famílias em 0,3% impediu que, o PIB do primeiro trimestre do ano de 2019, tivesse um resultado pior, já que elas representam uma fatia de 64,3% do valor total do PIB.

Todavia, importa destacar que, o setor responsável por puxar o PIB para baixo foi à indústria brasileira, cuja variação ficou negativa em 0,7%, conforme, está registrado na tabela acima.

Diante dos dados do PIB do primeiro trimestre, ainda, não se pode dizer que, a economia brasileira encontra-se em recessão técnica (dois trimestres consecutivos negativos), uma vez que, o PIB do quarto trimestre de 2018 se manteve positivo em 0,1%.

De qualquer forma esse resultado, confirma, apenas, que a economia do país continua patinando. Para se reverter esse cenário adverso, será necessário, sim, tomar as medidas de curto prazo, como por exemplo, recomeçar as obras públicas que estão paradas, no sentido de reduzir, a curva de quase quatorze milhões de desempregados, antes mesmo da aprovação das relevantes reformas estruturais que tanto necessita o país, como a da previdência e a tributária. Caso contrário, o governo federal enfrentará profundas dificuldades no seu dia a dia.

terça-feira, 28 de maio de 2019

Atividade comercial do município de São João da Barra eliminou empregos com a carteira assinada em 2019 e em 2018


Município de São João da Barra- abril de 2019/2018



O segmento econômico da atividade comercial do município de São João da Barra destruiu empregos formais, tanto no mês de abril de 2019 como, também, no mês de abril de 2018. Em 2019 foram menos 14 empregos e em 2018 menos 4. Infelizmente, o comércio sanjoanense não consegue reagir ao cenário adverso da crise econômica.  

Construção civil elevou os números da empregabilidade em abril de 2019 em relação a abril de 2018 no município de São João da Barra



Município de São João da Barra - abril de 2019/2018


O segmento econômico da construção civil do município de São João da Barra elevou o número das contratações no mês de abril de 2019 em relação ao mês de abril de 2018. Em 2019 foram 131 empregos a mais e em 2018 foram 106. Estes empregos estão relacionados aos investimentos, do empreendimento do Porto do Açu.

O setor de serviços do município de São João da Barra aumentou as suas contratações no mercado de trabalho em abril do ano de 2019 em relação a abril de 2018



Município de São João da Barra- abril de 2019/2018



O segmento econômico de prestação de serviços do município de São João da Barra aumentou o número das contratações no mês de abril de 2019 em relação ao mês de abril de 2018. Em 2019 foram 75 postos de trabalho a mais e em 2018 foram 31.

Município de São João da Barra gerou menos empregos com a carteira assinada no mês de abril de 2019 quando comparado ao mês de abril de 2018



Saldo líquido do emprego do município de São João da Barra de abril de 2019/2018 



O município de São João da Barra, de acordo com o último CAGED, gerou no mês de abril de 2019 o total de 125 postos de trabalho a mais e no mês de abril do ano de 2018 foram 139 empregos.

Os segmentos econômicos responsáveis pelo saldo líquido positivo sanjoanense no ano de 2019, estão o da construção civil com 131 empregos a mais e o da atividade de prestação de serviços, com 75 vagas, a mais. Já a atividade comercial ficou negativa, em menos 14 empregos formais.

Diante dessa realidade, pode-se dizer que, o mês de abril do ano de 2018, apresentou resultado melhor, no que se refere à geração de empregos no município.


O município de Campos encerrou o primeiro quadrimestre do ano de 2019 gerando 1.434 empregos com a carteira assinada ao contrário do ano passado, neste mesmo período, quando eliminou 315 vagas


Saldo líquido do  emprego do município de Campos de janeiro a abril de 2019/2018



O saldo líquido da empregabilidade do primeiro quadrimestre do ano de 2019 ficou em 1.434 trabalhadores detentores da carteira assinada e neste mesmo período, do ano de 2018, a economia de Campos, havia perdido 315 empregos formais, segundo a pesquisa do último CAGED, publicada em vinte quatro de abril deste ano.

Os segmentos econômicos que se destacaram de janeiro a abril de 2019, foram o da construção civil com 167 vagas a mais, o de prestação de serviços com 632 postos de trabalho a mais e o da agropecuária com 798 empregos a mais, em razão obviamente, do início da safra do setor sucroalcooleiro, na segunda quinzena de abril.

Já o comércio, ainda negativo, nestes quatro meses analisados, perdeu 210 vagas ao contrário do ano passado, cujas perdas totalizaram o quantitativo de 642 empregos a menos. Demonstrando, com isso, uma pequena reação às intempéries da crise econômica do país.

Agora, no que se refere ao ano de 2018, o primeiro quadrimestre, apresentou saldo negativo líquido de 315 empregos formais. Os setores econômicos que conseguiram contratar, a despeito da retração econômica, neste período, encontram-se, os serviços de utilidade pública (ENEEL e afins), com 473 vagas a mais, o de prestação de serviços com apenas, 87 empregos e a agropecuária com 110, já que a safra da cana de 2018 teve o seu início no final do mês de maio.

Diante desses números, pode-se afirmar que, de janeiro a abril do ano de 2019, as contratações do mercado de trabalho do município, foram alavancadas pelo setor canavieiro, o da prestação de serviços e o da construção civil. E importa salientar, ainda, os meses de janeiro, de fevereiro e de março de 2019, tiveram os números do emprego positivo, sem a participação substancial dos empregos da agropecuária, cujas contratações maiores ocorreram, somente, a partir do mês de abril.

sábado, 25 de maio de 2019

Construção civil de Campos eliminou em abril de 2019 vinte um empregos com a carteira assinada

Município de Campos - abril de 2019/2018



O segmento da construção civil de Campos perdeu no mês de abril de 2019, 21 empregos formais e no ano passado o saldo líquido ficou positivo em 15 empregos com a carteira assinada. A atividade de construção civil do município não está no seu bom momento.

Atividade de prestação de serviços gerou 194 empregos formais em abril de 2019


Município de Campos - abril de 2019/2018





O segmento da atividade de prestação de serviços de Campos gerou no mês de abril de 2019, 194 empregos formais  e no ano passado o saldo líquido ficou positivo em 154 empregos com a carteira assinada. A atividade de serviços do município continua a sua trajetória positiva de abertura de vagas.

Comércio campista reage às intempéries da crise econômica nacional

Município de Campos- abril de 2019/2018


O segmento econômico do comércio gerou no mês de abril de 2019, 50 empregos formais a mais e no ano passado foram menos 72 empregos com a carteira assinada. A atividade comercial de Campos reage às intempéries da crise econômica que assola na atual conjuntura o Brasil.  

Agronegócio campista sustenta o nível de empregos formais do mês de abril de 2019




Município de Campos dos Goytacazes - abril de 2019/2018



O segmento econômico da agropecuária gerou no mês de abril de 2019 668 empregos formais e no ano passado foram apenas 4 empregos.  

Município de Campos com 780 vagas com a carteira assinada no mês de abril de 2019 segundo o CAGED


Município de Campos dos Goytacazes (RJ) - abril de 2019/2018




O município de Campos gerou no mês de abril de 2019, 780 empregos formais contra, apenas, 69 vagas no mês de abril de 2018.

Campos dos Goytacazes gerou no mês de abril de 2019 780 empregos com a carteira assinada contra 69 vagas no mês de abril de 2018


Saldo líquido do emprego do município de Campos dos Goytacazes (RJ) de abril de 2019/2018 


Fonte: CAGED

De acordo com o CAGED publicado ontem, o município de Campos, no mês de abril de 2019 gerou o total de 780 postos de trabalho a mais com a carteira assinada, contra, apenas, 69 vagas a mais no mês de abril de 2018.

Os segmentos econômicos que se destacaram foram o comércio com 50 vagas a mais, a atividade de prestação de serviços com 194 empregos a mais e a agropecuária responsável diretamente por alavancar  o expressivo nível de empregabilidade, deste mês de abril, ostentando 668 empregos formais, obviamente, ligados a lavoura canavieira, cuja safra teve o seu início na segunda quinzena do mês de abril.

Importante ressaltar diante desse contexto que, o município de Campos, no ano de 2019, especificamente, de janeiro a abril de 2019, já tem registrado no seu estoque de empregos formais 1.434 trabalhadores a mais. E ainda, sem experimentar neste ano, saldo líquido de emprego negativo com a carteira assinada, ao contrário do ano de 2018, quando entrou o mês de janeiro, eliminando 375 empregos formais. Parabéns a economia campista!

Vinte de novembro o dia do julgamento







O governador Witzel se mostra relativamente tranquilo em relação ao julgamento da redistribuição dos recursos dos royalties do estado e dos municípios produtores de petróleo que, ocorrerá no dia vinte de novembro deste ano.

Declarou ontem, em visita a COAGRO na localidade campista de Sapucaia que, está tomando as devidas providências, ao caso. Disse ainda, não se justificar tal redistribuição tendo em vista que ela, não resolverá os problemas dos municípios do Brasil, como todos sabem, andam com as suas contas desequilibradas, do ponto de vista fiscal.

Pelo contrário poderá, sim, gerar outro problema de ordem social e econômica, com o agravamento do quadro fiscal do, já combalido, Estado do Rio de Janeiro e dos seus municípios, caso tal decisão venha a ser desfavorável.

Diante da declaração do ilustre governador, legitimamente eleito no último processo eleitoral, entende-se, agora, o silêncio dos prefeitos dos municípios produtores de petróleo, combinado as movimentações políticas tímidas, por parte dos deputados federais da região, sobre o espinhoso e delicado assunto, de uma possível frustração de receita pública da fonte royalties e participação especial.  

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Apenas o município de Campos perde receita dos royalties e da participação especial de janeiro a maio de 2019/2018



Repasses dos royalties e da participação especial dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras, de São João da Barra, de Maricá e de Niterói de janeiro a maio de 2019/2018 



As duas tabelas trazem os repasses dos royalties e das participações especiais, recebidas pelos municípios da Bacia Petrolífera de Campos e dos municípios que fazem parte da privilegiada área do pré-sal, tanto de janeiro a maio de 2019, como do mesmo período do ano de 2018. Ainda faltam nas tabelas, agregar a participação especial, creditada no começo de maio de 2019, cujos valores não se encontram no site da Agência Nacional do petróleo (ANP).

O município de Campos de janeiro a maio de 2019 recebeu R$ 203,887 milhões, Macaé 232,657 milhões, Rio das Ostras R$ 61,579 milhões, São João da Barra R$ 54,372 milhões, Maricá R$ 491,500 milhões e Niterói R$ 421,952 milhões.

Já no mesmo período relativo ao ano de 2018, ingressou no caixa da prefeitura de Campos, o valor de R$ 210,227 milhões, em Macaé R$ 212,952 milhões, em Rio das Ostras 59,914 milhões, em São João da Barra R$ 51,520 milhões, em Maricá 339,021 milhões e em Niterói R$ 299,094 milhões.   

Diante desses números, pode-se afirmar que, apenas, o município de Campos, apresentou queda de arrecadação de 3,02%, no comparativo dos dois períodos analisados.

Dólar alto no Brasil reflete a incerteza do mercado em relação ao comportamento exótico do novo inquilino do Palácio do Planalto








A consequência em face da alta da moeda estrangeira americana, no atual cenário macroeconômico brasileiro, realmente, possui os seus aspectos negativos e positivos.

A primeira dela pode-se dizer que, se enquadra no aspecto negativo. Quando o dólar se eleva, no caso do Brasil, já ultrapassa o patamar de R$ 4,00. As importações de combustíveis encarecem e os seus reflexos incidem, negativamente, sobre a cesta de alimentação das famílias, pois o transporte de gêneros alimentícios e outros produtos são transportados por caminhões.

Como decorrência desse comportamento, a tendência será o recrudescimento da inflação e a possibilidade da majoração da taxa Selic, hoje em 6,5% ao ano, no intuito de frear a possível ascensão da curva de preços.

No que diz respeito, as exportações, há melhora no seu desempenho, tendo em vista que, os produtos brasileiros vendidos no exterior ficam mais baratos, por conta do enfraquecimento da moeda interna. Com isso, as empresas brasileiras exportadoras podem gerar emprego e renda, na economia doméstica. O que se constitui, de certa forma, numa boa notícia ao setor exportador brasileiro. Este é o aspecto positivo.

Agora, em relação àquelas pessoas que, pensam em viajar ao exterior, desembolsarão, sim, uma maior quantidade de moeda, o real, no sentido de adquirir o seu pacote de viagem que ficou mais caro, além de mais quantidade de dólar, para se utilizar nos gastos correntes, quando tiverem no exterior. Outro aspecto negativo.

Diante desse contexto, verifica-se que, há no aumento do dólar mais aspectos negativos do que positivos. Tudo isso, por conta, obviamente, da grande ameaça aos agentes econômicos que reside atualmente, no Palácio do Planalto. Infelizmente, a moeda americana alta não compensa.


  


terça-feira, 21 de maio de 2019

FPM do último ano do governo Rafael Diniz crescerá 16,63% segundo a LDO de 2020 comparado ao ano de 2016




Fundo de Participação do Município de Campos (FPM) - LDO de 2020
Fonte: LDO de 2020

A receita pública do Fundo de Participação do Município de Campos (FPM), do exercício fiscal de 2020, cuja fonte de recursos derivam da arrecadação do Imposto sobre os Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto de Renda (IR),  crescerá nominalmente 16,63%, quando comparado ao ano base de 2016, o último ano da gestão Rosinha, segundo a LDO de 2020. 

Menos empregos e mais promessas





A reforma trabalhista votada pelo Congresso Nacional que, alterou mais de cem itens da CLT de Getúlio Vargas, entrou em vigor em novembro de 2017.

As promessas decorrentes do discurso tanto da classe política, como da classe empresarial, assim como também, por parte da campanha veiculada pelos meios de comunicação, davam como certa, se aprovada tal reforma, aumentaria significativamente, a empregabilidade no país.

O que se verificou no cotidiano das famílias brasileiras, embasado na última pesquisa realizada pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de domicílio) Contínua do IBGE, foi exatamente, o retorno do desemprego no Brasil, atingindo a totalidade de 13,8 milhões de pessoas, por enquanto.

O mesmo comportamento se repete, agora, em relação a massacrante, campanha promovida novamente pelo governo federal e os meios de comunicação associados, a favor da aprovação a qualquer custo, da reforma da Previdência. Anunciada em todos os rincões do país, numa retórica uníssona de que a reforma previdenciária que, tira sim, direitos sociais do trabalhador, reestrutura a carreira dos militares, dando a eles majoração salarial, em média acima de cinquenta por cento, o que é pior, sem atacar os privilégios de políticos, dos magistrados e de outras categorias abastadas do serviço público. Constitui-se, na panaceia da economia nacional, o que certamente não se confirmará no curto e médio prazo, assim como não se confirmou em relação à reforma trabalhista, pelo contrário, os empregos anunciados não foram entregues.

Diante desse contexto, a população cansada de tanto sofisma, torce para que a história não se repita. E os inquilinos palacianos de Brasília resolvam efetivamente trabalhar a favor do Brasil, sem  demagogia.   
        



segunda-feira, 20 de maio de 2019

Receita dos royalties e da participação especial crescerão 66,94% no ano que vem, o último ano do governo Rafael Diniz, segundo a LDO de 2020



Repasses dos royalties e da participação especial do município de Campos dos Goytacazes (RJ) de 2020

Fonte: LDO de 2020

A previsão da arrecadação dos royalties e da participação especial da LDO do município de Campos será de R$ 651,366 milhões para o exercício fiscal de 2020, segundo o projeto de lei que se encontra na Câmara Municipal, para ser votado pelos vereadores. Os repasses crescerão 66,94%, quando comparado ao valor de R$ 390,170 milhões do ano de 2016, recebidos pelo governo da prefeita Rosinha, no seu último ano de gestão.  

Por José Luis Vianna da Cruz: VIVA A BALBÚRDIA UNIVERSITÁRIA!


VIVA A BALBÚRDIA UNIVERSITÁRIA!






O Governo Federal de plantão está tentando destruir a Educação, com requintes de crueldade. O que está fazendo com o Ensino Superior e as Instituições Federais é um crime de lesa-humanidade, a pretexto de uma certa “balbúrdia universitária”!

Não vou defender a Universidade pela linha do ensino, da extensão e das pesquisas, ou seja, da contribuição para a Ciência, Tecnologia e Inovação. É cinismo e hipocrisia não reconhecer isso, principalmente graças à Universidade Pública e Gratuita. 

Vou destacar a Universidade pelo seu papel essencial na formação do cidadão, nos campos da sociabilidade, da cultura, das artes e da política; vou exaltá-la pela linha da liberdade, da crítica, da independência, da autonomia e da luta por um mundo melhor.

Nessa linha, a Universidade é pura balbúrdia. Ela questiona e sacode os valores estabelecidos, as convenções fossilizadas, o conformismo submisso, a subalternidade, a passividade, a falta de crítica, as formas de dominação, a ordem injusta e a alienação. Ao lado da reflexão, do conhecimento, da ciência e da experimentação, é função da Universidade praticar a rebeldia, a indignação e o inconformismo, e se comprometer com as lutas pelas mudanças direcionadas para a construção de um mundo melhor. 

Nós, Universitários da Balbúrdia, somos pela contestação da ordem conformista e pela construção de um outro mundo, solidário, democrático, generoso, equitativo e harmônico, em termos humanitários e ambientais. Por isso, marchamos ao lado dos pobres, dos favelados, dos ambientalistas, dos militantes da diversidade de gênero e raça, dos camponeses, dos indígenas, dos sem teto e sem terra, dos excluídos; enfim, das minorias e maiorias invisibilizadas, destituídas e descartadas pelas elites.

Por ser democrática, a Universidade possui todos os defeitos e virtudes. Tudo o que temos, de bom e ruim, é vivenciado e trabalhado publicamente, como numa Democracia. 

Na Universidade seguimos leis, normas, portarias, hierarquia, rituais, calendário, organogramas e cronogramas. A pressão por produtividade está sufocando a autonomia e a liberdade necessárias à criatividade. Somos uma das instituições mais engessadas e fiscalizadas da nossa Nação. Toda essa ordem é seguida e contestada, simultaneamente. A balbúrdia é justamente a liberdade e a autonomia na institucionalidade. 

A Universidade é, obrigatoriamente, escola de política. E o Movimento Estudantil é um grande formador de cidadãos. Eu comecei minha formação política como Presidente da LAECE, o Grêmio do Liceu de Humanidades de Campos, em 1968, graças ao estímulo da Profa. Arlete Sendra, uma das nossas maiores intelectuais. Continuei minha formação política no Diretório Acadêmico do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, ocupando a Diretoria entre 1975 e 1978, quando me formei. A queda da Ditadura e o retorno da Democracia devem muito à Balbúrdia Universitária. No Norte Fluminense, nós, da galera da balbúrdia universitária, vimos construindo, há décadas, um imenso e eficiente Complexo de Ensino Superior, nacionalmente destacado.

Deixem a Universidade em paz! Viva a balbúrdia universitária!

José Luis Vianna da Cruz – da Balbúrdia Universitária

terça-feira, 14 de maio de 2019

Receita do ICMS crescerá 26,56% e a do IPVA apenas 3,53% segundo a LDO de 2020 do município de Campos dos Goytacazes (RJ)



Receita do ICMS e do IPVA do município de Campos dos Goytacazes (RJ)- LDO de 2020

Fonte: LDO de 2020

A receita do ICMS prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias do ano de 2020 do município de Campos dos Goytacazes (RJ) crescerá 26,56% quando comparada, ao valor arrecadado do ano de 2016. Em 2020 a receita será de R$ 271,580 milhões e a do ano de 2016 ficou em 214, 594 milhões.

A do IPVA também crescerá 3,53% em 2020 em relação ao ano de 2016. A receita de 2020 ficará em R$ 30,750 milhões e a do exercício fiscal de 2016 ficou em R$ 29,701 milhões.

Essas são as duas receitas estaduais que os municípios possuem participação. Na do ICMS, vinte e cinco por cento sobre o total da arrecadação do estado e na do IPVA, cinquenta por cento sobre a quantidade de veículos emplacados dentro do territorial municipal.



segunda-feira, 13 de maio de 2019

Receita do IPTU crescerá 50,82% e a do ISS reduzirá 5,71% em relação ao ano de 2016 segundo a LDO de 2020



Evolução das receitas do IPTU e do ISS da LDO de 2020 do município de Campos dos Goytacazes (RJ)



Fonte: LDO de 2020

O gráfico traz a evolução das receitas do IPTU e do ISS do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, do ano de 2020, do município de Campos do Goytacazes (RJ), no recorte de tempo de 2016 a 2020. De 2016 a 2018 estão os numerários já arrecadados e no exercício fiscal de 2019 e no de 2020, os valores respectivamente, orçado e o projetado.

Ao se comparar a receita do IPTU prevista para o exercício financeiro de 2020 que será de R$ 63,667 milhões, com a receita realizada do ano de 2016, cujo montante arrecadado atingiu o volume de R$ 42,215 milhões, observa-se no período, o crescimento de 50,82%.

Agora, no que se refere ao ISS projetado do exercício fiscal de 2020 que, poderá chegar ao quantitativo financeiro de R$ 84, 234 milhões com a receita realizada de 2016 de R$ 89,335 milhões, constata-se, uma queda, de 5,71%.

Diante desse contexto, pode-se afirmar que, a arrecadação dessas duas receitas próprias encontram-se, num patamar satisfatório, considerando a conjuntura econômica municipal. A despeito da pequena redução da receita do ISS do ano que vem, quando se utiliza o ano de 2016 como o ano base da comparação. 

Por Alcimar das Chagas Ribeiro: "A movimentação de comércio exterior em São João da Barra, sede do porto do Açu, vem mudando de configuração. Conforme já tinha indicado anteriormente, a commodity minério de ferro não faz parte da pauta."




Exportação em São João da Barra e Itaguaí em 2019




A movimentação de comércio exterior em São João da Barra, sede do porto do Açu, vem mudando de configuração. Conforme já tinha indicado anteriormente, a commodity minério de ferro não faz parte da pauta. Nos primeiros quatro meses do ano as exportações somaram US$169,8 milhões, representando 1,7% do total de exportação do estado do Rio de Janeiro. Os produtos exportados foram tubos flexíveis na proporção de 66%, fundamentalmente, para a Holanda e óleo bruto de petróleo na proporção de 34% para os Estados Unidos.
Já a movimentação em Itaguaí mantém a sua configuração tradicional. O valor da exportação no quadrimestre desse ano somou US$536,63 milhões, representando 5,3% do estado. Do total exportado 99,5% foi equivalente ao embarque de minério de ferro para a China (47%), Japão (9,9%), Turquia (8,3%), Barein (8,3%) e Portugal (5,9%).
A figura a seguir apresenta os valores de exportação nos primeiros quatro meses de 2019 para São João da Barra e Itaguaí.


Observe que em abril o valor exportado em São João da Barra foi equivalente a 23,19% do valor exportado em Itaguaí.

sexta-feira, 10 de maio de 2019

Manutenção e os investimentos da rede de iluminação pública de Campos terá no ano de 2020 uma arrecadação de quase trinta e cinco milhões segundo a LDO



CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA PARA
EXPANSÃO DA REDE DE ILUMINAÇÃO
PÚBLICA NA CIDADE  DE CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ) - LDO DE 2020


Fonte: LDO de 2020


A arrecadação da contribuição de iluminação pública paga, pela sociedade de Campos a prefeitura, para manutenção e investimentos, na rede de iluminação, resultado do desconto do percentual, na conta de luz das pessoas físicas e jurídicas.  Será no exercício fiscal do ano de 2020 de R$ 34,882 milhões, segundo o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias que, está na Câmara para ser votado.

Ao se comparar o quantitativo financeiro, previsto de R$ 34, 882 milhões de 2020 com o valor arrecadado ao longo do ano de 2016 de R$ 10,115 milhões, verifica-se que, o crescimento no período representará 244,82%, caso se confirme, o numerário acima.

Agora, no que tange, aos valores realizados tanto do ano de 2017, como o do ano de 2018, ambos totalizaram, respectivamente, R$ 4,969 milhões e R$ 28,626 milhões, de acordo com o gráfico e a tabela.

Diante dessa previsão de quase trinta e cinco milhões no ano que vem, resta à população campista, cobrar do poder público municipal, um serviço de melhor qualidade. É exatamente o que está faltando. Dinheiro tem.  

Falácia do liberalismo







Se o governo Bolsonaro, continuar na rota rigorosa, da cartilha liberal do gênio de Chicago, Paulo Guedes, de cortes orçamentários significativos, em diversas áreas estratégicas ao desenvolvimento econômico do país, tudo indica que, a economia brasileira voltará à recessão, brevemente, e o pior, com o aumento, ainda maior, da chaga do desemprego e da miséria.

Nenhuma economia do mundo conseguirá reativar o seu crescimento econômico, numa conjuntura de crise profunda, como a do Brasil, sem que o governo, retome a curva de investimentos públicos, principalmente, em obras que estão paradas.

Apenas, para ilustrar, vamos recordar do caso particular dos Estados Unidos no ano de 2008, no governo Obama, quando a crise financeira desencadeada pela quebra do banco Lehman Brothers, se abateu sobre o país. Logo o governo americano, resolveu socorrer o banco, independentemente de qualquer força utópica, de auto-regulação do mercado.

Dentro dessa mesma linha de raciocínio, pode-se ressaltar outro caso concreto, nessa mesma época, aquele que diz respeito, a derrocada da General Motors, onde o estado americano, também, envidou esforços no sentido de adquirir as suas ações, no intuito de evitar, com isso, que esse poderoso, grupo econômico, entrasse em processo falimentar e levasse, juntamente com ele, outros setores da cadeia produtiva, de capital relevância, na geração de emprego e renda.

E agora, mais recentemente, no governo Trump, mais uma vez, o estado americano, entrou no jogo econômico, aliás, importa salientar, ele nunca saiu. Promoveu a tão conhecida política fiscal expansionista, ao conceder renúncias fiscais e isenções, a classe produtiva. Como consequência direta desta ação estatal as expensas do bolso do contribuinte estão os reflexos positivos, sobre a expansão da demanda agregada e a taxa de desemprego abaixo de 5% ao ano.

Além do mais, devem-se levar em conta, ainda, os aportes financeiros de investimentos públicos em áreas estratégicas ao desenvolvimento econômico e social, realizados pelo historicamente desequilibrado, orçamento da República Federativa dos Estados Unidos, possuidora do clássico déficit gêmeo que, segundo os livros de economia, ocorre no momento em que há déficit simultâneo, tanto das contas públicas como do balanço de pagamentos.

Finalmente, achar que o Brasil reencontrará o caminho do crescimento econômico, prioritariamente, pautado somente na boa vontade por parte dos investidores da iniciativa privada. Realmente, constitui-se, num rotundo equívoco. O país não pode incorrer mais na falácia do liberalismo. Tanto o estado como mercado, possuem as suas respectivas virtudes, no tocante ao aspecto econômico e social.  O grande desafio chama-se, encontrar o ponto de equilíbrio, entre essas duas forças que, se completam.


quinta-feira, 9 de maio de 2019

Dívida superior a doze meses da Prefeitura Municipal de Campos no ano de 2017 cresceu 101,07% em relação a do ano de 2016 segundo a LDO de 2020



Dívida consolidada da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) segundo a LDO de 2020



Fonte: LDO/2020


Segundo o anexo de metas fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2020, encaminhado a Câmara Municipal, a dívida consolida (compromisso assumido em um exercício para resgate em exercício subsequente, superior a doze meses) da Prefeitura Municipal de Campos no ano de 2016, totalizou o montante de R$ 1,114 bilhão, no último ano do governo da prefeita Rosinha.

No primeiro ano, da gestão Diniz, segundo os dados registrados na LDO de 2020, a dívida consolida do ano de 2017, ficou em R$ 2,241 bilhões. O crescimento desta dívida do ano de 2017 em relação ao ano de 2016 chegou a 101,07%.

No ano de 2018 em relação ao ano de 2017, a curva da dívida de compromissos assumidos acima de doze meses por parte da prefeitura, atingiu o patamar de R$ 995,157 milhões. A variação percentual ficou negativa em 55,61%.

Todavia, no exercício fiscal de 2019, a dívida retoma a sua trajetória de crescimento, resultando, com isso, no montante de R$ 1,215 bilhão. Cresce no projetado deste ano de 2019 em relação ao no de 2018 o percentual de 22,10%.

Já para o ano de 2020, o último ano do governo Rafael Diniz, a sua equipe econômica, estabeleceu uma meta fiscal a ser cumprida, obviamente, relativa ao estoque da dívida consolidada, igual a do ano de 2019, ou seja, manteve-se o valor de R$ 1,215 bilhão.

Diante disso, pode-se afirmar que, de acordo com os dados da LDO de 2020, não haverá expansão da dívida consolidada ou fundada no ano que vem, segundo os dados da LDO de 2020. Vamos aguardar.

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Investimentos previstos para o último ano do governo Rafael Diniz terá queda de mais de oitenta e nove por cento quando comparado ao ano de 2016 segundo a LDO de 2020



Evolução dos investimentos da LDO de 2020 do município de Campos dos Goytacazes (RJ)

Fonte: LDO/2020

O gráfico mostra a evolução da curva de investimentos do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2020, do município de Campos, de 2016 a 2020, encaminhado a Câmara Municipal.

Como se observa, no ano de 2016, o último ano da gestão da prefeita Rosinha, os investimentos chegaram ao patamar de R$ 249,274 milhões. Já a previsão dos investimentos relativos ao final do governo Rafael Diniz, será de R$ 25,661 milhões. Este numerário representa uma redução de 89,71%, quando se considera o ano de 2016, como o ano base da comparação em tela.

Importa salientar que, no exercício fiscal de 2016, os investimentos estiveram no nível superior a duzentos milhões, em virtude do terceiro empréstimo, contraído junto a Caixa Econômica Federal, pelo governo da época. E neste ano de 2019, os vereadores aprovaram no ano passado, um volume de investimentos de R$ 98,568 milhões, que provavelmente, o governo Diniz, não terá recurso financeiro suficiente, para realizar, nem cinquenta por cento desse quantitativo.

Por derradeiro, resta a partir de agora, torcer pela decisão do julgamento de novembro deste ano, referente à liminar da Ministra Carmem Lúcia, ser favorável aos municípios produtores de petróleo. Caso contrário, o cenário poderá piorar no que tange a política de investimentos da nossa cidade.