O CAGED, publicou no último dia vinte os dados da empregabilidade
do mercado de trabalho relativos ao Brasil, aos Estados
e aos municípios.
Como se verifica no gráfico e na tabela, o município de
Campos, infelizmente, continua a sua trajetória de destruição de empregos, no recorte
de tempo de janeiro a maio de 2018 ao se comparar ao mesmo período do ano de
2017.
Os segmentos econômicos que mais perderam vagas nos
cinco meses analisados do ano de 2018, dizem respeito a indústria de
transformação com menos 121 empregos, a construção civil totalizando menos 263
empregos formais e a atividade comercial com menos 651 trabalhadores.
Neste
importante setor para o município, percebe-se, claramente, ao andar pelas ruas
dos principais eixos econômicos da cidade, como o Centro, a Avenida Pelinca e vários
outros bairros periféricos, onde há forte densidade econômica, o fechamento de
vários estabelecimentos comerciais.
Por outro lado, os setores que tiveram o melhor
desempenho no período de janeiro a maio de 2018 são o do extrativismo mineral
com 27 vagas a mais, o de serviços de utilidade pública gerando 465 postos de
trabalho a mais e o de serviços, onde o quantitativo das contrações chegaram a
184 empregos.
Assim, diante deste cenário sobre o mercado de
trabalho de janeiro a maio de 2018, comparado ao mesmo período do ano de 2017,
fica claro e patente a dependência ainda significativa da economia local do
setor sucroalcooleiro, cujos reflexos positivos das suas contratações de mão de
obra não aparecem devido ao adiamento da safra para o começo deste mês. Fato
que não ocorreu no ano passado, onde as usinas, já estavam produzindo a todo
vapor.
Finalmente, importa salientar, o saldo líquido total
acumulado até maio de 2017 da economia campista foi de 1.349 postos de
trabalho, enquanto, em 2018 o total ficou negativo em menos 310 empregos. Dura
realidade.
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