Fonte: CAGED
Ao
se observar o comportamento do mercado de trabalho de janeiro a outubro de 2017
comparado ao mesmo período de 2016, verifica-se, sinais claros de recuperação
da economia a nível nacional. Por exemplo, no período de janeiro a outubro de 2016 o país eliminou
792.250 postos de trabalho. Já no ano de 2017 esta conjuntura negativa se
inverte, passa-se, então, a geração de 217.402 empregos formais no ano,
conforme ilustra o gráfico e a tabela acima.
No
que tange, ao Estado do Rio, a despeito da redução do saldo líquido negativo ou
do desemprego, a economia fluminense, ainda, destrói uma quantidade
significativa de postos de trabalho. No ano de 2017, especificamente, no período
de janeiro a outubro, o saldo líquido negativo ficou em 87.714 empregos formais,
contra, a eliminação de 189.297 vagas no ano de 2016.
Em
relação aos municípios da bacia petrolífera de Campos, apenas, São João da
Barra, encerra o recorte de tempo de janeiro a outubro de 2017 com o saldo
líquido positivo em 275 empregos formais. Neste mesmo período de 2016 o município
perdeu 1.211 empregos formais até outubro. Há, sem sombra de dúvidas, expressiva melhora no cenário da empregabilidade
municipal, puxado, obviamente, pelo empreendimento do Porto do Açu.
Agora, no caso dos municípios de Campos, o de Macaé e o de Rio das Ostras, o nível do emprego
continua negativo, todavia, em escala menor ao se comparar com o ano passado.
Em 2017 o saldo líquido do emprego de Campos de janeiro a outubro, ficou em
2.366. Em 2016 este saldo representava o quantitativo de 3.411 empregos a
menos. Em Macaé o saldo do ano de 2017 encontra-se em 8.366 postos de trabalho
a menos. Em 2016 este número era maior, o desemprego, ficou na marca de 11.198
postos de trabalho destruídos. Rio das Ostras, em 2017 perde 318 empregos com a
carteira assinada, em 2016, a perda atingiu o patamar de 1.658 empregos.
Dentro
do contexto acima, segundo a pesquisa do CAGEDE, deduz-se, o fantasma do
desemprego ainda assusta os municípios da bacia de Campos. Temos que enfrentar
esta dura realidade.
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