SALDO LÍQUIDO DO EMPREGO DE JANEIRO A SETEMBRO DE 2017/2016 DO BRASIL, DO ESTADO DO RIO E DOS PRINCIPAIS MUNICÍPIOS DA BACIA PETROLÍFERA DE CAMPOS
Como
se observa no gráfico e na tabela acima, os dados do mercado de trabalho,
divulgado pelo CAGED, no acumulado de janeiro a setembro de 2017/2016. No ano
de 2017, a economia brasileira, após se desvencilhar da expressiva recessão do
ano de 2016, cuja retração do PIB atingiu o índice de mais de 3% ao ano. Apresenta
melhora no mercado de trabalho tanto no que diz respeito ao Brasil, ao Estado,
como nos municípios da bacia petrolífera de Campos.
A
nível nacional no período de janeiro a setembro de 2016, o país destruiu 717.
502 postos de trabalho, ao contrário, do ano de 2017 em que o saldo líquido do
emprego, no aludido período, se encerra positivo em 140.803 empregos com a
carteira assinada.
O
Estado do Rio de Janeiro, dentro da sua conjuntura de crise financeira, ética e
moral, embora esteja ainda com o saldo líquido do emprego negativo no ano de
2017 (jan. a set) em 83.853, demonstra recuperação no seu mercado de trabalho
em relação ao mesmo período de 2016, quando se perdeu na economia fluminense,
168.734 empregos formais.
Em
Campos, também, ocorre melhora na empregabilidade, a despeito do saldo se
encontrar negativo. Em 2016 (jan. a set.), 2.815 trabalhadores perderam o seu
emprego. No período analisado relativo ao ano de 2017, apenas, 301 postos de
trabalhos foram eliminados.
O
município de Macaé, base econômica da Petrobrás, a recuperação do emprego nos
nove meses de 2017, constitui uma realidade. No ano de 2016, 10.660 postos de
trabalhos foram perdidos contra 8.043 no ano de 2017.
Em
relação ao município de Rio das Ostras, o mercado de trabalho também demonstra
a sua reação. No ano de 2016 (jan. a set.) 1.644 empregos formais foram destruídos,
enquanto, no ano de 2017 este quantitativo se reduz significativamente para 279
empregos a menos.
Destaca-se,
todavia, o município de São João da Barra, como o único município da bacia de
Campos, a apresentar saldo líquido positivo de janeiro a setembro de 2017, em 361
postos de trabalho, obviamente, puxado, pelo empreendimento do Porto do Açu,
cuja tendência será de consolidação das suas atividades nos próximos anos. No
ano passado São João da Barra perdeu 898 empregos com a carteira assinada.
Baseado
nos dados do CAGED, publicado no dia vinte de outubro de 2017, pode-se afirmar,
existe sim, reaquecimento do nível de atividade da economia brasileira, os seus
reflexos positivos já são sentidos tanto na economia estadual como nas
economias dos municípios da região do petróleo. Bons sinais!
Nenhum comentário:
Postar um comentário