Fonte: FIRJAN
O Índice Firjan de Gestão Fiscal
constitui relevante ferramenta, no sentido, de permitir aos gestores públicos
municipais de todo o território nacional, avaliarem as suas respectivas
administrações. (O índice avalia cinco indicadores: a receita própria, gastos
com pessoal, liquidez (comprometimento do orçamento com dívidas acumuladas no
ano anterior, resto a pagar) e custo da dívida). Ele varia de zero a um. Quanto
mais próximo de um o indicador melhor o seu desempenho. Os conceitos variam de
A a D. A nota A refere-se à gestão de excelência (0,8 a 1); B refere-se à
gestão boa (0,6 a 0,8); C (0,4 e 0,6) e D (0 a 0,4) referem-se à gestão crítica,
respectivamente. (Jornal O Globo, Caderno de Economia, p.21, 11/08/2017).
No caso dos municípios pertencentes à
Bacia Petrolífera de Campos, o gráfico acima, registra o índice relativo ao ano
de 2015 e do ano de 2016.
No ano de 2015, o IFGF do município de
Campos, ficou em 0, 5190, este valor conferiu ao município o conceito (C), o
24° lugar no estado e a nível nacional a 1.510° posição. Considerado dentro dos
critérios do índice como uma gestão crítica.
No ano de 2016, o IFGF do município de Campos,
melhora 15,93%, em relação ao ano de 2015. Fica em 0,6017, considerado conceito
(B), gestão boa. No ranking do estado ficou na 6° posição, a nível nacional no
615° lugar.
O município de Macaé no ano de 2015
ostentou o IFGF de 0, 7227, considerado conceito (B), gestão boa. Em termos de
posição no estado ficou em 3° lugar, a nível nacional em 102°. Já no que tange
ao ano de 2016, sofre variação negativa de 37,69%. A situação da gestão fiscal
piora. Fica com o índice de 0, 4503, conceito (C), gestão considerada crítica.
No caso do município de Rio das
Ostras, no ano de 2015, o IFGF fica em 0, 5946, conceito (C), gestão crítica.
Ocupa no estado a 11° posição, a nível nacional a 687° lugar. Em 2016 a sua
gestão fiscal piora em relação ao ano de 2015, de acordo com a retração do índice
em 9,74%. No ano de 2016 o IFGF ficou em
0, 5367, conceito (C), manteve-se no patamar de gestão crítica. A sua posição
no estado ficou em 13° lugar, a nível nacional em 1.319°.
O município de São João da Barra, no
ano de 2015 ficou com o IFGF em 0, 3753. Considerado como gestão fiscal
crítica, devido ao conceito (D). A posição do município no estado ficou em 57°,
a nível nacional em 3547° lugar. No ano de 2016, o município não apresentou a
Secretaria do Tesouro Nacional às informações, descumprindo, assim, a Lei de
Responsabilidade Fiscal.
O município de Quissamã, o seu IFGF
no ano de 2015 ficou em 0, 3251. Considerado conceito (D), gestão crítica. A
posição no estado ficou em 64° lugar, a nível nacional em 4046°. Em relação ao ano
de 2016, a despeito da gestão ainda continuar crítica, por ficar com o IFGF em 0,
3433, ocorre pequena melhora na gestão. O índice cresce em 5,60%. A sua posição
no estado encontra-se na posição de 40°, a nível nacional em 3.794° lugar.
Esta representa a conjuntura da
realidade da gestão fiscal dos municípios recebedores das rendas do petróleo,
segundo, os critérios do IFGF.
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