Fonte: MTE/CAGED
Os municípios petrorentistas da Região
Norte Fluminense podem comemorar o resultado do cenário favorável da pesquisa
divulgada no dia 18 de junho de 2017, pelo Ministério do Trabalho e do
Emprego/CAGED. Em razão, do saldo líquido positivo do emprego no primeiro semestre
do ano de 2017, ao contrário, do mesmo período do ano passado, quando, os
números da empregabilidade na região vieram todos eles significativamente
desfavoráveis, conforme registrado no gráfico e na tabela acima. A despeito,
ainda, do município de Macaé e o de Rio das Ostras exibirem saldos líquidos
negativos, o fantasma do desemprego sofre profunda redução.
A título de esclarecimento, o mercado
de trabalho no município de Campos no período de janeiro a junho do ano de
2017, gerou o saldo líquido de 1.658 empregos com a carteira assinada. No mesmo
período do ano de 2016, este saldo ficou negativo, em 1.594 desempregados. Apesar
de no caso específico do município de Campos, os dados da empregabilidade
estarem impulsionados pelo início da safra do setor sucroalcooleiro. Todavia,
resta ressaltar, no ano passado a crise econômica na região estava tão feroz,
que os números vieram negativos. A sazonalidade da cana de açúcar atividade
tradicional do município, não foi capaz de impactar os números de forma
positiva.
O município vizinho de Macaé, o saldo
líquido do emprego se encontra negativo no semestre de 2017 em 3.733 trabalhadores
formais. Entretanto, a crise econômica
brasileira que se abateu sobre o segmento da indústria petrolífera no ano
passado, provocou neste mesmo semestre, estrago bem maior. Só para se ter uma idéia,
no ano de 2016, 7.623 trabalhadores foram demitidos. Elevando, com isso, o custo
social no município. De qualquer forma a redução do desemprego na economia
macaense, na atual conjuntura, já demonstra uma recuperação do setor do
petróleo.
O município de Rio das Ostras, também
constrói os fundamentos da sua economia baseado na indústria petrolífera, desfrutando,
obviamente, do privilégio de está ao lado da economia de Macaé. Por conta da
sua localização, absorve algumas das empresas da atividade petrolífera. Encerra o primeiro semestre do ano de 2017,
com o desemprego em apenas 146 trabalhadores, ao contrário, do ano passado
quando de janeiro a junho, o desemprego apresentou o saldo líquido de 1.256
trabalhadores formais.
No que tange a economia sanjoanense,
o mercado de trabalho do primeiro semestre do ano de 2016 destruiu 648 empregos.
Em janeiro a junho de 2017, o quadro do desemprego se inverteu. O município gera
98 empregos com a carteira assinada em seis meses.
Diante do contexto exposto, pode-se afirmar
as quatro economias mais importantes da bacia do petróleo, entrará no segundo semestre
do ano de 2017, dentro de boa perspectiva para os seus agentes econômicos. Acho
que os tempos amargos ficaram para trás!
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