ARRECADAÇÃO DO ICMS DE 2014 A 2016 DOS MUNICÍPIOS DE CAMPOS, RIO DAS OSTRAS, MACAÉ E SÃO JOÃO DA BARRA- VALORES REAIS-ATUALIZADOS ATÉ O MÊS DE DEZEMBRO DE 2016-INPC (IBGE)
Ao se fazer uma análise sobre o
Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), dos principais municípios
pertencentes à bacia petrolífera de Campos. Considerado, também, como o imposto
incidente sobre o valor agregado de bens e serviços ou a riqueza produzida
dentro dos municípios.
Observa-se, em relação ao município de
Macaé, a despeito da retração econômica do país e da crise financeira
decorrente da queda do preço do barril do petróleo no mercado internacional,
cujo impacto negativo, afetou diretamente os repasses dos royalties e das
participações especiais. Redução na receita do ICMS de 2016 comparando com o
ano base de 2014 de 17,56%. Isto porque o nível da circulação de riqueza neste município,
não depende, somente, das rendas do petróleo. No seu território, encontra-se
implantado a base da indústria do petróleo, fomentadora da riqueza local. Ao se
olhar o gráfico, percebe-se, a arrecadação do ICMS da prefeitura de Macaé, num
patamar superior aos dos demais municípios da bacia.
No caso da economia do município de
Campos, ainda extremamente dependente das rendas do petróleo no tocante a
geração de riquezas internas, ocorre impacto significativo na arrecadação do
ICMS, como conseqüência da retração dos repasses dos royalties e das
participações especiais. De 2016 a 2014 a queda na arrecadação do ICMS do
orçamento da prefeitura de Campos chegou a 31,22%.
A prefeitura do município de Rio das Ostras,
também, sentiu o impacto da diminuição dos repasses das rendas do petróleo. Com
reflexos na arrecadação do ICMS negativa de 2016 em relação ao ano de 2014, o último
ano, da fartura das rendas das economias petrolíferas, de 30,06%. Importa salientar,
em Rio das Ostras, a economia local, possui outra fonte indutora de rendas, o
distrito industrial da cidade, vizinho ao município de Macaé.
No que diz respeito à economia de São
João Barra, os reflexos da crise financeira dos royalties, ao se basear na arrecadação
do ICMS, teve inflexão negativa, porém, num percentual irrisório de 5,68%,
quando comparado aos demais municípios. Esta pequena variabilidade reside nas
exportações de minérios do Porto do Açu. O grande investimento do Porto já começa
a dá frutos a economia sanjoanense. Que bom!
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