SALDO LÍQUIDO DO EMPREGO BIMESTRAL DE 2016/2017 DOS MUNICÍPIOS DE CAMPOS, MACAÉ, RIO DAS OSTRAS E SÃO JOÃO DA BARRA
quarta-feira, 29 de março de 2017
segunda-feira, 27 de março de 2017
PREÇO DO BARRIL DO PETRÓLEO EM DÓLARES DE JANEIRO DE 2014 A MARÇO DE 2017
quarta-feira, 22 de março de 2017
SALDO FINANCEIRO DO FUNDO DE PREVIDÊNCIA DOS
SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS-VALORES REAIS - ATUALIZADOS ATÉ DEZEMBRO DE 2016 PELO INPC (IBGE)
segunda-feira, 20 de março de 2017
EVOLUÇÃO DO EMPREGO DOS MUNICÍPIOS SELECIONADOS -FEVEREIRO DE 2017/2016
sexta-feira, 17 de março de 2017
SALDO FINANCEIRO DA PREVICAMPOS BIMESTRAL - 2016 -VALOR NOMINAL
Fonte: Ministério da Previdência Social |
O Instituto de Previdência do
Servidor Público Municipal de Campos dos Goytacazes (PREVICAMPOS), no ano
fiscal de 2016, teve uma perda financeira do seu patrimônio em valores nominais
de R$ 399.999.274,30 milhões, aproximadamente, R$ 400.000.000,00 milhões. Em
termos relativos esta significativa redução patrimonial, dos recursos
remuneratórios das aposentadorias e das pensões dos servidores municipais,
representou 33,21%, no ano de 2016.
A aludida diminuição da poupança do
servidor público de Campos resulta das aplicações malsucedidas realizadas pela
gestão do governo da prefeita Rosinha, juntamente, com os pagamentos feitos pela
PREVICAMPOS à prefeitura em decorrência de uma suposta dívida existente entre
os dois entes públicos.
Cabe agora ao atual governo municipal
apurar de forma transparente, o que ocorreu de fato dentro da PREVICAMPOS, eis
que o servidor público municipal, não pode ser lesado. Se é que houve lesão. O
valor é representativo, a conta não pode ficar com o trabalhador. Chega!
terça-feira, 14 de março de 2017
Royalties + Participações Especiais em valores reais, corrigidos pelo INPC - Campos dos Goytacazes - 1999 a 2017 | |||
Fonte: Inforoyalties-UCAM
Mar de Dinheiro
O município de Campos dos Goytacazes
durante o ciclo do petróleo, vigente no período circunscrito, ao ano de 1999 ao
ano de 2017, recebeu de royalties e das participações especiais, ressalta-se,
apenas, numa fonte de receita o valor real financeiro de R$ 18,702 bilhões. O aludido
recorte de tempo representa mais de uma década e meia.
O fluxo de renda circulante na
economia local pode-se dizer baseado nos dados acima foram significativos. Nem
por isso conseguiu-se a reversão do quadro socioeconômico municipal, carente
dos elementares e essenciais serviços básicos ofertados a população, como o sistema
de transporte digno, a saúde e a educação de qualidade. Sem falar na
possibilidade da diversificação econômica municipal, cuja estrutura produtiva
de extrativismo vegetal e mineral, continua inalterada, para uma economia local
com base num sistema econômico pautado na inovação tecnológica, em virtude da
existência dentro das fronteiras municipais de instituição de ensino de excelência, que tanto poderia contribuir com o desenvolvimento econômico local.
A variável principal e de difícil acesso, o
dinheiro, no intuito de iniciar o processo de diversificação da economia, nunca
foi obstáculo, as escolhas das prioridades por outras vertentes, como a expansão
da estrutura física da prefeitura, sem planejamento, sim, considera-se como
grande problema, sobretudo no cenário em que o dinheiro acabou.
Inadmissível, saber que após tanto
recurso da indenização decorrente das commodities, o petróleo, ainda vive-se
dentro do deplorável contexto de fechamento de 649 estabelecimentos econômicos,
na sua maioria atrelado ao segmento da atividade comercial.
Atribuem-se, por sua vez, o quadro de
decadência econômica de Campos, a recessão na economia nacional do ano de 2015
e a do ano de 2016. Em parte as atividades econômicas foram afetadas por este
fenômeno econômico. Entretanto, o quadro poderia ser outro, se o dever de casa fosse feito efetivamente. Faltou aplicação responsável e planejada dos recursos
que estiveram a nossa disposição.
Os gestores municipais do período de
1999 a 2017, infelizmente, se preocuparam somente no projeto de poder político
e pessoal, em detrimento da intrépida Campos dos Goytacazes, sem querer entrar
no mérito de cada um deles.
Por conta disto, agora, vive-se, o
momento da ressaca e lamúrias dos áureos tempos. Não se deve olhar para trás. A saída viável passa
por repensar o município dentro de uma perspectiva de desenvolvimento endógeno.
Reestruturar o que resta do setor produtivo, no sentido de atender a demanda de
bens e serviços das empresas do grande projeto implantado no município de São
João da Barra, o Porto do Açu.
Atualmente, a economia de Campos e muito menos
a de São João da Barra, são destituídas de condição de oferecer os seus produtos
a qualquer empresa que se instalem no distrito industrial do Açu. Chegou a hora
de pensar grande. Afinal de contas acabou o dinheiro ou não?
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sexta-feira, 10 de março de 2017
SALDO LÍQUIDO DO EMPREGO DE JANEIRO 2016/2017
Fonte: MTE/CAGED
Ao se analisar o mercado de trabalho dos principais municípios
pertencentes à bacia petrolífera de Campos, com base nos dados acima coletados
pelo MTE/CAGED. Verifica-se, clara, melhora dos números dos empregos formais, a
despeito do quadro da empregabilidade regional se encontrar ainda negativo, apenas,
o município de Rio das Ostras no comparativo de janeiro de 2016/2017, sofre elevação do seu número de demitidos.
O município de Campos, em janeiro de 2016 desempregou 971 trabalhadores
com a carteira assinada. Neste mesmo período, em janeiro de 2017, este
quantitativo, reduz, atingindo, assim, o patamar de 381 postos de trabalhos
formais a menos.
O município de Macaé, o mercado de trabalho, também, reage positivamente.
No ano de janeiro de 2016 a redução dos postos de trabalhos formais ficaram em menos
834. Enquanto, em janeiro do ano de 2017, o saldo líquido do emprego negativo
formal destruído atinge a 230 trabalhadores.
No município de Rio das Ostras, o cenário do mercado de trabalho, se
comporta diferentemente dos demais municípios. Em janeiro do ano de 2016 o quantitativo de
desempregados ficou em menos 181 trabalhadores. Já em janeiro de 2017, estes
números pioraram, ocorrem elevações do saldo líquido negativo dos empregos, em
354 trabalhadores a menos com a carteira assinada.
O município fronteiriço de São João da Barra, a conjuntura da
empregabilidade sofre melhora, como se pode vislumbrar através do gráfico
acima. Em janeiro do ano de 2016, a economia sanjoanense destruiu 96 postos de
trabalho, enquanto em janeiro do ano de 2017, este quadro de adversidade diminui.
O desemprego no município se restringiu ao quantitativo de 62 trabalhadores a
menos.
Percebe-se, todavia, neste ano de janeiro de 2017, uma inversão e
melhora na curva do desemprego na região. De certa forma isto se constitui,
alento, para as respectivas economias dos municípios analisados. Que bom!
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quarta-feira, 8 de março de 2017
PIB Nosso de Cada Ano
O resultado do Produto Interno Bruto
da Economia (PIB), do ano de 2016, apresentou resultado negativo de 3,6%. Os
setores da economia que sofreram maior retração foram à agropecuária em -6,6%,
o de serviços em -2,7% e o segmento industrial em -3,8%.
Inegavelmente, a recessão vivida no
ano de 2015 e no ano de 2016 teve a sua causa na política econômica temerária
praticada nos últimos anos pelo governo do PT/PMDB. Tal política tinha o viés
desenvolvimentista, com forte utilização da política fiscal, elevação dos gastos
públicos, juntamente, com as respectivas renúncias fiscais concedidas aos
empresários, cujo objetivo delas, residia na indução do fomenta a produção de
bens e serviços, combinado também com a política monetária expansionista,
oferta fácil de crédito financeiro, inclusive por parte do BNDES, aos grandes
grupos econômicos nacionais.
Não se condena neste espaço, a política
desenvolvimentista, pois, se ela for bem implementada, eivada de responsabilidade
fiscal os sucessos decorrente dela, podem ser os melhores, como os agentes
econômicos viveram e sentiram nestes últimos anos antecedentes ao ano de 2014, as
suas boas consequências.
O erro do PT/PMDB estava exatamente na
falta de responsabilidade em realizar os ajustes necessários e devidos, no
momento em que se percebia que o modelo econômico, estava se exaurindo. Ou
talvez, a equipe econômica da época tivesse percebido, porém, a agenda política
do país atropelou a agenda econômica, como via de regra, ocorre frequentemente
na história do Brasil.
Dentro deste contexto de recessão de
mais de 7% em dois anos, acho difícil o PIB do ano de 2017, crescer em torno de
1%, conforme propalado por várias fontes do governo federal. Em nossa opinião, deve
se fechar este ano no zero a zero, ou até mesmo, repetir outra recessão.
Obviamente, a torcida que fazemos não corrobora com a nossa previsão. Vamos
aguardar!
REFLEXÃO SOBRE AS CONTAS PÚBLICAS DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS - ECONOMISTA RANULFO VIDIGAL
RESUMO DA ÓPERA.
Diante de um déficit potencial de quase R$ 600 milhões de reais na capital do açúcar e do petróleo evidenciado pela fala do secretário, um caminho é rediscutir as prioridades com a sociedade evitando impor o ônus do ajuste sobre os ombros das famílias mais humildes. O excesso de dinheiro, às vezes, nos leva a nos descuidarmos das reais prioridades de um povo. Já trabalhar com escassez de recursos em caixa obriga o gestor a pensar a qualidade do gasto, em detrimento da quantidade, por si só. Fazer mais com menos é um aspecto que se impõe.
Os caminhos para evitar o caos fiscal são árduos e longos, porém, necessários. Nesses caminhos estão a contenção da despesa com pessoal (notadamente nos cargos comissionados), a redução de investimentos em setores não essenciais, a realização de concessões de ativos públicos à iniciativa privada, a revisão de fontes de receitas, a adoção de mecanismos de maior eficiência do aparelho estatal, por exemplo, pregão eletrônico, e a maior efetividade das políticas públicas produtoras do “salário social” (saúde, mobilidade urbana, educação e transferência de renda).
Para tal intento urge elaborar e executar Planos de Metas realistas, como forma de dar transparência aos objetivos do governo e apontar as diretrizes setoriais, iniciativas estratégicas e metas da administração municipal. É um instrumento de gestão para potencializar os resultados do governo e permitir à sociedade fiscalizar as ações.
terça-feira, 7 de março de 2017
PIBINHO! |
Fonte: G1.com
Não foi privilégio apenas da
presidente Dilma desfrutar do Pibinho brasileiro. O presidente Temer também goza
desta infeliz honraria.
Os setores que sofreram retratação na
economia brasileira no cálculo do PIB foram à agropecuária em - 6%, a indústria
em - -3,8% e o setor de serviços em -2,7%. Este último sempre considerado o vilão
do processo inflacionário, devido a sua resistência, as políticas monetárias (alta
dos juros). Agora nem o setor de serviços se salvou. O consumidor atento e com
o baixo poder aquisitivo reduz a demanda em relação aos diversos serviços
ofertados pelo sistema econômico nacional. Triste realidade!
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segunda-feira, 6 de março de 2017
Reforma da Previdência
Vendida como a panaceia de todos os
males da economia. O projeto de lei da reforma da previdência enviada ao
Congresso Nacional, pelo Governo Temer, possui vários artigos que tiram de forma
acintosa, o direito do trabalhador brasileiro. Como, por exemplo, a mudança da idade mínima
de contribuição, deixa de ser a de 15 anos e poderá passar para a de 25 anos.
A aludida reforma será relevante para
o país? Eu afirmo que sim. Não da maneira como o governo federal tenta aprová-la.
Um projeto desta magnitude, em virtude do seu poder em alterar e mexer com a
vida de inúmeras pessoas de várias faixas etárias, deve ser objeto de exaustivo
debate com a sociedade civil organizada. As discussões que se travam até o
presente momento, são muito tímidas, para a dimensão e representatividade desta
mudança de regra.
Outro ponto que merece destaque, o
governo federal, apenas, divulga o déficit da instituição, jamais a sua dívida
ativa, composta dos grandes grupos econômicos, devedores históricos da
Previdência Social brasileira. O que de certa forma, constitui verdadeiro
escárnio. Empresas da estatura econômica e financeira de bancos, de
frigoríficos e de cervejarias, figuram na lista dos inadimplentes, sem que o
governo, tenha a coragem de acionar os seus mecanismos de cobrança no intuito
de produzir receita, por conseguinte, amortizar o déficit previdenciário. Temos
que mobilizar os deputados da federação e os senadores, para que eles digam não,
a este nefasto golpe contra a classe trabalhadora do país.
sexta-feira, 3 de março de 2017
FOLHA X INVESTIMENTOS - 2014 A 2016
CAMPOS DOS GOYTACAZES - VALORES REAIS
CORRIGIDOS ATÉ DEZEMBRO DE 2016 PELO INPC (IBGE)
Fonte: TCE-RJ
Ao atualizar pelo Índice Nacional de
Preços ao Consumidor (INPC), os gastos com a folha de pagamento e os encargos
sociais, juntamente, com os investimentos até o mês de dezembro de 2016.
Constata-se, em valores reais, a
folha efetivamente paga pela Prefeitura Municipal de Campos, no orçamento de
2014, ultrapassa o patamar de um bilhão de reais ao ano. Os investimentos
ficaram em R$ 506, 715 milhões.
No orçamento de 2015, quando os
servidores públicos municipais, foram privados do aumento de seus proventos, à época,
sob a alegação de que a principal fonte de receita da prefeitura, os royalties
e as participações especiais, haviam sofrido significativa queda em virtude da
redução dos preços do barril de petróleo, a folha de pessoal paga ficou em R$
951, 506 milhões e os aportes financeiros nos investimentos totalizaram em valores
reais o quantitativo de R$ 156, 962 milhões.
No ano eleitoral de 2016, o governo
da prefeita Rosinha, resolve conceder aumento salarial aos servidores públicos
municipais, próximo do índice de 10% ao ano. O impacto financeiro, em valores
reais na folha do ano de 2016 em relação ao ano de 2015, resultou no valor de R$ 32, 548
milhões em termos absolutos, em termos relativos o crescimento atingiu o
percentual de 3, 42%.
No que tange a curva dos investimentos no
comparativo do exercício fiscal de 2016 em relação ao ano de 2014, a variação
percentual fica negativa em 50,74%. Índice bastante expressivo dentro do contexto do município, como Campos, que enfrenta ainda sérios problemas na área social e econômica, a despeito do seu imenso orçamento fiscal ao longo dos últimos anos.
Importante deixar claro, na hipótese
remota do governo atual do prefeito Rafael Diniz, não conceder aumento salarial
aos servidores públicos, apenas o crescimento vegetativo da folha, fará com que
ela ultrapasse o valor de um bilhão de reais no exercício fiscal de 2017.
Cenário bastante preocupante, tendo em vista que o orçamento fiscal deste ano está próximo de R$ 1,6 bilhão. Pura e dura realidade!
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quinta-feira, 2 de março de 2017
Orçamento Realizado da Prefeitura Municipal de Campos - Corrigido - INPC/IBGE - 2014 a 2016
Fonte: TCE-RJ
O gráfico e a tabela acima retratam o orçamento realizado da Prefeitura
Municipal de Campos dos Goytacazes nos anos de 2014 a 2016. No gráfico, estão
registrados apenas os valores reais do orçamento corrigido pelo Índice Nacional
de Preços ao Consumidor (INPC) apurado pelo IBGE. Na tabela encontram-se os
valores nominais e os valores reais.
Para análise dos dados, importa os valores reais, são os
valores atualizados a preços de 2016 com base no Índice Nacional de Preços ao
Consumidor (INPC).
Observa-se, o orçamento de 2014 a preços de 2016 atinge o
valor de R$ 3, 249 bilhões, considerando, todavia, o empréstimo contraído pelo
governo Rosinha no Banco do Brasil, de R$ 304 milhões em novembro de 2014.
O orçamento do ano de
2015 chega ao patamar de R$ 2, 187 bilhões. Relevante salientar, neste ano, o
governo da prefeita Rosinha, no mês de dezembro de 2015, contrai outro empréstimo.
O valor do crédito resultou no quantitativo financeiro de R$ 307 milhões, via
Caixa Econômica Federal.
No ano de 2016, o orçamento realizado atinge o numerário de
R$ 2, 154 bilhões. Como não poderia deixar de ser diferente, o governo Rosinha,
recorre novamente, a outro aporte financeiro ou linha de crédito, também, junto
a Caixa Econômica Federal no valor de R$ 562 milhões, no intuito de fazer face às
crescentes despesas do seu governo em ano eleitoral.
Por derradeiro, o município de Campos perde desde o ano de
2014 até dezembro de 2016, o valor financeiro real absoluto de R$ 1, 095 bilhões ou 33,71%.
Barbaridade!
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