EVOLUÇÃO DO EMPREGO ANUAL DOS MUNICÍPIOS DE CAMPOS, MACAÉ, R. DAS OSTRAS E S. JOÃO DA BARRA - 2015/2016
O mercado de trabalho dos municípios petrorrentistas
destacados no gráfico acima, sofre significativa piora, no comparativo do ano
de 2016 em relação ao ano de 2015, segundo os dados retirados do MTE/CAGED,
baseado na evolução do saldo líquido do emprego.
O município de Campos dos Goytacazes
no ano de 2015 perdeu 5.015 postos de trabalho. No ano de 2016 estes
quantitativos se elevaram ao patamar de 6.421 empregos perdidos. Em termos
relativos, o desemprego na Planície Goytacá aumenta em 28,04% no comparativo anualizado.
No município vizinho de Macaé, o
cenário no mercado de trabalho, também, representa majoração do seu nível de desemprego. No ano de 2015, Macaé encerra o ano com menos 12.218
postos de trabalho. Em 2016, as demissões sofrem aumento da ordem de 7,52% em relação
ao ano anterior, atingindo o total de 13.137 trabalhadores com a carteira assinada.
No município de Rio das Ostras a
realidade decorrente da destruição de empregos, assemelha-se, ao quadro de
decadência econômica dos municípios de Campos e o de Macaé. Em 2015 ocorre o
fechamento de 1.968 postos de trabalho. Em 2016 esta conjuntura continua
negativa em menos 2.084 desempregados. Em termos percentuais ao se comparar o
ano de 2016 em relação ao ano de 2015, chega-se, a 5,89% de trabalhadores
formais demitidos.
A economia do município de São João
da Barra mantém-se, também, na trajetória da elevação do desemprego. No ano de
2015 ocorre a perda de 607 postos de trabalho. No ano de 2016 o desemprego
continua crescendo, atinge o nível de 1.503 empregos destruídos com a carteira
assinada. Em termos relativos esta elevação representa 147,61%.
Conclui-se, todavia, dentro do
exposto acima que o mercado de trabalho das respectivas economias regionais, enfrenta
alto custo social decorrente da chaga do desemprego. A economia municipal que
mais destruiu empregos proporcionalmente em relação às quatro economias aqui analisadas,
foram a de São João da Barra com 147,61%, seguida pela economia campista, cujo
quantitativo encontra-se em 28,04%.
Enfim, os desafios as novas gestões
municipais iniciadas em primeiro de janeiro de 2017 serão imensas,
fazendo com que os prefeitos eleitos, repensem alternativas de dinamização econômica na era posterior
às indenizações dos royalties e das participações especiais. Vamos aguardar!
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