Fonte: TCE-RJ
O gráfico acima traz o retrato
semestral dos gastos correntes e dos investimentos realizados em valores
nominais dos anos fiscais de 2009 a 2016, do governo municipal.
Verifica-se, os gastos obedecem à
trajetória de crescimento, no ano fiscal de 2012 ano eleitoral municipal em
relação a 2011, quando subiu 7,86% e os investimentos tiveram uma variação
proporcional maior de 29,64%.
No ano fiscal de 2014, também, ano
eleitoral, desta feita por conta das eleições para governador do Estado do Rio
de Janeiro, para deputados estaduais e federais, em relação ao ano de 2013, as
despesas se elevaram em 22,09%, enquanto os investimentos alcançaram variação
maior do que os gastos correntes, atingindo o patamar de 43,86%.
Quando o foco de análise prioriza, o
recorte de tempo circunscrito ao ano eleitoral de 2016 em relação ao ano de
2015 percebe-se, a explosão da despesa corrente em 79,86%, enquanto à curva dos
investimentos, sofre uma pífia variação percentual de 1,40%. Estes números
deixam claros e evidentes, os gastos correntes sofrem expressivo aumento. Os
investimentos reduzem sensivelmente de um ano para o outro.
Confirma-se, dentro deste sucinto
estudo através dos dados numéricos semestrais, liberados recentemente pelo
governo municipal ao Tribunal de Contas do Estado, tudo aquilo que já vínhamos
falando. O governo municipal, visando eleger o seu candidato a prefeito, fato
que felizmente, não ocorreu, deixou conscientemente a despesa explodir. Não fez
o devido ajuste fiscal necessário exigido em tempos de conjuntura de crise
fiscal, pelo contrário, endividou ainda mais a prefeitura, por razões já
exaustivamente conhecidas.
Acrescenta-se, por derradeiro, a
guisa de ilustração, a despesa corrente, tudo indica, elevou-se em virtude do
aparelhamento da máquina pública municipal, decorrente das contratações irregulares
(RPAS) identificadas tempestivamente pelo Ministério Público Estadual, conjugado, ao inchaço
vergonhoso e irregular do cadastro do Programa Cheque Cidadão, além da majoração
eleitoreira dos salários dos servidores, fruto da lavra de administradores
públicos irresponsáveis e populistas, cujo pensamento, encontra-se na próxima eleição jamais
na próxima geração.
Por estas e outras demagogias
praticadas pela gestora do poder executivo local, o povo de Campos, rechaçou
nas urnas no último dia dois de outubro, o modelo administrativo e político,
dos coronéis do asfalto, quando na ocasião, acabou com as eleições municipais
de 2016 já no primeiro turno. Viva a democracia!
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