Fonte: MTE/CADED - JUNHO
Ao se analisar o quantitativo referente ao saldo
líquido do emprego formal dos quatro municípios acima do mês de junho de 2016
comparando com o mesmo período de 2015.
Observa-se, preliminarmente, no município de
Campos, a ocorrência de uma melhora no quadro de geração de empregos formais em
junho de 2016 em relação ao mês de 2015. Em 2016 o saldo líquido do emprego está
no patamar de 530 trabalhadores a mais com a carteira assinada. No mês de junho
de 2015 a geração de empregos foi menor atingiu o quantitativo de 430 empregos
formais.
A melhora do perfil do emprego formal em Campos no mês
de junho, tanto no ano de 2016 como no ano de 2015, atribui-se a sazonalidade
da safra canavieira. O segmento econômico da agropecuária conforme o CAGED
corroborou no sentido do saldo líquido do emprego de junho de 2016, ficasse
positivo em razão das contratações do aludido setor de 1.264 trabalhadores. Em
contrapartida, a guisa de maiores esclarecimentos, neste mesmo mês o segmento
econômico que gerou menos emprego diz respeito ao da atividade comercial, com
603 postos de trabalhos a menos. Em 2015
ocorre o mesmo comportamento no mercado de trabalho local. O segmento econômico
da agropecuária alavanca a geração de 701 empregos formais, por outro lado, a
atividade comercial apresenta o seu saldo líquido negativo em 92 empregos com a
carteira assinada.
O município vizinho de Macaé, outrora detentor da
economia próspera regional, continua amargando o desagradável custo social do
desemprego. Tanto no mês de junho de 2016 como, também, no mês de junho de
2015. Em junho de 2016 a economia macaense perdeu 886 empregos formais, contra o
desligamento de 136 empregos com a carteira assinada em 2015. Os setores
econômicos de 2016 que mais desempregaram em Macaé, são os relativos à
atividade de serviços com 498 postos de trabalhos a menos e o da atividade
comercial com 155 desempregados formais. No ano de 2015 a economia de Macaé
elimina 500 postos de trabalho no segmento de serviços, todavia, o segmento
econômico da construção civil encerra o mês de junho com o saldo líquido do
emprego positivo em 460 empregos formais.
O município de Rio das
Ostras o mercado de trabalho continua a sua trajetória de desemprego. Encerra o
mês de junho de 2015 com 18 postos de trabalho a menos, em relação ao mês de
junho de 2016, o quantitativo de desempregados sofre elevação, atinge o patamar
de 186 empregos formais a menos. O segmento econômico que contribuiu para esta
conjuntura de saldo líquido negativo de junho de 2015 reside no setor da
construção civil com menos 52 empregos formais. O segmento econômico que mais
gerou emprego, em 2015 em Rio das Ostras, foi o da extração mineral com 19
empregos com a carteira assinada. No mês de junho de 2016 Rio das Ostras perde
mais empregos no setor da construção civil, são 125 postos de trabalhos a menos.
O setor de serviços contribui para o saldo negativo com 24 empregos.
Em São João da Barra, o
município onde encontra-se sediado o vetor de crescimento econômico, o Porto do
Açu, esperança da região Norte Fluminense, no que se refere a nossa recuperação
econômica. O mês de junho de 2016 encerra com o aumento do desemprego formal de
279 trabalhadores a menos. No mês de junho de 2015 ocorre o fenômeno inverso, a
economia sanjoanense finda o mês com 19 trabalhadores a mais com a carteira
assinada. Os setores que geraram empregos no município em 2015 foi o da
construção civil com 20 trabalhadores a mais e o do comércio com 11 empregos
formais a mais. Já em 2016 o setor que mais desempregou foi o da construção civil
com 232 empregos formais a menos, acompanhado do segmento de serviços com 40
empregos a menos com a carteira assinada.
Por derradeiro, salienta-se,
no mês de junho de 2016 o único município que terminou o mês com o saldo
líquido positivo de emprego, dos quatros municípios analisados neste estudo foi
o de Campos. Como já afirmado anteriormente, em decorrência da sazonalidade da
antiga atividade econômica do município, o setor sucroalcooleiro.
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