terça-feira, 28 de junho de 2016

RENDAS PETROLÍFERAS DOS MUNICÍPIOS RECEBEDORES DE ROYALTIES DA REGIÃO NORTE E LAGOS 2014 A 2016 - VALORES REAIS- INPC - ATÉ HOJE.




RENDAS PETROLÍFERAS DOS MUNICÍPIOS RECEBEDORES DE ROYALTIES DA REGIÃO NORTE E LAGOS  2014 A 2016 - VALORES REAIS- INPC - ATÉ HOJE.

InfoRoyalties UCAM




O gráfico acima demonstra o volume total de rendas petrolíferas recebidas pelos municípios que fazem parte da região Norte e Lagos do Estado do Rio de Janeiro. Do ano de 2014 em relação ao ano de 2015 até exatamente o dia de hoje, a região sofreu uma queda da arrecadação da fonte de receita royalties e das participações especiais de 47,96%.    

O ano de 2014 destaca-se como  marco histórico para todos esses municípios conforme registro da tabela abaixo, como o último e derradeiro período de bonança oferecido pela natureza, a uma região que talvez não consiga assistir novamente a circulação de tantos recursos financeiros nos seus respectivos solos. 

Importante deixar claro à população, que os prefeitos destes entes federativos jogaram na lata de lixo, o bilhete premiado ou uma dádiva de Deus concedida à região, que detinha tudo para alavancar o seu desenvolvimento econômico de forma diversificada e se independer totalmente dessas rendas erráticas.

 No entanto, presenciamos agora esses gestores, diga-se de passagem, perdulários, como os números não deixam mentir, lamentarem que as suas prefeituras enfrentam dificuldade financeiras devido à queda substancial da arrecadação decorrente da exploração do petróleo. Alguns dizem que sem dinheiro não podem fazer nada, outros lançam mão do endividamento da prefeitura como  no caso especial e indecente do município de Campos, que sempre recebeu o maior quantitativo de recursos, vide a tabela abaixo, doravante a sua gestora pública contraiu três empréstimos no mercado financeiro local, totalizando o valor de R$ 1, 171 bilhão, considerando o capital mais os juros pagos.

Alega a ilustre prefeita, os empréstimos constituem -se numa recuperação dos valores perdidos em virtude da crise internacional da queda do preço do barril petróleo. Pura balela. Não existe recuperação alguma, o que efetivamente ocorre e não dá mais para ludibriar a população campista é o verdadeiro endividamento do município, que se transformou em alvo fácil e vítima de administradores abutres, irresponsáveis, verdadeiras aves de rapinas do dinheiro público, tendo em vista que deixarão para as gerações futuras o triste legado de abandono das políticas públicas, seja na área da saúde, seja na área da educação, do sistema de transporte coletivo, da segurança publica e da mobilidade urbana.                                                                                                            
Para finalizar, a tabela abaixo ilustra de forma irrefutável como o município de Campos arrecadou e ainda arrecada o maior volume das rendas petrolíferas. Foi  o município que mais recebeu e recebe royalties e participações especiais até a presente data.    













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