MTE/CAGED
Ao
se comparar o saldo líquido do emprego do mês de Março de 2016 em relação ao mesmo mês do ano de 2015, pode-se verificar,
os impactos decorrentes da crise do petróleo, no mercado de trabalho, dos principais municípios
da bacia petrolífera de Campos.
No
município de Campos, por exemplo, no mês de março de 2015, quando ainda tinha
início a redução da arrecadação do petróleo, o saldo líquido do emprego foi de
menos 35 trabalhadores com a carteira assinada. Já no mês de março do ano de
2016, a destruição do emprego se elevou, fechando o mês com 540 trabalhadores a
menos.
Em
Macaé a situação constitui-se bastante grave, como pode-se observar através do
gráfico acima. No mês de março de 2015 o saldo líquido do emprego fica positivo
em 1.207 trabalhadores com a carteira assinada. Em março de 2016, ocorre uma
inversão significativa da curva de empregabilidade. As perdas dos empregos
foram de 1.329 trabalhadores formais.
Em
Rio das Ostras o município já começou a sentir os impactos da queda do preço do
petróleo em 2015, com a perda de 256
empregos com a carteira assinada, enquanto no mês de março de 2016, a destruição
de empregos foi um pouco maior do que a do mesmo período de 2015.
São
João da Barra, dos municípios analisados neste mês, representa o único que
recuperou a sua capacidade de geração de empregos. Enquanto em março de 2015,
fechou o mês com menos 65 trabalhadores formais, em 2016, o saldo líquido ficou
positivo em 79 empregos.
Para
encerrar vale a pena ressaltar, dentro do mês analisado o município de Macaé,
sofre o maior impacto no mercado de trabalho. Até porque neste município, encontra-se
a base da Petrobrás, responsável pela contratação de inúmeras empresas de
prestação de serviços, cujos respectivos contratos rescindidos, principalmente,
foram por conta da desaceleração dos negócios da estatal em virtude da operação
Lava-Jato, contra a corrupção, existente dentro da empresa.
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