segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Dívida alta e investimento baixo é o cenário para o futuro prefeito de Campos no ano de 2021

 

Investimentos x Dívida da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) de 2018 a 2021 em valores nominais - segundo a LDO de 2021



Segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021, encaminhada a Câmara Municipal, pelo Poder Executivo do município de Campos dos Goytacazes (RJ).

O governo Rafael Diniz pagou de dívidas (amortização e juros), considerando toda a dívida da prefeitura, em 2018 o valor de R$ 55,807 milhões, no exercício fiscal de 2019 o total de R$ 114,340 milhões. E, projetou para os exercícios de 2020 o pagamento de R$ 101,733 milhões e para o de 2021 o numerário de R$ 100,619 milhões.  

Agora, no que se refere à curva dos investimentos, em 2018 ele investiu R$ 25,392 milhões e em  2019 o total de R$ 28,690 milhões.

E, em relação aos valores projetados para 2020 e 2021, eles serão respectivamente de R$ 52,989 milhões e de R$ 25,247 milhões.

Com isso, pode-se dizer que, a dura realidade que espera o prefeito empossado em janeiro de 2021, será efetivamente, o cenário de pagamento de uma dívida de mais de cem milhões e um pequeno investimento de um pouco mais de vinte e cinco milhões.    


quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Mercado de trabalho da economia do Estado do Rio de Janeiro (RJ) apresentou uma pequena melhora em julho de 2020 em relação ao mesmo período de 2019

 

Saldo líquido (SL) = contratações - demissões da economia do Estado do Rio de Janeiro - julho de 2020/2019 - CAGED



O mercado de trabalho da economia do Estado do Rio de Janeiro encerrou o mês de julho de 2020 eliminando 6.658 empregos com a carteira assinada. Neste mesmo período de 2019, o número de empregos perdidos, foram maiores, atingiu o patamar de menos 8.790 vagas. Em razão dessa realidade, observa-se, uma pequena reação da economia fluminense agora em julho de 2020.

Os segmentos econômicos que geraram empregos a mais em 2020: estão a construção civil e o comércio. Enquanto o setor de serviços destruiu -7.877 empregos com a carteira assinada.

E, em julho de 2019, o segmento que abriu mais vagas foram à construção civil e a indústria, conforme, registrado no gráfico. Já, o de serviços, se manteve na trajetória do saldo líquido negativo em -4.453 trabalhadores a menos.

De qualquer forma, a despeito dos números da empregabilidade estarem, ainda, negativos no nosso estado, pode-se dizer que ocorreu, sim, uma pequena melhora.  


quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Desafios do novo prefeito de Campos dos Goytacazes (RJ) para o ano de 2021

 



A cada dia que passa, estamos mais próximos do processo eleitoral do município de Campos, momento em que escolheremos o futuro prefeito para administrá-lo, pelo período de quatro anos.

Os desafios que aguardam o futuro mandatário das terras dos Índios Goytacazes, logo no primeiro mês, em janeiro de 2021, ou seja, as medidas relativas ao curto prazo a serem implementadas: passam imediatamente pelo pagamento da folha de pessoal de dezembro, cujo vencimento, ocorrerá até o dia dez do mês. Num segundo momento, deverá negociar com o sindicato dos servidores o pagamento parcelado da folha de novembro e do décimo terceiro salário de 2020, que a atual gestão, tudo indica, em razão da escassez de recursos financeiros, deixará como legado maldito.

Concomitantemente, a esse conjunto de medidas e sem perder tempo, a equipe técnica do novo governo, terá como missão, ao longo do exercício fiscal de 2021. A redução do custeio fixo sem a folha e do custeio variável, onde os seus respectivos valores, de acordo com o orçamento de 2020, estão registrados os itens das despesas, compostos de contas de luz, de água, de telefone, de fornecedores de bens e serviços, orçados hoje em mais de R$ 700 milhões ao ano.

 E, ainda, empreender uma severa auditoria na folha de mais de R$ 1 bilhão ao ano. No sentido de se identificar algumas distorções, no que tange as vantagens pecuniárias dadas ao servidor numa época em que sobrava dinheiro, e provavelmente, serem cortadas, através de um amplo processo de negociação com o sindicato da categoria. Abrindo, com isso, espaço no orçamento fiscal e gerando recursos no intuito de se  fazer face às despesas correntes da máquina.

 Sem esquecer, obviamente, de se implementar um plano de modernização da arrecadação tributária do IPTU, atualizando, o cadastro de imóveis. Além de aperfeiçoar a fiscalização e a cobrança do ISS, juntamente, com uma campanha voltada ao empresariado local, no sentido deles entregarem a DECLAN-IPM, ao órgão competente do estado. A finalidade deste documento de movimentação econômica das empresas é permitir ao estado calcular o índice de participação dos municípios, sobre a arrecadação do ICMS, e posteriormente, repassar a receita aos cofres municipais, de acordo com a legislação vigente. Afinal de contas, a receita corrente tributária da prefeitura, na atual conjuntura, está numa trajetória de queda, e por sua vez, demandará uma atenção especial, no que diz respeito, a sua recuperação.  

Agora, no médio e no longo prazo, isto é, a partir do segundo ano da gestão, considerando, que os remédios ortodoxos ministrados ao combalido paciente, foram bem sucedidos. A saída passará naturalmente pela retomada dos investimentos públicos nas obras inacabadas e na construção de outras, fomentando, assim, o setor da construção civil da nossa cidade,  detentor de imenso potencial de geração de empregos e rendas. E, no aspecto da assistência social, reativar urgentemente, os programas sociais de renda mínima ao cidadão, responsável por aquecer a demanda agregada do comércio local.

Por fim, resta doravante, a torcida para fazermos uma boa escolha de candidato a prefeito e de vereadores, tanto no primeiro turno das eleições municipais, no dia da Proclamação da República, em 15 de novembro e o segundo turno no dia 29 de novembro. E viva a nossa cidade!

 

José Alves de Azevedo Neto

Economista



Artigo publicado no Portal URURAU, no domingo dia 23 de agosto de 2020.

terça-feira, 25 de agosto de 2020

Campos dos Goytacazes (RJ) no IDEB de 2017 ficou entre os dez piores municípios

 


IDEB de 2017 dos 10 melhores e piores municípios colocados no ranking com mais de 100 mil habitantes - Região Sul e Sudeste



segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Construção civil de São João da Barra em julho de 2020 abriu menos vagas de emprego quando comparado ao mesmo período do ano passado

 

Saldo líquido (SL) = contratações - demissões do município de São João da Barra - julho de 2020/2019 - segundo o CAGED



O município de São João da Barra, sede do Porto do Açu, de acordo com o último CAGED, no mês de julho de 2020, contratou 340 e demitiu 190 trabalhadores com a carteira assinada, resultando, assim, em um saldo líquido positivo no período de 150 empregos a mais.

O segmento econômico que apresentou melhor desempenho foi o da construção civil, tanto em julho de 2020, como também em julho de 2019, conforme se encontra registrado no gráfico. Em julho de 2020 o aludido setor, contabilizou o saldo líquido de 172 vagas e em 2019 o saldo ficou 659 empregos a mais.

Demonstrando, através desses números, que o mercado de trabalho no ano passado estava mais aquecido, do que neste ano. Em razão, obviamente, das obras da construção civil, em andamento no porto. Pois, sem elas, a economia sanjoanense, não teria força suficiente, para gerar mais empregos. Nem neste ano e nem no ano passado, considerando o período analisado aqui. É isso aí.

 

 

 

Por Alcimar das Chagas Ribeiro

 

Setor agropecuário reduz impacto negativo do emprego na região Norte Fluminense em julho

A região Norte Fluminense eliminou 382 empregos em julho, piorando o resultado em relação a junho. Macaé eliminou 640 vagas e São Francisco de Itabapoana eliminou 386 vagas, já desacelerando a safra de cana-de-açúcar. Campos dos Goytacazes gerou 456 vagas e São João da Barra gerou 150 vagas no mês.

No acumulado de janeiro a julho foram eliminadas 12.427 vagas na região. Macaé eliminou 11.323 vagas, São João da Barra eliminou 1.295 vagas e Campos eliminou 1.048 vagas no período. São Francisco de Itabapoana se destacou gerando 1.220 vagas no período.

Setorialmente, o destaque negativo ficou com o setor de serviços que eliminou 4.905 vagas (sendo 4.855 em Macaé e 116 vagas em São João da Barra) e gerou 66 novas vagas em Campos. O setor de construção civil eliminou 4.102 vagas no período, sendo 2.651 vagas em Macaé, 1.141 vagas em São João da Barra e 310 vagas em Campos.

A industria de transformação eliminou 3.014 vagas, sendo 2.834 vagas em Macaé, 162 vagas em Campos e 17 vagas em São João da Barra. O comércio eliminou 2.317 vagas, sendo 1.323 vagas em Campos, 974 vagas em Macaé e 20 vagas em São João da Barra.

O estado do Rio de Janeiro eliminou 193.925 vagas de emprego no período de janeiro a julho, enquanto o país gerou 131.010 novas vagas de emprego no mesmo período.

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Parabéns a UENF!

 

 

Após uma intensa luta de mobilização social, conseguiu-se votar na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), em 1990, a lei de criação da tão sonhada Universidade do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), pela população do município de Campos dos Goytacazes (RJ).  Posteriormente, tal diploma legal, foi sancionado pelo então governador Moreira Franco, no dia 8/11/1990.     

Em razão da eleição do novo governador Leonel Brizola, empossado em 1991, os rumos do projeto da UENF, assumiu novos contornos. No ensejo, o ilustre chefe do Pode Executivo Estadual, incumbiu, o professor Darcy Ribeiro, da nobre tarefa do processo de implantação. E, o nomeou, o primeiro reitor da instituição.

A partir desse momento histórico, o professor Darcy Ribeiro, um homem de extrema sensibilidade social, um verdadeiro humanista. Disse que criaria uma instituição de ensino e pesquisa do terceiro milênio, muito além do seu tempo, onde a sua maior missão, residiria em oferecer oportunidades ao filho do trabalhador, de cursar uma universidade pública, de alta qualidade.

Com isso, saiu do papel a Universidade do Norte Fluminense (UENF), que espelha nos tempos atuais, a materialização do sonho do povo campista, aliado aos desejos do professor Darcy. No instante em que abraça os filhos das famílias pobres do Norte Fluminense e Noroeste, e também, de outros estados, que não reúnem condições financeiras, para pagar o curso superior numa instituição privada.

E, como integrante do corpo técnico dá UENF e professor há 25 anos de universidade privada, sou testemunha ocular, dos benefícios transformadores que a educação pública de qualidade, opera na vida dos alunos. Por ser, um ambiente de respeito à diversidade de gênero, de cor, de credo e de  ideias.

É por essas e outras razões, que no dia de hoje, parabenizo a nossa UENF, presente, também, em Macaé, em Itaocara, pelos seus 27 anos de existência, mudando a vidas das pessoas. E, devido a sua grandeza, incorporou ao seu patrimônio o Colégio Agrícola, instituição sexagenária da nossa cidade, ameaçada de fechar pelo governo estadual que, antecedeu ao atual. Então, viva a nossa UENF!

 

José Alves de Azevedo Neto

Economista

 


 Artigo publicado no Portal Ururau no domingo dia 16 de agosto.


Mercado de trabalho da economia de Campos encerrou o mês de julho de 2020 gerando a mais quase quatrocentos e sessenta empregos. Parabéns!

 

Saldo líquido (SL) = contratações - demissões  do município de Campos dos Goytacazes (RJ) segundo o CAGED de julho de 2020/2019



Os números da empregabilidade do CAGED de julho de 2020, publicados agora, vieram positivos para o município de Campos dos Goytacazes (RJ). O quantitativo de trabalhadores contratados chegou ao patamar de 1.560 e os de demitidos a 1.104, resultando com isso, num saldo líquido positivo de 456 empregos a mais.

O segmento econômico que mais gerou empregos e contribuiu para o bom desempenho do saldo líquido total do mês de julho, foi o de prestação de serviços (academias, clínicas, hotéis e outros), juntamente, com o setor de comércio, cujo número de empregos formais positivos chegou ao patamar de 51 vagas.

Enquanto, neste mesmo período do ano passado, o mercado de trabalho da economia campista, já havia perdido 404 empregos com a carteira assinada, contratando 1.981 e demitindo 2.385 trabalhadores.

Diante desse cenário positivo do mercado de trabalho da economia local, pelo segundo mês consecutivo, em meio a uma recessão econômica. Só resta doravante comemorar esse grande resultado. Parabéns ao setor produtivo de Campos!  

 


terça-feira, 18 de agosto de 2020

Macaé arrecadou mais de cem milhões de ISS no primeiro bimestre de 2020

 


ISS dos municípios de Campos, de Macaé, de São João da Barra e de Rio das Ostras - janeiro e fevereiro de 2020


O gráfico traz a arrecadação de janeiro e de fevereiro de 2020 do ISS dos municípios de Campos, de Macaé, de São João da Barra e de Rio das Ostras.

Dentre os quatro municípios a maior arrecadação de ISS é de Macaé. Por conta, das empresas prestadoras de serviços a Petrobrás.

Fonte: TCE/RJ


São João da Barra possui o menor IPTU da região no primeiro bimestre de 2020

 


IPTU dos municípios de Campos, de Macaé, de São João da Barra e de Rio das Ostras - Janeiro e Fevereiro de 2020 

   


O gráfico traz a arrecadação de janeiro e de fevereiro de 2020 do IPTU dos municípios de Campos, de Macaé, de São João da Barra e de Rio das Ostras.

Dentre os quatro municípios o menor IPTU é o de São João da Barra.

Fonte: TCE/RJ


segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Por Alcimar das Chagas Ribeiro

 

No porto de Itaguaí a movimentação de minério representou 97% do total exportado em julho

São João da Barra exportou US$70,08 milhões em julho, acumulado um valor exportado de US$332,55 no acumulado do ano. Esse valor é menor 20,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Do total exportado esse ano, a parcela correspondente a 77% foi equivalente a negócios com óleos brutos de petróleo e 20% correspondentes a negócios com tubos flexíveis.

Já Itaguaí exportou US$220,58 milhões, acumulando US$972,29 milhões no ano. O valor exportado no ano pelo município foi menor 17,1% em relação ao ano passado. Desse total o valor correspondente a 97% foi relativo a negócios com minério de ferro.

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Os primeiros números da execução orçamentária de janeiro e de fevereiro de 2020 do último ano do governo Rafael Diniz já demonstram um encolhimento da receita total em relação ao mesmo período do ano passado

 

Relatório da Execução Orçamentária da prefeitura do município de Campos dos Goytacazes (RJ) de janeiro e fevereiro de 2019 e de 2020 - em valores nominais - (R$ - em milhões)



De acordo com o Relatório de Execução Orçamentária da Prefeitura Municipal de Campos, de janeiro e de fevereiro de 2019 e de 2020.

Verifica-se que, a prefeitura arrecadou no primeiro bimestre de 2019 o valor de R$ 357,525 milhões e em 2020 o numerário de R$ 298,132 milhões.   

Ela pagou de folha e encargos em janeiro e fevereiro de 2019 o quantitativo financeiro de R$ 163,187 milhões e em 2020 o total de R$ 100,279 milhões. 

De dívida, a amortização e juros em 2019 foram R$ 6,363 milhões e em 2020 o montante de R$ 11,330 milhões.

Agora, em relação ao custeio da máquina (custo fixo (CF) e custo variável (CV)), o gasto no primeiro bimestre de 2019 foi de R$ 116,007 milhões e em 2020 de R$ 76,692 milhões.

E, de investimentos, em janeiro e fevereiro de 2019 foram R$ 2,653 milhões e em 2020, apenas, o valor de R$ 859,562 mil.

Diante desse pequeno retrato da execução orçamentária do município de Campos, no que tange ao primeiro bimestre do ano de 2019 e de 2020. Pode-se, dizer que, os números bimestrais de 2020, estão num patamar, abaixo do volume do executado no ano de 2019, exceto o pagamento da dívida. Em virtude, obviamente, do encolhimento da receita total arrecada neste ano, conforme está registrado no gráfico. Essa é a dura realidade dos números da nossa prefeitura, numa conjuntura de recessão econômica e pandemia.  Vamos aguardar doravante os próximos relatórios.  

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Receita própria x Royalties e participação especial dos governos Rosinha x Rafael Diniz

 

Receita própria x Royalties e participação especial em valores reais pelo INPC até o mês de fevereiro de 2020 - Três primeiros anos dos governos Rosinha e de Rafael Diniz 



O gráfico mostra a comparação da arrecadação dos três primeiros anos do governo Rosinha, em relação aos três primeiros anos da gestão Rafael Diniz, no que tange, ao ISS, ao IPTU e aos Royalties e a participação especial. Em valores atualizados pelo INPC, até o mês de fevereiro de 2020.

No que diz respeito ao ISS, o segundo e o terceiro ano, ou seja, o exercício fiscal de 2010 e de 2011, da prefeita Rosinha, apresentaram volumes de arrecadação superiores, quando comparado ao ano de 2018 e ao ano de 2019 da gestão Rafael Diniz.

Agora, no que diz respeito ao IPTU, o governo Rafael Diniz, nos seus três primeiros anos, apresentou uma desenvoltura melhor do que os três primeiros períodos da prefeita Rosinha, conforme se encontra, registrado no gráfico acima.

E, quando se coteja, os repasses dos royalties e da participação especial, pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), a prefeitura de Campos, se observa que eles, no período da prefeita Rosinha, foram bem superiores aos recebidos pelo governo Diniz, em 2017, em 2018 e em 2019.

Diante desse contexto, pode-se afirmar que, o ciclo da abundância das rendas petrolíferas chegou ao seu fim, na atual conjuntura. Restando, apenas, a sociedade campista uma grande saudade, do seu passado de riquezas oriundas da extração do petróleo.  


Sessenta e quatro por cento dos fornecedores da Petrobrás são de outros países segundo Mauro Osório

 


É preocupante a situação das compras de bens e serviços da Petrobrás

 

O economista Mauro Osório da Universidade Federal do Rio de janeiro (UFRJ), na sua apresentação no Fórum de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro, intitulado de Geração de emprego e renda pós-covid, no dia 03/08/2020.

Mostrou uma pesquisa realizada por ele em 2017, considerando os contratos de dez milhões de reais da Petrobrás, com os seus fornecedores de bens e serviços, que corrrespondem a 93% do valor total contratado pela  aludida estatal.

Desses dez milhões, pasmem os senhores, o quantitativo de 64% dos fornecedores, são de aquisições de bens e serviços decorrentes das empresas localizadas no exterior, 20% é adquirido das instaladas no Rio de janeiro e 16% em demais estados brasileiros.

Como se vê, diante desse quadro, as rendas oriundas da exploração de petróleo na nossa região, estão gerando riquezas em outros rincões, sobretudo em outros países.

Com isso, chega-se a seguinte conclusão: realmente faz falta no Brasil, uma política industrial de conteúdo nacional. No sentido de ancorar a evasão absurda das divisas brasileiras, cujo poder de geração de emprego e renda ocorre na sua maior parte em outras nações. O que é lamentável.

 


terça-feira, 4 de agosto de 2020

ROYALTIES E PARTICIPAÇÃO ESPECIAL X RECEITA PRÓPRIA DOS PRIMEIROS TRÊS ANOS DO GOVERNO RAFAEL DINIZ


Receita dos Royalties e da Participação Especial x IPTU e ISS de 2017 a 2019 do governo Rafael Diniz segundo os dados do site do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE) - em valores reais pelo INPC 
 





O gráfico apresenta o comportamento da receita dos royalties e da participação especial, em relação à receita própria municipal (IPTU e ISS), em valores reais, pelo INPC até fevereiro de 2020, dos primeiros três anos do governo Rafael Diniz.

A fonte de receita royalties e a participação especial de 2019 comparado ao ano de 2017 teve uma queda no período de 9%. E, no mesmo período, a receita do IPTU cresceu em 40% e a do ISS reduziu em 11%.

Com isso, de acordo com os dados acima, a receita que exibiu o melhor desempenho no recorte de tempo analisado, foi a do IPTU. Já, a do ISS, vem sofrendo, os impactos negativos, do baixo crescimento econômico do país desde 2017, cujos impactos no ritmo da atividade econômica municipal, foram maiores. Devido à redução do fluxo de renda do petróleo, a partir do ano de 2014, com a queda do preço internacional do barril petróleo.


segunda-feira, 3 de agosto de 2020

COMÉRCIO DE CAMPOS PERDEU NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2020 QUASE MIL TREZENTOS E CINQUENTA EMPREGOS COM A CARTEIRA ASSINADA



MERCADO DE TRABALHO DO COMÉRCIO DA ECONOMIA DE CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ) - DE JANEIRO A JUNHO DE 2019 E DE 2020 - SEGUNDO O CAGED





O mercado de trabalho da atividade comercial do município de Campos dos Goytacazes (RJ), segundo o último CAGED, no primeiro semestre do ano de 2020 apresentou um saldo líquido negativo de 1.345 empregos com a carteira assinada. Com a admissão de 2.562 e a demissão de 3.907 trabalhadores.   

Já, no ano de 2019, neste mesmo período, o comércio da economia campista teve um desempenho melhor, se comparado ao deste ano.  Contratou 3.607 e demitiu 3.881 trabalhadores, restando, com isso, o quantitativo negativo de 274 empregos formais.

De acordo com o cenário acima, pode-se dizer que, o comércio campista, vem sofrendo muito com os efeitos da pandemia que assola na atual conjuntura o mundo e a economia brasileira. Inclusive, é o segmento econômico que mais eliminou vagas de emprego, no primeiro semestre de 2020. É uma triste realidade para a economia local.