sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Cresce o desemprego na economia de Campos no mês de novembro de 2018 comparado ao mês de novembro do ano de 2017. Infelizmente!


Saldo Líquido Total do Mercado de Trabalho de Novembro de 2081/2017 


fonte: CAGED

Segundo o CAGED de novembro do ano de 2018 a economia de Campos, no mês de novembro do ano de 2018, perdeu 1.532 vagas com a carteira assinada. Neste mesmo recorte de tempo, ou seja, em novembro de 2017, as perdas totalizaram 171 vagas. Reflexos ainda das demissões da economia canavieira.    

Mercado de trabalho de Campos no mês de novembro do ano de 2018, perdeu 1.532 empregos com a carteira assinada às vésperas do Natal, segundo o CAGED




Saldo líquido do Mercado de Trabalho do Mês de Novembro de 2018/2017

fonte: CAGED

Segundo a publicação da pesquisa sobre o mercado de trabalho da economia de Campos realizada pelo CAGED, do mês de novembro do ano de 2018, comparado ao mesmo período do ano de 2017. O saldo líquido total do mês de novembro de 2018 ficou em menos 1.532 empregos formais, enquanto em novembro de 2017, este número atingiu a destruição de 171 vagas.  Os números negativos de 2018 refletem, ainda, as demissões por parte do encerramento da safra do setor sucroalcooleiro, cujo final neste ano, ocorreu mais tarde.

Os segmentos econômicos que perderam postos de trabalho em 2018, foram o da indústria de transformação com menos 467 vagas, o da construção civil com menos 68 vagas e a agropecuária com menos 1.110 vagas. Agora, em novembro do ano de 2017, a indústria de transformação fechou 11 vagas, a construção civil eliminou 110 vagas e o segmento de prestação de serviços ficou sem 159 empregos formais.

Por fim, importa registrar que, apenas, no mês de novembro do ano de 2018, se somarmos os empregos perdidos da indústria de transformação que está ligada a parte fabril das usinas, aos empregos da agropecuária, o agronegócio de Campos, perdeu 1.577 empregos formais. Infelizmente.   


quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Por Alcimar das Chagas Ribeiro




Campos dos Goytacazes perdeu a capacidade de investimento

A análise da gestão orçamentária nos últimos dois anos em Campos dos Goytacazes, não deixa dúvidas de que o município perdeu a capacidade de investimento. A primeira argumentação é porque a queda do preço de petróleo em 2014 e a gestão temerosa do governo anterior deixou sequelas profundas. Me parece que não é bem assim. Realmente a receita de royalties despencou 51,33% em 2015, com base em 2014. Podemos observar no gráfico uma redução do investimento nesse ano e recuperação e 2016, ano de forte crise e queda de mais 53,36% nas receitas de royalties em relação a 2015. Nos anos de 2017 e 2018 (até outubro) as receitas de royalties evoluíram em relação a 2016, mesmo não alcançando o patamar de 2014.
A questão é que o governo atual não conseguiu reduzir as despesas de custeio, mantendo-as no mesmo nível do governo anterior. Nesse caso, o sacrifício foi para o investimento que é a rubrica mais importante, já que garante infra estrutura social e econômica. Também não foi identificado nenhuma politica de médio e longo prazo em beneficio da economia local. O discurso sobre a agricultura não obterá sucesso, pois faltam disgnósticos mais qualificados, assim como, as discussões sobre apoio financeiro a pequenos negócios também são frágeis, já que estão concentradas em um contexto restrito. A visão do desenvolvimento endógeno exige o reconhecimento de certos fundamentos em um contexto amplo e uma visão sistêmica.
O médio prazo é complexo, já que as receitas de royalties não atingirão o patamar anterior a crise e, a ausência de programas efetivos de mudanças, inicializará o governo atual.

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Queda do PIB de Campos de 2016 em quase cinquenta porcento, confirma, apenas, a dependência da economia municipal das rendas petrolíferas





Queda de quase 50 % no PIB de 2016 do município de Campos dos Goytacazes (RJ)




Com base na análise do professor Alcimar das Chagas Ribeiro, no seu site Coneflu, relativa aos números do produto interno bruto (PIB) dos municípios produtores e não produtores de petróleo da região, publicado recentemente pelo IBGE.

Pode-se, dizer especificamente, no que tange ao município de Campos, que a queda do PIB municipal de 2016, representou quase cinquenta por cento, quando comparado ao ano de 2014. Ano em que o preço do barril do petróleo, a partir do mês de setembro de 2014, inicia a sua trajetória de queda abaixo do preço de US$ 100 dólares.

Tal movimento confirma, apenas, o que já se havia discutido exaustivamente, nas universidades privadas e públicas, da região, que a partir da conjuntura de redução do preço do barril do petróleo, o PIB de Campos, certamente, sofreria impacto negativo no seu resultado, em razão da descontaminação por parte das rendas do petróleo agregado pelo IBGE, no que se refere ao segmento da indústria. Este fato deixa claro, que a economia de Campos constitui-se, simplesmente, numa economia rentista, ao contrário da economia macaense, que é verdadeiramente a economia do petróleo da região.

As rendas expressivas recebidas pelo município de Campos, no período circunscrito de 1999 a 2014, deixaram certamente de ser convertidas, numa base econômica que pudesse fortalecer a economia real municipal, dentro da perspectiva do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FUNDECAM), para exatamente, a partir do momento, em que o petróleo perdesse fôlego ou escasseasse, a economia do município teria sustentabilidade, através da diversificação da atividade econômica local.

Infelizmente, os gestores públicos que passaram pela prefeitura no período salientado acima, interpretaram de forma diferente, a realidade econômica. Por conta disto e de outras questões inerentes ao processo de desenvolvimento econômico, o município de Campos, vem sofrendo com o seu esvaziamento econômico, responsável pelo alto desemprego de mão de obra e queda da renda agregada. Uma história que jamais será esquecida pela população campista de boa memória.  




Por Alcimar das Chagas Ribeiro



PIB se desmancha na região Norte Fluminense
O IBGE divulgou o Produto Interno Bruto (PIB) municipal de 2016. Analisando os municípios da região Norte Fluminense, podemos confirmar que, como indicador de riqueza, o mesmo não é apropriado para entender a dinâmica econômica, especialmente, dos municípios produtores de petróleo. Na tabela acima, separamos os nove municípios da região em dois grupos: os produtores e os não produtores de petróleo. O primeiro ponto é a dimensão do valor, no primeiro grupo eles são contaminados pela atividade petrolífera que  não tem nenhuma relação com o sistema produtivo local, com exceção de Macaé, que é sede da estrutura empresarial voltada para o setor. No segundo grupo os valores são mais realísticos, por retratar a real movimentação das atividades tradicionais do sistema interno, por isso são extremamente menores.
Uma outra questão é a queda acentuada do PIB nos municípios produtores, em função da crise de 2014 no setor. A retração da atividade com os problemas de corrupção da Petrobras e da queda acentuada no preço do barril de petróleo, gerou um recuo do PIB em Campos de 41,01% em 2015 em relação a 2014 e uma queda de 49,49% em 2016 com relação a 2015. Nesses dois anos o país experimentou uma forte recessão. Os outros municípios (Carapebus, Quissama e São João da Barra) também tiveram fortes quedas.  Observem que as menores taxas de retração ficaram em Macaé. Poderíamos dizer que Macaé sofreu menos? Não, apesar da menor taxa de declínio, o município foi o que mais sofreu, exatamente, por sediar toda a estrutura que se desmanchou com a crise.
Já nos municípios não produtores, observamos uma evolução positiva em Cardoso Moreira em 2016 comparado com 2014, os resultados também são satisfatórios em Conceição de Macabu que cresceu 11,46% em 2015 e 9,68% em 2016.  São Francisco de Itabapoana, basicamente manteve a mesma estrutura, enquanto São Fidélis cresceu nos dois anos depois da crise de 2014.
Como última observação, São João da Barra foi atropelado pelo crise do petróleo em 2014, mas iniciou nesse mesmo ano a fase de operação do porto do Açu. Segundo os números, essa fase tão esperada não conseguiu reverter a situação do município que declinou o seu PIB em 17,13% em 2015 e potencializou a queda para 46,92% em 2016 com relação a 2015.  Difícil!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Da previsão orçamentária de R$ 130,929 milhões para o ano de 2018, o Governo Diniz, investiu de janeiro a outubro de 2018, apenas, R$ 16,365 milhões ou 12,5% do valor previsto. Para que este orçamento tão alto?





Folha de Pessoal X Investimentos da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes

fonte: PMCG

Os gastos da Prefeitura Municipal de Campos, com a sua folha de pagamento de janeiro a outubro do ano de 2018, atingiu o valor de R$ 808,851 milhões, sem o valor relativo da parcela do décimo terceiro de 2018, cujo pagamento, ocorreu no dia trinta de novembro. Todavia, importa salientar, neste quantitativo financeiro encontra-se a parcela do décimo terceiro, referente à última parcela do ano de 2017, pago em fevereiro de 2018. Já a folha de pessoal do ano de 2017, chegou ao valor de 727,807 milhões, em dez meses, também, sem o valor do décimo terceiro, que o Governo Diniz, começou a pagá-lo em dezembro de 2017. O crescimento da folha de 2018 em relação ao ano de 2017 foi de 11,14%.

Agora, no que tange a despesa de capital, especificamente os investimentos, de janeiro a outubro do ano de 2018, atingiu o valor de R$ 16,365 milhões, enquanto neste mesmo período de 2017, os aportes financeiros na rubrica investimento se restringiram, apenas, ao quantitativo de R$ 1,528 milhões.

Pode-se afirmar dentro deste contexto que, os investimentos por parte do poder público municipal, ainda continuam muito baixo, a despeito da previsão da curva de investimentos do orçamento do ano de 2018 está em R$ 130,929 milhões, o gestor municipal atual conseguiu investir, somente, 12,50%. Para que este orçamento tão alto?     

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

No ano de 2018 de janeiro a outubro a arrecadação da prefeitura de Campos melhora em relação a janeiro a outubro do ano de 2017. Que bom.



Arrecadação da Prefeitura Municipal de Campos de Janeiro a Outubro de 2018/2017



fonte: PMCG

O gráfico e a tabela trazem a arrecadação realizada pela Prefeitura Municipal de Campos, de janeiro a outubro de 2018, comparado ao mesmo período do ano de 2017.

Como se verifica, o IPTU cresceu em 2018 8,64%. O ISS aumentou a sua arrecadação em 4,74%. O ITBI elevou o quantitativo arrecadado em 17,85%. O IPVA apresentou queda de 2,86%. O ICMS cresceu no período analisado 10,49%. E o FPM (Fundo de Participação dos Municípios) teve a sua arrecadação majorada em 5,49%.

Por fim, importa salientar, a arrecadação dos dez meses de outubro do ano de 2018, ficou acima dos valores arrecadados neste mesmo recorte de tempo do ano de 2017. Apenas, o IPVA, apresentou queda de arrecadação. Que bom.   



sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Por Alcimar das Chagas Ribeiro



São João da Barra sofre queda de 34,19% nas exportações esse ano

A receita acumulada de exportação em São João da Barra atingiu US$292,7 milhões em novembro, equivalente 0,9% da exportação total do estado. Na comparação com a movimentação do mesmo período do ano passado, foi contabilizado uma queda de 34,19% em 2018. A exportação está concentrada em tubos flexíveis, que representa 99% do total exportado, tendo como principal destino a Holanda.
Já Itaguaí movimentou US$1.267,78 milhões de exportação no mesmo período, representando 4,1% do volume exportado pelo estado. Desse total 79% são equivalentes a minério de ferro, com destino de 25% para China; 27% para Portugal; 9,3% para o Japão; 6,9% para os Estados Unidos e 6,5% para Barein.
A movimentação de exportação em São João da Barra no período de janeiro novembro desse ano, representou 23,09% do volume movimentado em Itaguaí,

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Em dez meses de execução orçamentário do ano de 2018 em relação ao mesmo período de 2017, o Governo Diniz, reduziu os gastos em 34,19% na Assistência Social e aumentou em 240,35% os gastos na Comunicação Social




Execução Orçamentária de Janeiro a Outubro do Ano de 2018/2017 da Prefeitura Municipal de Campos


Fonte: PMCG

De acordo com o Balanço de Execução Orçamentária da Prefeitura Municipal de Campos, de janeiro a outubro do ano de 2018, comparado ao mesmo período do ano de 2017, os gastos realizados efetivamente pelo Governo Rafael Diniz, nas principais áreas representadas, no gráfico e na tabela, foram os seguintes.

No ano de 2018, o governo gastou na Saúde R$ 612,488 milhões, contra o valor de R$ 570,853 milhões no ano de 2017. Os gastos de janeiro a outubro aumentaram no ano de 2018, 7,29% em relação ao ano de 2017.

No setor da Educação, foram gastos de janeiro a outubro de 2018, o quantitativo financeiro de 255,524. Em 2017 os gastos atingiram o valor de 239,341 milhões. O aumento de 2018 em relação ao ano de 2017 foi de 6,76%.

Na Agricultura, segmento desprestigiado pelo governo municipal, em 2018 se gastou R$ 200,522 mil, enquanto, de janeiro a outubro do ano de 2017 se executou financeiramente do orçamento, apenas, R$ 66,00 mil.

Em relação a política social do governo, a cargo da Assistência Social. Os gastos sofreram significativa redução. No ano de 2018, os valores executados financeiramente, atingiram o patamar de R$ 28,052 milhões. No ano de 2017, este quantitativo ficou em R$ 42,624 milhões. Os recursos destinados pelo Governo Diniz, na área social de janeiro a outubro do ano de 2018, reduziram 34,19%.

O Poder Legislativo campista, aumentou os seus gastos em 2018 em relação ao ano de 2017 em 10,18%, conforme registrado no gráfico e na tabela. E a Comunicação Social, os gastos, também, se elevaram no exercício fiscal de 2018, em relação ao ano de 2017 em 240,35%.

Por fim, acima estão os valores referentes a execução financeira de dez meses do orçamento aprovado pela Câmara Municipal, para viger no ano fiscal de 2018.



Preço do barril de petróleo tipo Brent tem redução de quase trinta por cento, a partir de setembro do ano de 2018 até o mês de novembro




Preço do Barril de Petróleo Tipo Brent de 2014 a Novembro de 2018 

Fonte: investing.com


O preço do petróleo tipo brent, no mês de novembro de 2018, fechou em US$ 58,71. Como se observa, no gráfico e na tabela, ao longo do exercício financeiro do ano de 2018, cujo final já se aproxima, no mês de setembro, o barril de petróleo no mercado mundial teve a sua maior alta, ficando em US$ 82,72.

A partir deste mês, a curva de preço que estava no patamar acima de US$ 70,00, desde o mês de março de 2018, começa agora, a experimentar o seu declínio de 29,03%. Para desespero dos municípios, que ainda mantém a dependência dos royalties e das participações especiais, decorrentes do extrativismo do petróleo. Duro golpe.  

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

PIB da economia brasileira está em ritmo lento



        PIB do  terceiro trimestre de 2018 do Brasil ficou em 0,8%







O produto interno bruto do Brasil (PIB), do terceiro trimestre de 2018 cresceu apenas 0,8%.

Puxado, pelo desempenho positivo da agricultura  de 0,7%. Tal índice sofreu impacto de 25% por conta do crescimento da lavoura cafeeira e de algodão, no período.

A indústria de transformação também ficou positiva em 0,4%, o responsável por este bom resultado, foi o aumento da fabricação de veículos.

O setor de serviços, manteve-se na trajetória de crescimento positivo. Encerrou o trimestre com o índice de 0,3%, alavancado pelos segmentos de transporte, armazenagem e correios que subiram conjuntamente, 2,6%.

A variável consumo, que representa 64% do PIB, teve uma tímida melhora, impulsionada pelo embora ainda claudicante, indicadores de emprego e renda.

Os investimentos tiveram variação de 6,6%, as exportações do país cresceram 6,7%, impulsionadas pela reação das vendas de veículos e as importações, a variação no crescimento chegou a 10,2%.

Com isso pode-se afirmar que, o PIB da economia nacional,  patina,  no que tange a retomada do crescimento econômico. O futuro governo que será empossado em janeiro, terá grandes desafios na esfera econômica. Vamos aguardar!

Desprestigiada no governo Rafael Diniz, a Agricultura teve gastos de apenas R$ 200 mil de janeiro a outubro do ano de 2018, enquanto na mídia local foram gastos R$ 2,493 milhões no mesmo período



Gastos na Comunicação Social x Gastos na Agricultura de janeiro a outubro de 2018/2017

Fonte: PMCG

De acordo com o Balanço da Execução Orçamentária da Prefeitura Municipal de Campos, publicado hoje no Diário Oficial do Município. O governo Rafael Diniz, continua na trajetória da inversão de prioridades, quando o assunto  refere-se aos gastos públicos.

Como se verifica na tabela e no gráfico, a Superintendência de Comunicação Social, teve um aporte efetivo de recursos financeiros da ordem de R$ 2,493 milhões, no período de janeiro a outubro do ano de 2018, enquanto neste mesmo recorte de tempo, o governo aportou no relevante segmento da Agricultura, apenas, o quantitativo financeiro de R$ 200 mil.

Dentro deste contexto, importa salientar que, a Comunicação Social gastou neste ano 240,35% a mais, se comparado a janeiro a outubro de 2017, cujo gasto na mídia local, totalizou R$ 732,520 mil.

Por fim, pode-se dizer que, em face destes números, o governo municipal anda extremamente preocupado em investir na sua imagem, em detrimento do setor da agricultura, responsável pela geração de renda e empregos na economia local.      

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Segmento da construção civil de São João da Barra, mantém o seu ritmo de contratações de mãos de obra, segundo o último CAGED



Mercado de Trabalho da Economia Sanjoanense 




O município vizinho de São João da Barra, de acordo com os dados publicados no último CAGED, do mês de outubro de 2018 comparado ao mesmo período de 2017, encerrou o mês com o saldo líquido positivo de 176 empregos com a carteira assinada, contra o saldo líquido negativo do mês de outubro do ano de 2017, de 86 vagas a menos.

Tal movimentação positiva no mercado de trabalho da economia sanjoanense, deve-se as contratações do segmento da construção civil, por conta das obras civis da Termoelétrica, do Porto do Açu, que apenas no mês de outubro de 2018, conforme o registro no gráfico, abriu 126 postos de trabalho. Neste mesmo período do ano passado, este segmento havia perdido 40 empregos formais.

Além do setor da construção civil, o segmento de prestação de serviços, elevou também as suas contratações. Como a guisa de exemplo, no mês de outubro de 2018 foram 55 vagas abertas e no mês de outubro do ano de 2017, o total de empregos destruídos atingiu o patamar de 118 vagas. Este setor, pode-se afirmar que, encontra-se intimamente ligado as atividades portuárias do Açu.

Diante deste cenário de empregabilidade positiva do município vizinho, resta-nos dizer que, os ventos sopram favoráveis a economia local, devido, obviamente, ao incremento dos investimentos, das empresas privadas instaladas na retroárea do porto.          

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Em menos de um mês o barril do petróleo tem queda de quase 20%, justamente, agora, que os prefeitos da Bacia Petrolífera de Campos, se preparam para pagar o décimo terceiro dos servidores




Preço do Barril do Petróleo Tipo Brent

Fonte: investing.com


O excesso de oferta de petróleo no mercado mundial, conjugado a diminuição do ritmo de atividade econômica das grandes economias do mundo, como a guisa de exemplo, os Estados Unidos, cujo Banco Central já analisa a possibilidade de elevação da taxa básica de juros, a da  China e a do Japão, tem impactado negativamente, o preço do barril do petróleo.

De acordo com o gráfico, o valor desta relevante commodities teve queda de 19,29%, em menos de um mês, saiu do patamar de US$ 74,50 em 31/10/2018 e está atingindo no dia hoje, o preço de US$ 60,13.

Esta volatilidade do preço do petróleo, também preocupa os prefeitos da Bacia Petrolífera de Campos, que vislumbram a possibilidade real de queda da principal receita do orçamento, justamente, gora, em que os municípios se preparam para o pagamento do décimo terceiro dos servidores. Infelizmente.  

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Mercado de Trabalho do mês de outubro no Brasil, no estado do Rio de Janeiro e na região sofre pequeno desaquecimento





Saldo Líquido do Emprego no Brasil, no Estado do Rio de Janeiro e nos Municípios da Região  

Fonte: CAGED


O gráfico e tabela, trazem os dados do último CAGED de outubro de 2018, tanto da economia nacional, como na estadual e a dos municípios da Região Norte Fluminense e Lagos.

No nível nacional, no mês de outubro de 2018 foram contratados 57.733 trabalhadores com a carteira assinada. Em outubro de 2017, o saldo líquido ficou em 76.599 empregos. Há uma redução no quantitativo das contratações formais da economia do país.

No caso do estado do Rio de Janeiro, verifica-se a continuação da destruição de empregos, porém, numa quantidade inferior ao do   ano passado. Em outubro de 2018, o saldo líquido ficou em menos 847 trabalhadores e em 2017 em 3.861 vagas a menos no mercado de trabalho.

O município de Campos, também, ficou com o seu saldo líquido negativo no mês de outubro. Perdeu 787 empregos em 2018 e 2.065 em 2017.

Agora, no que tange a economia macaense, o cenário encontra-se negativo, tanto em outubro de 2018, como em outubro de 2017. Foram eliminados 606 postos de trabalho em 2018 e 323 em 2017.

O município de Rio das Ostras gerou 99 empregos no mês de outubro de 2018, já no mês de outubro do ano de 2017 o saldo ficou negativo em 39 vagas.

O município de São João da Barra, ficou com o seu saldo líquido positivo em 176 empregos formais, no mês de outubro do ano 2018, neste mesmo período do ano de 2017, o saldo era negativo em 86 trabalhadores.

Por fim, pode-se dizer de acordo com os números do CAGED, que no mês de outubro de 2018, os municípios da região que geraram empregos a mais foram Rio das Ostras e São João da Barra, alinhados ao saldo positivo da economia nacional, cujos números ficaram positivos, numa proporção menor do que ao mesmo período do ano passado.     

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Reversão da curva da empregabilidade da economia de Campos de janeiro a outubro de 2018 comparado ao mesmo período do ano de 2017, demonstra sinais de recuperação econômica no município




Saldo Líquido Total de Janeiro a Outubro de 2018/2017

Fonte: CAGED


Ao se comparar os dados da pesquisa do CAGED, do mercado de trabalho de Campos, de janeiro a outubro do ano de 2018 em relação ao mesmo período do ano de 2017, constata-se que, ocorre reversão da curva da empregabilidade da economia de Campos. No ano de 2017, o mercado de trabalho campista destruiu 2.373 empregos, agora, de janeiro a outubro de 2018, foram gerados 2.479 vagas.

Realmente, de acordo com os dados acima pode-se afirmar que, a economia de Campos no acumulado do ano de 2018, entra numa trajetória de recuperação econômica. Bom sinal para todos nós.   


Números do saldo líquido total do mês de outubro de 2018/2017, revelam a clara dependência , ainda, da economia de Campos do setor sucroalcooleiro



Saldo Líquido Total do mês de outubro do ano de 2018/2017





Fonte: CAGED


Quando se compara o saldo líquido total do mês de outubro do ano de 2018, em relação ao saldo líquido total do mês de outubro do ano de 2017. Verifica-se que, há destruição de empregos nos dois períodos, em virtude da influência das demissões sazonais da safra do setor sucroalcooleiro.

Estes números do CAGED de outubro do ano de 2018/2017, revelam claramente a dependência da economia de Campos, ainda, em relação ao setor canavieiro.    

Economia de Campos perde em outubro de 2018, 787 vagas de trabalho e em outubro de 2017 os números ficaram negativos em 2.065 vagas. O cenário da empregabilidade no município melhorou!





                   Saldo Líquido do Emprego do Município de Campos- outubro de 2018/2017


Fonte: CAGED

O mercado de trabalho do município de Campos, no mês de outubro do ano de 2018 comparado ao mesmo período do ano de 2017, apresentou melhoras em relação aos seus números, segundo o CAGED, a despeito deles estarem negativos, por conta do encerramento da safra do setor sucroalcooleiro, cujo término ocorreu na segunda quinzena do mês de novembro. Com isso, o mês de outubro do ano de 2018, totalizou o saldo líquido de menos 787 postos de trabalho, enquanto em setembro de 2017, os números do mercado de trabalho da economia campista, já amargavam o quantitativo de menos 2.065 empregos formais.

Assim, de acordo com o gráfico e a tabela, os segmentos econômicos que contribuíram significativamente para a redução da geração de empregos no mês de outubro de 2018, foram a indústria de transformação com menos 151 empregos e a agropecuária com menos 806 vagas. Agora, por outro lado, os setores que terminaram o mês de outubro de 2018 com o saldo líquido positivo, estão a construção civil com 22 empregos a mais, o comércio com 59 e o setor de serviços, com mais 87 vagas.

No que tange a destruição de postos de trabalho   relativos ao ano de 2017, destacam-se a indústria de transformação com menos 235 vagas, o setor de serviços de utilidade pública (Enel e afins) exibindo menos 314 empregos, a construção civil com menos 81 vagas e o segmento de prestação de serviços, com menos 151 empregos. 

Por fim, importa salientar, dentro do cenário da empregabilidade analisada pelos números da pesquisa do último CAGED, pode-se afirmar que, a economia local, perdeu menos empregos no mês de outubro do ano de 2018 quando comparado ao mês de outubro de 2017. O que para o nosso município constitui uma boa notícia. Vamos aguardar a partir de agora, já que o ano de 2018 caminha para o final e até o dia vinte de dezembro, a folha do décimo terceiro salário das empresas,  como a do estado do Rio de Janeiro e a da prefeitura de Campos terão o poder de aquecer as vendas natalinas, com os seus reflexos positivos sobre a curva do emprego municipal do mês de novembro e de dezembro de 2018, para alegria de todos.



quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Governo Bolsonaro, o "museu de grandes novidades"!



Três ministérios para o DEM?







O futuro governo Jair Bolsonaro, tudo indica, obviamente, se nada mudar até a posse. Terá na condição de ministros três parlamentares do Democratas (DEM), como por exemplo, a pasta da Agricultura ficará entregue a deputada federal pelo estado do Mato Grosso, Tereza Cristina (DEM- MS), representante da bancada ruralista. Na pasta da Saúde, também, oriundo do Mato Grosso, o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), indicação da bancada parlamentar da Saúde e na condição de Chefe da Casa Civil o todo poderoso, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), do Rio Grande do Sul.

Para quem se elegeu empunhando a bandeira da ética e da moralidade pública, soa muito estranho a escolha destes deputados do DEM, partido que nos últimos anos esteve submerso em um dos maiores escândalos de corrupção já visto na República brasileira, o “Mensalão do DEM”.

Pior, ainda, sobre as condutas de tais deputados pairam acusações que precisam ser elucidadas, antes da posse do dia primeiro de janeiro de 2019.
Afinal de contas, o presidente legitimamente eleito Jair Messias Bolsonaro, se autointitulou na campanha como o representante da nova política. E por enquanto, o que se assiste neste pequeno período de tempo antes da posse, é o retorno das velhas oligarquias ao poder.

Caso se mantenha, o atual viés oligárquico de futuras nomeações o governo Bolsonaro, poderá representar para o país nos próximos quatro anos um “museu de grandes novidades”, como dizia o poeta Cazuza. Assim não dá.    

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

O Banco Central Bolsonariano será independente?



O que é autonomia do Banco Central?




Entrou na agenda econômica do futuro Governo Bolsonaro, a discussão sobre a independência do Banco Central, capitaneada pelo economista de estirpe liberal, o Doutor Paulo Guedes. Que nada mais é do que através de diploma legal, conceder a maior autoridade monetária do país, autonomia na implementação da gestão da política monetária, sem ingerência política, do Presidente da República.

O Banco Central, responsável pelo controle da inflação e estabelecimento das metas inflacionárias, agirá de forma independente na sua política de aumento e diminuição da taxa de juros SELIC, sem se preocupar com as conseqüências, seja de âmbito negativo ou positivo, no cenário político.

Assim, aquelas velhas práticas dos antigos governos que passaram pelo Planalto de obrigar o Banco Central, a emitir moeda com o propósito de financiar o déficit  das contas públicas, por conseguinte, alimentar e aumentar a espiral inflacionária, fica totalmente proibido.

Outro ponto que deve ser observado, o mandato do Presidente do Banco Central, via de regra, não coincidirá com o mandato do Presidente da República. È assim que ocorre o funcionamento nas maiores economias do mundo. Vamos aguardar para verificar o funcionamento do Banco Central, agora, na era Bolsonaro.



quinta-feira, 15 de novembro de 2018

De 2016 a outubro de 2018, o município de Maricá e o de Niterói, são as novas vedetes das rendas bilionárias do segmento do petróleo


Royalties e P. E. em  Valores Reais Corrigidos pelo INPC de 2016 a Outubro de 2018 - Municípios Produtores de Petróleo 

Fonte: inforoyalties-UCAM


A tabela traz os respectivos recebimentos de royalties e as participações especiais, relativos aos municípios produtores de petróleo, tanto da Bacia de Campos, como também, os novos recebedores destas rendas,  o município de Maricá e o de Niterói. No recorte de tempo entre o ano de 2016, quando no mercado mundial de petróleo o preço médio anual do barril estava cotado a US$ 46,00,  no ano de 2017 o preço médio estava em US$ 55,71 e em 2018, o preço médio desta relevante commodities  de janeiro a outubro, chegava a  cotação de US$ 74,13.

Assim como se vê, nos registros dos números da tabela, o município de Campos em três anos recebeu em valores reais o quantitativo de R$ 825, 316 milhões, Macaé R$ 415, 579 milhões, Rio das Ostras R$ 342, 510 milhões, São João da Barra R$ 206, 332 milhões, Maricá R$ 2, 008 bilhões e Niterói R$ 1, 720 bilhão.

Diante destes dados, pode-se afirmar que, os municípios acima, a despeito da crise do petróleo que eclodiu no ano de 2014, impactando negativamente os preços, continuam sendo beneficiados pela  indústria extrativista mineral, sobretudo, o município de Maricá e o de Niterói.  


sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Supremo Tribunal Federal na contra mão do Brasil!






Péssimo exemplo dado pelo Supremo Tribunal Federal






O aumento dos vencimentos dos Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), concedido pelo Senado Federal de 16%, representa uma falta de respeito profunda, a sociedade como um todo, sobretudo neste momento, em que o Brasil, vive submerso numa crise econômica e financeira.

São mais de doze milhões de brasileiros desempregados, sem contar aqueles trabalhadores que já perderam o ânimo de procurar emprego, os denominados pelo IBGE de desalentados.

O pior aspecto deste acinte contra a população, refere-se à elevação em cascata dos salários dos demais servidores públicos federais, inclusive os dos juízes estaduais. Numa conjuntura em que os estados amargam expressivo desequilíbrio das suas contas, que tudo indica, poderá se agravar caso, o Presidente da República, resolva sancionar esta medida estapafúrdia, cujos efeitos serão nefastos sobre o ajuste fiscal das contas da União e também dos estados.

Alegar que o orçamento do judiciário tem autonomia, no sentido de justificar esta aberração do ponto de vista financeiro e fiscal, simplesmente revela o cinismo por parte de algumas autoridades, compromissada apenas com os seus interesses pessoais.

Por outro lado, parece que os ilustres ministros da Corte Suprema esquecem, que a única fonte de recursos responsável pela remuneração dos régios salários do judiciário, advém simplesmente, dos impostos dos contribuintes, cuja carga tributária, atualmente, já atinge o patamar de 34% do PIB.

Com base no fato descrito acima, pode-se afirmar, a conta da perversidade das autoridades de Brasília, deverá recair mais uma vez sobre o andar de baixo da sociedade. Infelizmente.