SALDO LÍQUIDO DO EMPREGO POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA MÊS DE MARÇO - 2018/2017
sexta-feira, 27 de abril de 2018
quarta-feira, 25 de abril de 2018
MARÇO DE 2018 EMPREGABILIDADE MELHORA
SALDO LÍQUIDO DO MERCADO DE TRABALHO DE MARÇO DE 2018/2017
segunda-feira, 23 de abril de 2018
MENOR EFICIÊNCIA NA GESTÃO PÚBLICA SANJOANENSE SEGUNDO ECONOMISTA
SJB: maior receita e menor eficiência na gestão pública em 2017
O auge da crise do petróleo ocorreu em 2016, quando os investimentos no setor foram reduzidos fortemente e o preço do petróleo variou em torno de US$45 o barril. Esse valor, substancialmente, inferior a US$110 o barril praticado na primeira metade de 2014, período anterior a crise, afetou em cheio as receitas orçamentárias dos municípios produtores de petróleo da Bacia de Campos.
O ano seguinte de 2017 marcou o início da recuperação econômica e a recessão foi substituída por crescimento. O preço do petróleo avançou para uma média de US$60 o barril, recuperando boa parte das receitas orçamentárias dos mesmos municípios.
No caso específico de São João da Barra, município produtor de petróleo e sede do porto do Açu, o crescimento das receitas correntes atingiu 21,22% em 2017 com base no ano anterior e as transferências constitucionais (ICMS, FPM, Royalties, etc.) evoluíram 21,15% no mesmo período. Entretanto, contraditoriamente, a execução orçamentária do município neste ano foi menos eficiente em relação ao ano anterior. Os gastos com pessoal e encargos cresceram 14,13% (utilização das receitas correntes para aumento do custeio), enquanto os gastos em investimento (melhoria da infraestrutura econômica e social) foram reduzidos 79,66% em relação ao ano anterior. A execução orçamentária (receita orçamentária realizada R$309,6 milhões e despesas orçamentárias liquidadas R$261,0 milhões), gerou um superávit de 18,6% ou um valor equivalente a R$48,6 milhões não utilizado em benefício da população em 2017.
Uma informação adicional importante diz respeito a gestão das receitas próprias. As receitas tributárias caíram 3,11% em 2017 com base em 2016 e com toda a movimentação de navios no porto do Açu (centenas), o crescimento do ISS (Imposto sobre Serviços) cresceu somente 1,01% nesse ano. A receita de ISS somou R$43,1 milhões em 2017 e R$61,3 milhões em 2015. Resumo da ópera, como diz o meu amigo Vidigal: retração de 29,7% em 2017 com base em 2015. O que esses navios estão fazendo por aqui?
quarta-feira, 18 de abril de 2018
O MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BARRA ARRECADA MUITO POUCO DE IPTU
ARRECADAÇÃO DO IPTU EM VALORES CORRENTES DE 2017/2016
A
arrecadação do IPTU dos principais municípios pertencentes à Bacia Petrolífera
de Campos, no biênio de 2017/2016, como se observa no gráfico e na tabela teve
pouca alteração.
No
caso do município de Campos, a elevação desta relevante fonte de receita abandonada,
por muito tempo, aumentou 8,31% no exercício financeiro de 2017 em relação ao
ano de 2016. Considerando, todavia, o REFIS, dado pelo atual governo.
Em
relação ao município de Macaé, a arrecadação do IPTU também se eleva. No exercício
fiscal de 2017 a majoração foi de 9,19% comparado ao ano de 2016.
Ao
contrário de Campos e de Macaé, a receita do IPTU do município de Rio das
Ostras, sofre pequena retração no ano de 2017 em relação ao ano de 2016, de
1,48%.
No
que diz respeito à receita do IPTU de São João da Barra, ocorre melhora na sua
arrecadação no ano de 2017 de 12,44% em relação ao ano de 2016. Importa salientar,
o valor que consta na tabela e no gráfico no ano de 2017, refere-se, ao período
de janeiro a outubro de 2017. A prefeitura ainda não entregou ao TCE-RJ a sua
execução orçamentária.
A
despeito das arrecadações dos respectivos municípios analisados serem
consideradas pequenas, os atuais prefeitos ficam sem possibilidades de aumentá-las,
devido à conjuntura de crise econômico e financeira, tanto no país, como no estado,
cujos reflexos negativos são sentidos nos municípios. Em Campos, a guisa de
exemplo, a retração na construção civil e na atividade comercial é uma
realidade. Infelizmente.
quinta-feira, 12 de abril de 2018
SANTA RITA DO SAPUCAÍ PODE SER AQUI!
Lei
da Ciência, Tecnologia e da Inovação Municipal
A
lei da Ciência, Tecnologia e da Inovação, projeto de iniciativa do Poder
Executivo, aprovado pela Câmara Municipal de Campos, representa um passo
importante dado pelo prefeito Rafael Diniz, na direção do fomento do
desenvolvimento econômico do município.
O
município de Campos de ricas tradições históricas, sempre teve como força
motriz da sua economia, o extrativismo, seja o de índole vegetal como no caso
da agricultura canavieira, seja o de índole mineral como no caso da extração do
petróleo, cujas rendas decorrentes da exploração desta cobiçada commodities no
mercado internacional, irrigou o caixa da prefeitura, por muitos anos.
Infelizmente,
como tudo na vida possui o seu início e o seu fim. Em relação ao Ciclo do
Petróleo regional também não foi diferente. Vive-se, agora, mergulhado numa
conjuntura de retração dos repasses das rendas por parte da Agência Nacional do
Petróleo (ANP), em virtude da queda do preço do barril do ouro negro, a partir
do ano de 2015, jungido a baixa produtividade dos poços da Bacia de Campos,
considerados maduros, onde os reflexos negativos da escassez de recursos
financeiros recaem de forma dolorosa, sobre a população carente ainda
desprovida de políticas públicas eficazes, na área da saúde, da educação, do
transporte público e na política de assistência social, a despeito do alto
fluxo de renda do petróleo circulante, na economia local desde os idos de 1999.
Como
os tempos presentes são de carestia, acho que o grupo político que ora ocupa, a
prefeitura, encontrou uma alternativa viável, no longo prazo, no sentido de
iniciar a viabilização, da diversificação da economia local. Como conseqüência,
buscar a independência das rendas petrolíferas, ao tentar apoiar os projetos de
base tecnológica existentes no município.
No
passado, não tão distante, as associações empresariais, juntamente, com as
instituições de ensino e de pesquisas públicos e privados, se uniram e criaram
primeiramente a incubadora de empresas TECCAMPOS, depois, o Parque Tecnológico
do Norte Fluminense, no afã de abarcar as pesquisas produzidas nas Universidades,
transformando-as em bens e serviços de inovação. Só que para isso necessitavam-se
de recursos para financiar os projetos de tecnologia, um dos maiores gargalos.
Assim,
dentro desta perspectiva, nasce à lei municipal que via Fundo de Desenvolvimento
de Campos, promoverá concessão de créditos, através de linha especial de
financiamento, além de oferecer, bolsas aos alunos interessados pela área de
tecnologia.
Importa
salientar de acordo com o contexto acima, vive-se contemporaneamente, a era da
economia digital, da inteligência artificial. O fato de se transformar o
município de Campos, no Vale do Silício, localizado no estado americano da
Califórnia, cujo desenvolvimento se deu há mais de 60 anos, no início da década
de 50, nascedouro de empresas poderosas como a guisa de exemplo, o Facebook e o
Twitter, seria muita pretensão da nossa parte.
Todavia, transformar o nosso
município num referencial de alta tecnologia, como o existente, hoje, na
pequena cidade mineira de apenas 42.324 habitantes, Santa Rita do Sapucaí, conhecida como
"O Vale da Eletrônica", devido aos centros educacionais e empresas
dessa área situadas na cidade. Considero pura realidade, não apenas, uma
quimera irrealizável. Tendo em vista que existem na nossa cidade do ponto de
vista acadêmico e de pesquisas, também, instituições e profissionais de
excelência. Basta apenas ter vontade política para implementar os projetos. Foi
o que faltou nos últimos anos, em que o município de Campos nadou de braçadas
no oceano de dinheiro das rendas petrolíferas, morrendo em plena praia.
Eu acredito nesta possibilidade de desenvolver a região pela ótica da tecnologia sem esquecer as outras potencialidades econômicas. Vamos aguardar.
Eu acredito nesta possibilidade de desenvolver a região pela ótica da tecnologia sem esquecer as outras potencialidades econômicas. Vamos aguardar.
quarta-feira, 11 de abril de 2018
QUEDA NA ARRECADAÇÃO DO ISS REFLETE O CENÁRIO DE DESACELERAÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO NORTE FLUMINENSE
ISS EM VALORES CORRENTES DOS PRINCIPAIS MUNICÍPIOS DA BACIA PETROLÍFERA DE CAMPOS 2017/2016
sexta-feira, 6 de abril de 2018
ARRECADAÇÃO DOS ROYALTIES E DAS P.Es DE 2017 DE MARICÁ QUASE ULTRAPASSA A DE CAMPOS SOMADA A DE MACAÉ
O CAMINHO DA FORTUNA
2016
Acima
estão os registros dos recebimentos dos royalties e das participações especiais
dos principais municípios da Bacia Petrolífera de Campos, juntamente, com mais
dois importantes municípios, que a partir de agora, ostentam a posição de
maiores recebedores das rendas petrolíferas do Estado do Rio de Janeiro, em
razão de estarem no território de exploração da produção dos poços do petróleo
do tão propalado pré-sal. São eles: Niterói e Maricá. A idéia de se agregar os
dois municípios nesta análise tem como facilitar o entendimento dos dados, além
do mais, demonstrar, a sociedade de forma comparativa, o volume de rendas que ingressaram
nos cofres destas duas cidades prestigiadas pela natureza, nos dois últimos anos.
Assim
como se pode verificar na tabela, no exercício fiscal de 2016 o município de
Niterói, cuja população encontra-se em aproximadamente 500 mil habitantes,
recebeu de recursos do petróleo o valor de R$ 274, milhões. No ano de 2017 os repasses provenientes da
Agência Nacional do Petróleo (ANP), cresceram substancialmente o percentual de 156%,
atingiu por sua vez, o valor de R$ 702 milhões. Para o melhor esclarecimento, o
valor per capita saiu de R$ 550,00 em 2016 para R$ 1.407,00 em 2017.
Em
relação, ao município de Maricá, o volume de recursos decorrentes da extração
do petróleo, também, teve majoração significativa. No ano de 2016, recebeu R$ 354 milhões e em
2017 este valor chegou a R$ 802 milhões. A variação positiva foi de 128,49%. No
que se refere ao valor per capita, em 2016 chegou ao patamar de R$ 2.318,00 e em
2017 atingiu o numerário de R$ 5.296,00, isto é, considerando, a população de
153 mil habitantes.
Todavia,
ao se fazer uma rápida comparação dos valores financeiros recebidos pelo município
de Campos e o de Macaé, no ano de 2017 com os valores do município de Maricá. Percebe-se,
as rendas recebidas por Campos e Macaé, somada, chegaram ao valor de R$ 879 milhões
em 2017. Apenas Maricá, como se constatou na tabela, recebeu em um ano,
especificamente o de 2017, o valor de R$ 810 milhões, quase o total do quantitativo
recebido pelo município campista e o macaense, para uma população menor. Algo
impressionante.
Dentro
deste contexto, importa salientar como está sublinhado em vermelho na tabela, o
município de São João da Barra, a despeito de receber pouca renda do petróleo, ao
se comparar aos novos municípios ricos, a sua renda per capita, pode se afirmar
é alta, em virtude de ser um município de pequena densidade populacional.
Finalmente,
observa-se, dentro do cenário exposto, os municípios de Niterói e o de Maricá
constituem na atual conjuntura do estado e do país, no caminho da fortuna. Espera-se,
apenas, que os prefeitos não joguem pela janela do desperdício e da incúria o
bilhete premiado das rendas do petróleo, como ocorreu na região do Norte
Fluminense. O tempo vai dizer.
quinta-feira, 5 de abril de 2018
GOVERNO CARLA MACHADO X GOVERNO NECO
MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BARRA
FOLHA X INVESTIMENTOS-2017/2016-VALORES CORRENTES
JAN-OUT.
quarta-feira, 4 de abril de 2018
NO MÊS DE FEVEREIRO DE 2018 CAMPOS E SÃO JOÃO DA BARRA FECHAM VAGAS DE EMPREGOS
EVOLUÇÃO DO SALDO LÍQUIDO DO EMPREGO DO BRASIL, DO ESTADO DO RIO, DE CAMPOS, DE MACAÉ, DE RIO DAS OSTRAS E DE SÃO JOÃO DA BARRA